Se eu Tivesse Asas
Entre o ESPAÇO-TEMPO me apaixonei foi em segundos,
só que ela não brilhava como a LUA...
Você não era minha vida era meu MUNDO,
E minha ÓRBITA se afastou da sua.
Talvez hoje eu morra
Talvez hoje eu morra — e o mundo siga,
sem notar o silêncio da minha partida.
O sol nascerá com a mesma coragem,
e o tempo seguirá sem pressa ou miragem.
Talvez hoje eu morra — e ninguém veja,
a lágrima oculta, a alma que almeja
um último abraço, uma palavra guardada,
um perdão não dito, uma dor calada.
Talvez hoje eu morra — e em minha ausência,
fiquem perguntas, vazios, ausência.
Fiquem poemas sem fim, versos sem dono,
um copo pela metade, um sonho sem sono.
Talvez hoje eu morra — e no fim de tudo,
encontre em Deus o silêncio mais mudo,
a resposta que em vida busquei, aflito,
nos becos do peito, no chão do infinito.
Talvez hoje eu morra — ou talvez não,
mas já deixo escrito, do fundo do chão:
se eu partir, que seja com paz no olhar,
pois viver também é saber descansar.
E se hoje eu morrer — só peço, enfim,
não chorem por mim, nem pelo meu fim.
Guardem apenas o que fui de verdade:
um sopro, um suspiro, um eco de saudade.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
Sim, eu desconheço a felicidade.
Diante do dilúvio de sentimentos que me atingiu inesperadamente — sem ao menos ter tido tempo de aprender a nadar — a felicidade não veio entre eles.
Absolutamente nada que minha mente é capaz de visualizar me leva a um ápice de felicidade.
Nada deste mundo me faz sentir em casa. Em absolutamente lugar nenhum — nem mesmo na casa que dizem que posso chamar de lar.
Simplesmente, não sinto que pertenço a este lugar.
Porque, se um lar é onde nos sentimos felizes e confortáveis, então nada que presenciei, ou que sei que existe neste mundo, me levou a tanto.
Se a minha felicidade existe…
Ela não é dessa realidade.
De todas as pessoas que conheço nunca encontrei alguém que ferrasse com a própria vida como eu. Sou minha própria ruína. Faço sempre as piores escolhas. Não conto nos dedos quando acertei de verdade. Abismos e mais abismos. Sou a minha própria loucura.
Muitas vezes sou humilhada por minhas próprias ações em um primeiro momento que persiste. Caso eu resolva falar das minhas falhas para alguém, sou humilhada duas vezes. Por isso preciso contar sempre comigo e com a ajuda de Deus. Minha vida não pode ser um livro aberto. Nem todos saberiam me ler sem me castigar.
Passei por muitas dores. Isso fez eu ter um lado que gosta de se isolar, ficar em silêncio. Por outro lado, ter pessoas ao meu lado que compreendam isso e não me deixe isolada por muito tempo, me soa como um resgate de mim mesma. Se a pessoa também me esquece no meu isolamento. Com o tempo eu esfrio
com ela e já não podemos caminhar juntas. Ou até podemos dividir o mesmo espaço. Mas não mais teremos a sintonia que nos uniu.
Apesar de gostar do silêncio, aprecio estar em companhia da família, irmãos, amigos, conhecidos e comunidade, seja numa pequena reunião ou numa grande festa.
De dia eu vejo você brilhar e a noite eu olho as estrelas, de dia eu escuto sua voz suave e a noite o som do mar.
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