Se eu Pudesse Viver de Novo a minha Vida

Morrer é nada, passado,
Mas a vida inclui viver
A morte multiplicada – sem
O Alívio de morrer.

Ninguém aprende a viver pela experiência alheia. A vida seria ainda mais triste se, ao começarmos a viver, já soubéssemos que viveríamos apenas para renovar a dor dos que viveram antes.

É preciso esquecer para viver; a vida é esquecimento; cumpre abrir espaço para o que está por vir.

Porque a vida passou antes que pudéssemos viver.

Para se ter vida longa é preciso viver devagar.

Ler, ler, ler. Viver a vida que outros sonharam.

Estes são tempos em que um gênio desejaria viver. Não é na calma tranquila da vida, ou no repouso de uma pacífica situação que os grandes caráteres são formados. Grandes necessidades invocam nossas maiores virtudes.

Aprender? Certamente mas, primeiro, viver e aprender pela vida, na vida.

Cada dia que surge, constitui uma nova vida para quem sabe viver.

O homem bom amplia o espaço da sua vida: / poder usufruir da vida passada é poder viver duas vezes.

Minha vida é monótona. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente de outros...

Se queres entrar em minha vida retire as sandálias, pois esse solo é Santo.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...

A maioria pensa com a sensibilidade, e eu sinto com o pensamento. Para o homem vulgar, sentir é viver e pensar é saber viver. Para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.

SIMULTANEIDADE

- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta.

Eu acredito, eu luto até o fim: não há como perder, não há como não vencer.

Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar.

Eu gostaria de viver como um pobre, mas com muito dinheiro.

A vitalidade é demonstrada não apenas pela persistência, mas pela capacidade de começar de novo.

Ela

Mas que haverá com a Lua, que sempre que a gente a olha, é com um novo espanto?