Se eu Pudesse Pegar todos seus Problemas
Você sabe o que, eu posso pensar sobre tudo e encontrar um milhão de maneiras de duvidar de mim mesma. E desde que Charles se foi eu ando realmente pensando sobre essa parte de mim e eu percebi que, estamos aqui apenas por alguns instantes. E enquanto eu estou aqui, eu quero me permitir Felicidade. Então foda-se.
Eu sabia no fundo que aquele homem era o grande amor da minha vida, porém não era a pessoa que grandiosamente me trazia afago, mimos inesperados ou o amor que eu aspirava. Mas aqueles olhos castanhos me tentavam e, quanto mais eu os observava, mais eu tinha um desejo incontrolável de amar aquele homem. Ah, aquele homem... Sorriso ímpar que, no meio da madrugada, depois de uma longa noite de amor, não se cansava de iluminar o quarto.
A ciência me mostrou o quão imenso é o universo e quão pequeno eu sou. Hoje nada me dar mais prazer do que explorá-lo.
Eu ainda a amo. Ainda não a esqueci.
Nos dias de hoje, isso soa como a assinatura de um atestado de fraqueza ou até algum tipo de derrota (como se fosse um jogo qualquer). Mas, por outro lado, eu vejo como a conclusão de uma auto avaliação que envolve nossa história, e não há pecado nisso.
Ela continua a mesma desde que a conheci, ou seja, a mesma pela qual me apaixonei. Me dá a mesma atenção de sempre, o mesmo sorriso (mudando a voz quando é de algo muito engraçado) e rindo das minhas babaquices rotineiras. Ela não é gostosa, a beleza dela é pra quem a conhece... E ninguém o faz melhor que eu.
Eu a machuquei. Eu pisei feio na bola com ela e, quando isso aconteceu, foi aí que ela me afogou em seu amor. Quando não merecia ser ouvido, olhado, perdoado e, muito menos, amado, ela continuou me incluindo em sua história e optou pelo perdão num beijo molhado por lágrimas.
E eu a fiz derramar muitas lágrimas. Muitas de alegria, é verdade, mas não estava fazendo mais que minha obrigação, afinal onde encontraria outra como ela. As de tristeza vi poucas e estas, por mais que não as tenha visto, me marcaram mais porque a marcaram mais e, por causa destas, meu nome está borrado em sua história.
Aquele momento que a ficha cai que nada mais está sendo como antes , e você pensa " Melhor eu perguntar , mas tomara que seja só das minha cabeça" e ai temos que descer do sonho e pousar pra ver oque realmente é a realidade.
Eu gosto do meu quarto, do meu desarrumado, ninguém sabe mexer na minha confusão, é o meu ponto de vista, não aceito turistas, meu mundo ta fechado pra visitação...
"Me namora pois quando,
eu saio eu sei que você
chora,reclama so do tempo
que demora abre os bracos
e vem e Me Namora".
A missão de todo discípulo é ultrapassar o seu mestre. Eu sou autodidacta. Estou em constante superação de mim mesmo.
Às vezes o preço de uma discussão é menor que o valor de uma amizade, por isso eu às vezes engulo sapos!
Eu não faço nada. Não sei nada. Não serei nada. Sempre fui o nada. Eu ainda sou nada. Vou morrer sendo nada. E mesmo sendo nada eu ainda consigo atrapalhar tudo. Eu sinto o nada. Meu nome é nada. Eu poderia morrer e todos sentiriam nada por mim. E nem quero que sintam. Se não sentiam enquanto eu era viva, depois de morta é que não será mais necessário. Depois de morta eu continuarei sendo nada.
E agora o que vou fazer?
Bom , eu vou sair por aí, machucando outros corações que culpa nenhuma tem por você ter machucado o meu, vou iludir, deslumbrar e apaixonar pessoas em cada esquina até que eu perceba que não há ninguém mais culpado do que eu mesmo por estar sofrendo desilusões amorosas, carregando fardos e distribuindo pseudo-s sonhos. Vou me infundar e afundar nas minhas próprias mazelas destrutivas. Minha eloqüência dúbia e descontrair-me nos lençóis alheios até esse porre passar e a dor de cabeça chegar e a boca seca implorar por um copa d’agua, por novo amor... Por uma nova estrada. Até que eu perceba que a vida é linda e que todos os dias eu tenho novas oportunidades buscando o meu pra encontrar um “nosso”, Um alguém que divida, que se permita, que me permita,
Ser!
