Se eu Fosse Algum Rei

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Seria tão legal e divertido viver uma aventura ao seu lado que pena que eu estou preso no meu mundo fictício.

Eu e aquele meu péssimo hábito de esperar demais de quem não tem nada a oferecer...

Dói demais ir dormir chorando, né?
Você é o brinquedo caro e eu a criança pobre. O menino solitário que quer ter o que não pode...'

Eu era muito mais legal, antes de saber que mentiras existem, antes de experimentar a dor que elas causam...'

Foi alguma coisa que eu fiz? Que eu não fiz? Que você nem queria mesmo que eu fizesse, mas seria legal demonstrar interesse em fazer?
(Bicho-do-mato)

Odeio não ser a pessoa decidida, não ser das mais esforçadas...Odeio fingir ser educada.
Eu queria as vezes mandar tudo para o espaço, foda-se tudo porque eu não ligo com nada. Já cansei desses joguinhos da vida, estou cansada de ser quem eu sou.
Vivo uma vida que não quero, que não gosto. Mas me conformo. Porém nesses momentos... eu queria jogar na cara tudo que eu já tive de aguentar... tudo pelo qual fui obrigada a passar, tive que relevar... mas ninguém releva os meus erros, ninguém esquece os meus defeitos e eu que apoiei as decisões mais erradas.

Eu não tenho amigos falsos, os amigos falsos é que me têm a mim

Você precisa de alguém para exibir, e eu,
bem eu só preciso de um pouco de amor,
por isso não estou com você.

Eu não tenho dúvida: mamãe passou açúcar em mim

Respirei fundo e decidi nesse labirinto eu não fico!

Não faço bonito faço oque é preciso oque sinto eu sim me permito evoluir mesmo que seja preciso partir, e te deixar no mesmo lugar cômodo que sempre esteve.

Um visitante apareceu para mim

Eu estava largada, ainda transbordando esperando por uma resposta que nunca viria. Aconcheguei-me no assento relaxando com os olhos ainda fechados. Imundo! Sussurrei para um mosquito que pousou em minhas escritas. Ele olhava para mim e aquelas bolinhas azul-escuro me refletiam. O visitante me assistia de longe e não parecia ter medo de mim. O que ele estava pensando? Se eu quisesse eu poderia acertá-lo com um papel ou esmagá-lo com o bocal da minha caneta. Mas ele não recuava, nem se movia. Encarava-me de forma tão espetacular que conseguiu me deixar vidrada nele. Movimentava os “bracinhos”, se posso chamar assim. Apertei os olhos e tentei lê-lo. Não consegui. A ingenuidade e a segurança que ele me passava eram realmente incríveis.
- Que tal tomarmos um café?
Claro, não teve conversa. Ele me ignorou completamente e saiu voando pela greta da janela. Fiquei ainda um bom tempo pensando no acontecimento e ria de mim mesma ao achar ridícula a idéia de que um inseto estaria ali para me visitar. Mas por que não? Então aproximei mais a luz da minha mini-lanterna e voltei a escrever.

Nasceu a lua – Matou-me
O ano começa e eu estava decidida a entregar-me aos estudos. A ansiedade por conhecer pessoas novas e encarar assuntos mais complicados me fez está pronta em minutos. Peguei a mochila que por sinal estava completamente fora da padronização da escola e me dirigi ao meu pavilhão. Revi pessoas que marcaram minha vida, abracei-as e apresentei-me a pessoas novas. Eu era típica menina melosa que ama abraços e ursos cor de rosa. Não importava muito naquele momento. Estava perfeito. Até que olhei para a sacada do meu colégio e avistei alguém. Senti calafrios e sorri ao ser chamada por minhas amigas para voltar à conversa. Não me entendi.
A escolha da sala foi logicamente feita pela secretaria do colégio, mas por mais que eu tentasse não sentia nenhuma mudança. O comportamento dos meus colegas era o mesmo, os professores passavam e me cumprimentavam, permaneciam com os mesmos cortes de cabelos e estilos de roupa dos anos anteriores. As pessoas legais continuavam legais, as inteligentes continuavam inteligentes, as mais quietas continuavam sentando nos cantos da sala e os novatos tentavam se encaixar em um deles. Eu especialmente era viciada por disciplina e tentava buscar a ordem. As crises, as brigas e a falta de educação não tinham espaço perto de mim e logo percebi que eu fazia parte da “guarda de honra”. Vinquei-me, aperfeiçoei-me e acomodei-me no militarismo que tanto levanta o meu alto estima. Deves está a pensar – Ela estuda em um Colégio Militar. –Você está certo, meu caro!
Os dias foram passando e todos já estavam com saudade das férias. Entraram de volta no ritmo e a vida voltou a ordem. Eu não era mais a menina dos ursinhos cor de rosa. Passei a ser temida e troquei os vestidos pelo meu fardamento que aos meus olhos era tão bonito quanto o resto do meu guarda-roupa. Eu me dedicava aos estudos a cima de tudo e não desprezava nada que pudesse me acrescentar.
Como todo bom colégio tinha que haver boatos, e a escolhida tinha sido eu. Azar? A palavra “Azar” tinha virado o meu sobrenome no final do mês de Julho, quando as aulas voltaram do recesso de São João. Começaram diversos boatos e então decidi me queixar no “corpo de alunos” (Local responsável pelo comportamento disciplinar dos alunos). Foi daí que conheci a lua.

Perfume

Era um dia normal. Eu andava inquietamente e o destino era a minha casa. Entrei no ônibus coletivo e sentei-me no fundo. Tinha sido um dia cansativo e eu precisava descansar. Abaixei a cabeça e me peguei no sono. Não demorou muito e despertei. Senti o perfume da lua. Levantei a cabeça e tentei identificar a pessoa que estaria usando. Não consegui.
Pensei em todas as vezes que eu ficava por um bom tempo com aquele cheiro. Ele estava em meus cabelos, no fardamento e em todas as lembranças. Respirei fundo. Ele era doce, como os “bom dia” bem entoados e os carinhos trocados por olhares. Não, ele era tropical, e passava a sensação de está perto do mar. Até cheguei achar parecido com uma colônia simples que as belas mulheres usam após sair do banho. Mas nada o classificava melhor, era o cheiro dela e isso o fazia único. Para mim era banal saber o dono daquele aroma. Era ela estando ali ou não. Fechei os olhos, mas dessa vez com o objetivo de idealizá-la perto de mim, perfumando-me com seu carisma. Eu gostaria de dá um frasco a ela, talvez fosse a hora dela mudar. Algo novo seria uma boa pedida e eu faria questão de dar-me de presente em um frasco. Aconchegaria-me perfeitamente em sua mezinha de canto e ao contrário desse tal perfume, viveria o tempo que fosse preciso encharcando-a de amor.

Sem correções. Ela disse isso suspirando. Mas eu não tinha cometido erros? – Erros são tão naturais, mas para quem ama, eles são simples e nem sempre precisam ser reparados. – Me justificou.

Desculpe minhas palavras exageradas e meus gestos doces , é que em dias de chuva eu fico mais carecida , necessitada . Mas nada que um sol não possa resolver . Ignore-me.

Pensando bem , eu me considero forte. Não conto minhas fraquezas nem para meus melhores heróis ; Deixo elas guardadas , quietas . Mas é fácil percebê-las . Certas palavras machucam e são a chave para uma tempestade interna.

Era só daquele abraço e daquela mão, entrelaçada na minha, que eu precisava. Era de você, moço. Era daquele sorriso, tão largo e tão teu, vindo de encontro ao meu. Lindo sorriso.

A diferença, é que ao teu lado eu tenho uma vontade danada (e só minha) de não mais querer sair.

E foi quando eu descobri que já te conhecia. Mesmo antes de te conhecer. E já te amava. E já te queria perto. Porque era você. Era nós.

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