Se eu Tivesse Asas

Quantos passos eu vou ter que dar pra frente pra alcançar os que você deu pra trás?

Me deixa, que eu mesma faço minha trilha.

Eu me machuco muito, mas me recupero tão facilmente que ninguém nem percebe quão mal eu estive.

Eu tenho uma porção de coisas pra te dizer.

Eu me acostumei a ser fria.

Ei, medo… Eu não te escuto mais. Você não me leva a nada.

Eu te ajudo, te sustento. Sou teu escudo. Sou o teu Deus.

E eu espero, de alguma forma, eu ainda espero pelas respostas de todas essas perguntas, que por muitas vezes me parecem aumentar cada vez mais. Eu espero por respostas, mesmo sabendo que elas podem nunca vir.

Estilo eu tenho, eu só não tenho roupa.

Sou a pessoa mais legal que eu conheço.

E o que eu deveria fazer, quando meu cérebro e meu coração me dizem pra esquecer, mas eu não esqueço? Bater a cabeça na parede até não lembrar mais.

Eu sempre quis alguém pra escrever comigo, colocar argumentos nas minhas afirmações, acrescentar detalhes nas minhas lembranças, e reparar coisas em mim que nem eu mesma tinha percebido.

E de novo eu acreditarei que será diferente dessa vez.

Eu faço o que faço, sou o que sou e de nada importa o que se falou!

Nunca diga “Eu preciso dele.”, diga “Eu apenas quero ele.” Lembre-se que você não precisa de ninguém.

Eu sei que você vai estar comigo, mesmo se o resto do mundo me virar as costas. Obrigada, mãe.

E, no entanto, eu não desato esse laço.

Eu quero alguém que vá comigo além. Que me fortaleça a encarar a vida.

Eu sou uma pessoa extremamente frágil por dentro. Isso aqui é uma casca.

Será que alguém já cogitou a hipótese que eu pararia de me importar?