Se Importar com Alguém
No fim das contas, pouco vai importar o que os outros lhe fizeram.
Como você reagiu e o que aprendeu em cada situação que foi colocado é o que importa.
Esta é a verdadeira liberdade: amar a si mesmo o suficiente para não se importar com o que os outros pensam.
“Quando deixares de ser importante, entenderás que deverias se importar e lamentar, pois já não importa mais”.
Quando eu ficar bravo, aviso pra vocês. Porque não fico ? Pelo simples fato de não me importar, é perda de tempo ficar com raiva, não resolve nada e apenas trás mais guerras.
Quando soubemos o que realmente vale a pena na vida, deixaremos de nos importar com coisas insignificantes, ai veremos o verdadeiro valor da felicidade.
Hoje vivo a minha maneira
Sem me importar com a opinião alheia
Pois há maneira dos outros já vivi por muito tempo!
Se eu não fosse egoísta o suficiente para deixar de me importar, eu não teria conseguido suportar a dor de ser odiada por me amar.
Um dos momentos mais prazerosos da vida, é quando você relaxa, sendo o que você é, sem se importar com a presença alheia. Você sabe, tem a certeza absoluta que, o nosso Pai celestial nos guarda, vela por nós, e jamais dormita. Podemos ficar em paz, como o exemplo de uma manhosa gatinha dormindo, em qualquer lugar, sendo ela mesma, com o seu jeito ímpar, mui dengosa, cativante de ser; sem se privar, se conter, plenamente, vivendo, existindo...
Meu coração têm dúvidas e a minha alma chora sem se importar com o tamanho dos sentimentos que perdura pelo lado de fora!
"Sublime é o desejo de ser e querer fazer, sem se importar com os olhares alheios.
Ser feliz esta em nós! Não estará jamais numa plateia que aplaude ou atira pedras sem a menor noção se quer do que está assistindo."
Rê Pinheiro
Importar um sentido à vida.
Sempre houve uma busca incessante pelo sentido da vida. E atualmente essa busca se tornou um imperativo ético devido às implicações da pandemia da covid-19. Isolamento social, contaminação , escassez de remédios e comida, desemprego, endividamentos, mortes, violência intrafamiliar e outros agravantes afetaram pessoas, famílias, instituições. Os mais vulneráveis são os que mais sentiram e sentem os efeitos desastrosos dessa doença.
Mas, para quem quer dá um sentido à vida, Sartre pode iniciar o caminho. Para ele “Não importa aquilo que fizeram ‘comigo’, mas importa o que eu faço com aquilo que fizeram ‘comigo’.” Isso sim, importa. O termo importar quer dizer trazer algo de fora para dentro, ao contrário é exportar, que significa trazer o que está dentro para fora, expulsar.
É consenso entre os pensadores contratualistas que os seres humanos nascem livres e iguais com potencial para desenvolver capacidades. Desenvolve-se essas capacidades na convivência socioambiental, no espaço e no tempo. Capacidades de sorrir e gargalhar; capacidades de aprender linguagens e línguas, capacidades de sentir-se amado/a e amar, capacidades de a prender a fazer o bem... E Agostinho de Hipona, ao pensar a liberdade, cria o conceito de livre-arbítrio, ou seja, a capacidade de escolher. Com efeito, pode-se escolher o certo ao errado, escolher o justo ao injusto, escolher a verdade à mentira, escolher ser solidário ao egoísmo e a capacidade de escolher viver intensamente momentos de bem-estar e felicidade. Também pode ser o inverso, infelizmente.
Voltando as conseqüências da pandemia boa parte de nossos semelhantes estão vivendo e /ou sentindo um vazio existencial por sido desumanizado mais ainda neste período. As causas são diversas. Mas vou relatar uma experiência, anterior a pandemia, que pode ser orientadora para muitos.
Há uns dez, doze anos experimentei uma carga de sentimentos avassaladores de raiva, ressentimento, ódio. E isso me desumanizava a cada dia. Não gostava nem de pensar em quem me fez o mal porque consumia todo o meu tempo pensando em estratégias isoladas, ruins para neutralizar o indivíduo que me retirou o sentido de viver bem e feliz. Queria me livrar disso, mas não sabia como, foi então que lendo um bom livro, ouvi de Jesus o ensinamento “ Amai vossos inimigos e orai por quem vos perseguem. Mt 5,44.” Pra quem está creio de ódio, isso soa meio estranho.
Contudo, escutei! E acolhi! Fiz do ensinamento um mantra para interiorizá-lo.
Comecei a fazer a experiência orante de Jesus. Confesso que nos primeiros momentos chorava muito, soluçava, mas a continuidade da oração, cada vez mais sincera, foi me acalmando. Isso demandou tempo e muito exercício espiritual. Numa madrugada me ajoelhei e pedia a Deus que me ajudasse a exportar a raiva, os ressentimentos, o ódio para fora de mim, limpar meu coração e minha consciência desses sentimentos e pensamentos intensos e nocivos à minha liberdade, à minha dignidade, à minha alteridade. Custou, mas consegui. Consegui de verdade. Esta limpeza me permitiu iniciar o processo de importação do que me foi tirado: a minha beleza interior. O que compõe a minha beleza interior? Escuta, Liberdade, oração, alteridade, equilíbrio, harmonia, serenidade, paz, confiança, bondade, coragem, gratuidade, respeito, tolerância, temperança, compaixão, justiça... E tudo que considero ético e estético.
Não permiti, portanto, que fizesse de mim o que queriam, do jeito que queriam. Mas fiz com o que fizeram de mim uma luta. E não a fiz sozinho, nem isolado da sociedade. Sempre trabalhei na escola, tornei-me missionário, militante social, cuidei da minha família clã, li e me doei mais.
Foi assim que reconquistei a minha humanidade roubada. Restaurando a capacidade de amar; de amar desinteressado, a exemplo de Jesus.
Mas lembre-se: Isto não se faz sozinho.
Precisa-se pedir ajuda de quem realmente pode me ajudar. Urgente. Por que nada é mais necessário ao homem, à mulher do que querer e ser humanamente um ser humano repleto de belezas.
E cabe a mim decidir .. com o que me importar ..com o que sofrer ..com o que me preocupar ...cabe a mim escolher seguir ou ficar ... cabe a mim pensar , refletir , choramingar..só cabe a mim e mais ninguém..
Não irá nos importar tanto o tanto de histórias que contarmos somente como quantidade!... se nenhuma delas indica-nos com qualidade no momento e, talvez, sofrendo em um castelo solitário de nossas almas!
Em uma caminhada encontrei o tempo.
Ele me disse que eu estou morrendo.
Sem me importar muito, disse que não ligava.
Ele riu e eu segui com a minha caminhada.
