Se Existir Guerra que Seja de Travesseiro
Tem dias que tudo que eu preciso pra resolver meus problemas é 2 facas de serra, 3 pistolas, 1 metralhadora, 1 bazuca, e umas 3 granadinhas.
Parabens aos que conseguem bons jobs sem lamber o saco de ninguem, vcs sim podem dizer que ganham o pão dignamente.
Sinto que vivo hj um momento de ruptura na sociedade brasileira, que logo logo há de mudar muito. Mas não vejo uma mudança consensual,mas sim um passo dolorido,calejado e de necessária sangria,para que essa mudança necessária aconteça.
Triste realidade do brasil, nós brasileiros, não somos donos do nosso país. Não somos donos de nós mesmos.
Nossas casas hj são caixas pra durmir,com outra caixa pra nos comunicar,com mais caixas pra gente comer,quem será o enlatado dessa historia?
Um ninho de Motherfuckers, com cinco Motherfuckerzinhos, quem Motherfuckerzar os Motherfuckers, bom Motherfuckerzador será.
As tristezas, os sofrimentos e até mesmo o próprio tempo nos tornam rasos ao ponto de permitir que nossos sentimentos voem com o vento.
Eu estive aqui, passei e não te encontrei,
Mais senti o leve toque em meu rosto
Do beijo que você deixou,
Foi um toque suave como a pétala de uma flor.
Ensinam-me a falar, andar, ler, escrever, me fazem ir à escola, faculdade, me dizem que devo encontrar alguém que ame e constituir uma família, mas nunca me preparam para os erros, decepções, falhas, e solidão.
Panis et Circencis (Felipe de Lima, 13/08/2011)
Eis que surge um cenário...
Flashs do passado
Com um gládio em cada mão
O escravo
De instinto sanguinário
Que apenas era usado
Para divertir a multidão
Guerreiro bem treinado
Ele era um Dimachaeri
Faz da arena seu reinado
A violência era latente
E com perfeitos golpes
Derrotava seus irmãos
***
Estes...
Tinham seus destinos
Decididos
Ao levantar das mãos
Daqueles “abutres”
Que giravam polegares...
Para cima
Viver
Para baixo
Morrer
***
Mas um gladiador
Custava caro
O Estado Romano
Não queria perder
E mais um chance surgia
Para aqueles
Que não possuíam
A honra de vencer
***
Boa vida eles tinham
Esses combatentes
Comida e amantes
Os mantinham contentes
E nas ludus
Aprendiam a arte da luta
Pra quando em disputa
A platéia entreter
Enfrentavam
Homens, mulheres e anões
Até mesmo leões
Escudos, tridentes e espadas
Martelos e adagas
Valentes Gladiadores
Que em bigas ou a cavalo
Disputavam pela vida
E ascensão
Das massas
Instrumento de distração
Amenizavam o povo
Revoltado
Com a falta de seu pão
Nota do autor: Este poema faz alusão a vida dos gladiadores que faziam parte da política do “pão-e-circo” instituída no Império Romano, cujo objetivo principal era amenizar a revolta dos romanos com os problemas sociais através do entretenimento.
Café (Felipe de Lima, 06/08/2011)
Água fervida,
Grão moído
E Torrado,
Preto,
Quente,
Encorpado!!!
Expresso!!!
Com ou sem leite?
Por favor,
Creme pro meu deleite!!!
Menina “Xavante”
Num susto a vejo...
Adiante
Suave lampejo
Olhar cintilante
Ilumina o semblante
Olhar penetrante
Por vezes distante
Forte desejo
Difícil explicar
Momento marcante
O Meu despertar
Índia Moderna
De porte elegante
Livre e guerreira
Menina Xavante
(Felipe de Lima, 08/07/2010, dedicado a Monique Barcellos)
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