Se eu Pudesse Amar te

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Se eu pudesse,fazia o download de você!

Não, não me arrependo dos erros cometidos na vida. Mas, se pudesse voltar atrás, erraria de outro jeito!

Se eu pudesse voltar ao tempo eu daria um ponto final lá atras, quando era pra eu ter colocado. Agora é tarde muitos anos se passarão e eu sempre tentando colocar um ponto final ... até quando vai essa história? Até quando eu vou aguentar esse tormento!

Se a mula pudesse mais, senão míseros coices, atirava de carabina e tocava bandolim.

"" Seria interessante se nossa memória pudesse voltar e apagar lembranças que não fazem bem e nem levam a lugar algum...

"" Queria dizer te amo, de uma maneira tão especial, que somente teu coração pudesse entender...""

⁠Se eu pudesse te proteger...

Ah, se eu pudesse te proteger
De todas as dores,
grandes e pequenas deste mundo.
Eu estaria lá...
Quando você sentiu medo.
Quando se sentiu sozinho, em meio ao escuro.
Quando você sofreu os seus primeiros traumas,
Violências, injustiças,
quando viu pela primeira vez,
E uma e outra vez, e mais de uma vez,
Que o mundo não é assim
tão bom de se estar,
E de se habitar.
Para que isso fosse, enfim, possível,
Você, talvez nem nasceria, talvez,
Talvez nem estaria aqui.
Porque para nascer, já é preciso chorar...
E para sofrer, basta se estar vivo.

Frágil e louca sei que sou,
negaria, se pudesse,
mas meu ser de amor padece,
cada dia o quero mais.


Entregando-me ao acaso
dessa tua companhia
me arrisco noite e dia,
te entregando a minha paz.

⁠Se o homem pudesse evitar o seu próprio nascimento, não se sentiria tentado depois de nascido, a buscar a sua própria morte.

Ela brincava com os dedos perdida em algum pensamento desimportante. Não que se pudesse entrar em sua mente e se saber o que se entranhava por ali. Nem que se fosse possível avaliar a exatidão de suas prioridades, a ponto de se calcular o que lhe importava ou não. Ela tinha um jeito meio prisioneiro de sentir: se ria, não ria. Não chorava, se chorava. Não que houvesse algum meio de se saber se guardava no peito tempestade ou pouca brisa. Mas, enquanto o vento fazia o seu curso, enquanto as mulheres com olhar cansado encurvavam o corpo de frio, e os passantes pisavam a calçada molhada... algo dela, e estritamente dela, ficava no ar. Eu apanhava com as mãos frias, disfarçando. Com um esforço quase místico. Ela doía por dentro. E eu sabia com exatidão, talvez por me doer também. Vivíamos no mesmo mundo, eu e ela, respirando a fumaça indiscreta da solidão. Sentei à sua frente inquieto. E não pelo frio ou o cinza do céu. Nem pelos cachorros solitários da praça. Sentei à sua frente. Ninguém nos compreendia. Ninguém, entre pernas e olhares apressados.
Ela tinha o olhar ensimesmado. Olhava talvez para dentro de si. Fazendo talvez as perguntas que eu fazia. Não que se pudesse investigar as possibilidades do seu mundo, nem que eu ousasse averiguar com precisão os seus anseios. Eu lhe era um desconhecido. Ela me era uma estranha. E não havia entre nós qualquer comunicação que pudesse revelar o espírito. Mas eu sabia. Eu sabia muito sobre ela. Aquela estranha. Talvez a conhecesse de alguma outra vida. Quem saberá? Depois de algum tempo ela levantou e se foi, levando parte de mim. E eu fiquei com o frio e a chuva, respirando a fumaça indiscreta da solidão.


Michelle Portugal

CHEIRO DE AMOR
Ah, se eu pudesse... meu amor...
Quiser-te-ia, meu doce, que viesses no espelho,
ou desenhado com meu batom vermelho,
ou esculpido na pedra do amor,
em cada canto, em cada lugar por onde eu for...


Ah, se eu pudesse... meu tacere...
“Dir-te-ia, meu ardere: – ‘Minha alma se agita no peito, te busca, pois é por direito."
Tuas dúvidas a transpassam e a ferem,
mas és o sol que o deserto prefere."


Dir-te-ia mais, mas apenas em presença: – ‘Amo-te tanto, muito além do que pensas; “...e dói, e corrói tua ausência,
o silêncio da arte e o encanto da tua eloquência, tua lucidez, tua sapiência...”


Ah, se eu pudesse... minha impotência...
Amenizaria tua veemência, mas a discrição faz parte da minha essência,..., eu, tu, Deus e os jugos dos escrutínios dos olhares que impõem a decência.


Ah, se eu pudesse... meu singular...
Dir-te-ia muito mais, em versos e cânticos: – "Não deixemos a vida passar, como as areias que se desfazem das ondas do mar."


Ah, se eu pudesse... meu fagueiro...
Confessar-te-ia no luzueiro: - “Minha ânsia fora enlaçar-te, aspirar-te, até que me saciasses quando te aproximaste… Como se cada suspiro pudesse apaziguar-me o desejo. Contudo, a cada arrepio, sinto teu aroma, teu cheiro.”
ROSIMARA SARAIVA CAPARROZ

Poema: "Minha cama"


Se minha cama pudesse sentir, sentiria em seus lençóis cada lágrima que deixei cair.


Se minha cama pudesse ouvir, ouviria cada palavra quebrada e medos que guardo só pra mim.


Se minha cama pudesse me consolar, me consolaria com seus travesseiros que não julgam, abafando o som da minha dor.


Se minha cama pudesse falar, talvez não dissesse nada. Ficaria ali comigo, quieta e imóvel mas presente, única testemunha do meu sofrer.

Se eu pudesse ser Pelé, brilharia nos campos.
Se fosse Shakespeare, escreveria para reis e gerações.
Se fosse Aristóteles, ensinaria o mundo a pensar.
Mas sendo o apostolo Paulo…
Eu entregaria minha vida inteira por uma só alma a mais no Reino de Deus.
Prefiro ser como Paulo.

Filho, se eu pudesse te escrever o quanto é bom ter você, ainda assim faltariam palavras.
Você é a peça que completou o quebra-cabeça da minha vida.
Te ver crescer é um privilégio que agradeço todos os dias.
Te amar é uma bênção.
Te proteger é meu dever.
Que vou cumprir com honra e alegria até o fim dos meus dias!

Eu te coloquei no pedestal da minha vida, eu fiz o melhor que uma namorada boa, pudesse fazer, e ser, eu fiz, eu sempre te priorizei, acima de todos, eu escolhia ficar ao seu lado, porque cada momento, era precioso, eu escrevia pra você, eu passava horas, me declarando pra você, coisas maravilhosas, planos que eu sempre tive, mas era com você, eu tava convencida que seríamos inseparáveis, estava convencida que você seria meu marido, e pai dos meus filhos, eu tava feliz com essa ideia, eu tava empolgada para que isso acontecesse, eu tava empolgada com o nosso dia, eu tava empolgada com os nossos aniversários, eu queria que fosse especial, eu queria me sentir especial, que você fizesse eu me sentir, mas você não fez, e não faz, eu queria que fizesse aquelas coisas pra mim, que me surpreendesse de vez em quando, mas nunca fez e nãofaz o que eu mereço, e queria tanto. Eu fazia de tudo por você, até faço hoje em dia também, sempre mostrando como me importo, e você não me valoriza, não mostra como é grato, gratidão.

Se pudesse fugir, eu fugiria de mim mesmo.

Alma perdida

Às vezes sinto-me tão vazia
Como se nada mais pudesse sair de mim
Eu abro e fecho portas
Acendo e apago cigarros
Abro e fecho as mãos
Acendo e apago desejos

Nada mais sai de mim
Nem mesmo essas palavras
Elas saem do vazio
Que tomou posse do que fui
E quando é assim e nada sai de mim
Não vejo o início, não vejo o meio
E isso me acende o desejo do fim

Talvez eu tenha saído ou sido retirada
Por isso nada mais sai de mim
Seria um anjo caído?
Um andarilho sem rumo na estrada?
Alguém viu minha alma?
Acho que ela foi roubada
Quero senti-la de novo
Mesmo se estiver quebrada

Ah, se eu pudesse voltar no tempo,
onde correr descalça na rua
era movimento de alegria,
e o barro do barraco
era anticorpos para o meu corpo.


Onde as moedas achadas no chão
eram sintonia de muita sorte,
e o banho no rio
era o banho mais alegre de se tomar,
onde o final da tarde
trazia a ansiedade doce
para a próxima manhã chegar.


Tempo em que as pessoas mais velhas
eram leais e respeitosas
com nós, crianças,
tempo em que meu olhar
transmitia a mais pura inocência,
e meu sorriso era o mais belo,
o mais verdadeiro.


Hoje, todos esses momentos
são apenas lembranças
de um passado que nunca mais voltará,
um eco suave no peito,
um suspiro preso na alma,
um tempo que ficou guardado
onde a menina descalça ainda corre,
mesmo que só dentro de mim.

Passado…

Ah, o passado.

Se eu pudesse contar em estrelas o quanto ainda me volto a ti,

faltariam céus para abrigar tantas.

E se fosse em grãos de areia,

seria o triplo das praias do mundo inteiro.



Ah, passado… por que fuges de mim?

Por que corres, levando contigo as risadas, os dias de sol,

as glórias que hoje só vivem em lembranças?



Foste abrigo, e hoje és ausência.

Cruel em tua distância,

duro em tuas lembranças.

O presente tenta seguir, mas tropeça em ti —

num tempo que já não é meu,

num amor que se perdeu entre o que fomos

e o que nunca mais seremos.

A vida acontece com você, por você!
Não podemos viver em tudo, e tudo não é para nós.
Se pudesse estar em todos os lugares, então não seria a minha vida, mas do todo.