Se eu Pudesse Viver de Novo a minha Vida
ENTRELINHAS
Se o ledor pudesse ler as entrelinhas da poesia
Minha, que cada surpresa do fado me reservou
Entenderia os suspiros, a dor e toda a antinomia
Dos versos agridoces, que no meu versar chorou
A desdita está em cada poética, tanta a agonia
Imbuídas naqueles perdidos sonhos que sonhou
Cada desejo, num gesto que não era de alegria
E sim, apertos no peito, que o causar idealizou
Poeto sentimento, o sentimento inteiramente
E nunca indiferente, e tão pouco eternamente
Devaneio, amo, idealizo, busco ir sempre além...
Porém, do calvário não se pode ficar sem nada
Cada qual com seu traçado e com a sua estrada
Tudo passa! E do destino aquele servo e refém!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
04 agosto, 2022, 20’22’ – Araguari, MG
Se pudesse definir a palavra amor, sairia de uma maneira deprimente... Ou talvez minha forma de amar seja um blasfêmia em tempos como este. Talvez seja egoísmo um erro de programação vir ao mundo com tamanha frustração! Um coitado, pobre coitado aquele que descobriu que amor e ódio andam lado a lado.
"Se meu olhar pudesse mostrar o sacrifício da minha alma, talvez você entendesse o quanto me custa ser forte."
O eterno desejo de estar com você, como se nem mesmo o infinito pudesse saciar essa minha vontade. Cada palavra dita, cada sorriso são estrelas que iluminam o meu vasto vazio. Mesmo sob toda a constelação, é o teu riso que permanece, ofuscando o brilho do universo.
Minha mãe expressava amor por meio da comida. Por mais crítica ou cruel que ela pudesse parecer – sempre me forçando a atender a suas expectativas obstinadas –, eu sempre sentia o afeto dela irradiando das merendas que ela preparava para eu levar à escola e das refeições que ela cozinhava para mim bem do jeito que eu gostava.
“Como se pudesse me parar, não vão, não podem, não conseguiram me derrotar, porque se minha morte chegar ela não será em vão, meu sangue irá tocar no chão buscando uma solução”
O naufrágio na minha cabeça. Se pudesse por apenas um instante te mostrar, entenderia o ponto em que me perdi.
"Ah, que bom seria se minha mão pudesse sentir a tua e que não fosse apenas minha imaginação me pregando peça."
Sinto que estou estragando toda a minha vida. E não sei por quê. Tudo que eu sempre quis… Não. Mas não vou parar porque isso é bom.
Você lembra da conjugação do verbo “tomar”? Eu tomo conta da minha vida e tu toma conta de quem? Da tua, né?
Sonhe com os pés no chão e busque o que ainda não achou... Sorria!...Contemple o que tem de melhor agora, não viva pensando e esperando as coisas mudarem...
Os caminhos tanto pela distância como pelo traçado, podem ser tortuosos para se percorrer. Por isso necessitamos de estarmos preparadas.
Viva a nova estação.
As vitrines estão alegres, todas enfeitadas de folhas secas e roupas para o Outono. Mas quem disse que as folhas de Outono são folhas mortas? Elas dançam valsa bem lenta, quando o vento as toca para outro lado da floresta! O Outono é a estação mais gostosa do ano. Diz a música que são folhas mortas, que tiveram outrora a cor da esperança. Mas a cor em que elas ficam no Outono é muito mais bonita que a cor da esperança, que, durante todo ano, as mantém vivas. Se observarmos bem as folhas no Outono,elas tocam música num canto da floresta. Formam uma verdadeira orquestra, cujo regente é a estação. O Outono nos faz lembrar a calma, ele tem alma, é o tempo ideal, de doces palavras, que outrora ouvimos em sombras, que as folhas das árvores nos proporcionavam. Hoje, essas folhas tem um colorido lindo de um verdadeiro Outono. Elas dançam ao som da orquestra natural do Outono. Se observarmos bem, o som que as folhas fazem, quando são tocadas pelo vento, é um som de flauta, que se mistura também com um som de violino, dependendo da velocidade do vento. As folhas ficam em festa, dançam,estão alegres, felizes, quando tantos dizem que elas estão mortas. Não!... Elas estão é bem vivas e alegres. Porque a estação mais gostosa acabara de entrar, não tem o fogo que abrasa, nem o frio que nos faz tremer.
Num cantinho da floresta, o Outono toca flauta para que as folhas dancem.
Em breve, quando todo esse colorido for embora e o inverno chegar, vamos sentir saudades do bailado das folhas, que fazem alegrar a nossa vida. E, em um cantinho da floresta dos nossos corações, teremos saudades das folhas, que dançaram para alegrar a nova estação.
É por isso que hoje me vesti de Outono e o Outono se vestiu em mim!
Marilina Baccarat no livro "Pelos Caminhos do Viver" editado pela editora Scortecci.
Junto com os bons frutos, que colhemos, na horta de nos- sas vidas, colhemos, também, frutos desagradáveis e indesejados. Existem muitos altos e baixos, tempos bons e tempos difíceis. A agricultura nos fornece uma lição fabulosa. Entre o plantio e a colheita, existe uma sucessão de tempos, que mar- cam a plantação. São acontecimentos e circunstâncias, boas e ruins, nas quais a planta não tem como interferir, ela, simples- mente. tem que suportá-las, são a chuva, vento, sol, claridade, escuridão, geada, granizo e pragas. Na verdade a planta nasce, cresce, mas também sofre. Enfrenta uma sucessão de aconte- cimentos e fatores, sobre os quais não pode interferir e que determinam o resultado. A nossa vida é assim, uma sucessão de acontecimentos, sentimentos e ações agradáveis e desagradáveis. Existem os dias de “Tempo bom”, mas também os dias de “Tempesta- des”. Claro que existem circunstâncias, que, nós mesmas, cria- mos e que podem dar bons ou maus resultados.
Marilina Baccarat de Almeida Leão, no livro "Pelos Caminhos do Viver"
Junto com os bons frutos, que colhemos, na horta de nossas vidas, colhemos também frutos desagradáveis e indesejados. Existem muitos altos e baixos, tempos bons e tempos difíceis.
Com o advento do pecado, o homem passou a viver um novo estilo de vida, estilo este que o leva a degradação moral.
Viver um novo dia de vida é querer viver mais, pois os mínimos detalhes de nossa vida é o nosso tempo.
Poder amanhecer e viver um novo dia...
Isso é o gostoso da vida.
É não saber como será o amanhã e de repente, já estamos nele.
E continuamos sem saber como será o dia seguinte e
Vamos vivendo, cada dia mais, sentindo cada vez mais, o sabor do dom da vida.
Perdas nessa vida são inevitáveis,mas o melhor de se viver a vida
E saber que o novo começo e instantâneo,não precisa ir buscá-lo
E é como diria o velho Chaplin “O dia está na minha frente esperando pra ser o que eu quiser.”
- Relacionados
- Frases da vida para transformar os seus dias ✨
- Frases de quem sou eu para status que definem a sua versão
- Poemas que falam quem eu sou
- Poemas Quem Sou Eu
- Poemas de aniversário: versos para iluminar um novo ciclo
- 67 frases para pessoas especiais que iluminam a vida
- Charles Chaplin sobre a Vida
