Se eu Fosse Algum Rei
Alguns enxergam pedras como barreiras, eu as vejo como material de construção. Tudo depende do ponto de vista!
E aí, me leva pra qualquer lugar
Porque se for ideia sua, acho que eu devo gostar
Independente do que acontecer
O teu sorriso volta e meia vai permanecer
Só quero 8 segundos pra falar
O que eu não consegui dizer num mês
Depois que eu aprendi a amar
8 segundos bastam pra te convencer
Que a vida é mais legal eu e você
Quero saber só do que me faz bem
Papo furado não me entretém
Não me limite que eu quero ir além
Porque a vida é louca, mano, a vida é louca
Nada nessa vida é fácil, mas esquecer do primeiro amor é o que eu chamo de "difícil ao extremo". Se pensa na pessoa até mesmo nos momentos inapropriados. Transformarei esse papel em meu diário, contarei à meu confidente que em meu primeiro amor, eu ainda penso. Penso, penso e penso! Não consegui esquecê-lo, é díficil.. díficil ao extremo. Eu vivo acordada, à sonhar em tudo que juntos passamos, e em tudo que construimos. Depois de tantos problemas, brigas, desentendimentos, hoje estamos aí, separados. Acredito que seja melhor, ele está com outra. Irônico, não?! O que eu venho tentado a meses é esquecer desse meu primeiro amor, mas eu que nunca fui de usar a palavra "impossível", estou começando a pensar seriamente em utilizá-la quando se trata desse assunto. Aposto que ele sente minha falta, como a dele eu sinto. Consigo ver através dos olhos dele, por incríve que pareça. Não posso chegar perto, desviar o olhar que só escuto aquela sua voz que me fascina chamando por meu nome. É inevitável, mas quando meus olhos se pregam nele, levam a imagem pro coração, que logo a reconhece, e bate. Bate, bate e bate muito! O que fazer? Eu esqueci de te esquecer.
E antes que você desconfie, já lhe digo:
Não...eu não sou o tempo todo esta que você pensa que sou!
Em mim existem outros mundos, habitam outras galáxias, pairam outras órbitas!
Sei que isso pode lhe parecer confuso, e confesso, que até à mim me confunde às vezes!
É que ser eu, consiste em ser muitas outras que vivem dentro de mim, cada uma com seu mundinho particular.
Mas te garanto - e até juro! - que sem elas eu não seria nem metade do que sou!
Naquele instante eu também a amava de maneira alguma a odiava, no entanto acontecia o que sempre acontece: a pessoa que a gente mais ama é a primeira que a gente ofende.
Eu te amo. E isso dói demais, eu vou sumir por um tempo, preciso me afastar de você, não consigo ficar por perto, isso machuca. Se eu te ver ou até mesmo suspeitar que está com outra pessoa isso vai me destruir. Preciso poupar o pouco que me resta, não consigo seguir em frente sem você, você é o amor da minha vida. E não importa o motivo pra tudo ter se encerrado, amar requer sacrifícios, eu queria ter feito mais pra fazer você mudar de ideia, mas não quis insistir, eu não posso obrigá-la a me amar.
Desconhecidos...
Hoje,
eu só quero o teu abraço
que cola meus pedaços,
deixados por ai.
Esquecidos nesse silêncio,
somos dois desconhecidos
procurando buscar no tempo,
o que sobrou de cada um.
Anteriormente, rodando ao acaso e pensando que fazia alguma coisa, eu era mais miserável que qualquer outro, e não menos que tu agora, se crês que tudo se deve fazer de preferência à filosofia.
(Em "O Banquete")
A falta de alguma coisa que eu não sei o que é
Eu sempre acho que amanhã será o dia de mudar de vez, de me assumir por completo. Mas daí o amanhã chega e tenho uma imensa preguiça de sair da minha área de conforto, porque é bem provável que ninguém entenda. E dá medo encarar o que é definitivo. E porque é mais fácil reclamar da vida do que torná-la leve de sobreviver.
Hoje eu sinto saudade e nem sei do quê. É uma angústia louca, um misto de vontade de chorar e sorriso leve. Eu não sei citar motivos, mas alguma coisa me falta. Estou ao mesmo tempo feliz e deprimida, tenho companhia e nunca fui tão sozinha, tenho sucesso e nuna me senti tão fracassada.
Eu crio mil planos pra mim e boicoto todos eles. A vida é tão cheia de ciclos e fases e eu me agarro doentiamente ao conhecido. Eu evito mudanças drásticas, sabendo que são meus impulsos mais interessantes e busco o conforto da mesmisse. É ridículo, não há surpresas.
Ninguém nunca espera que eu saia dos meus limites. Quem me conhece de verdade? E quem sabe dos momentos que eu estou a ponto de explodir? As saudades são grandes, o telefone mudo. Me identifico com livros e personagens e nem tenho uma história pra contar. E se eu contar, quem vai se importar?
Eu me importo, e muito. Quero marcar mais quem passa por mim, quero perder esse medo de não agradar, essa preocupação em ser o que todos esperam. Tentando não incomodar ninguém eu fico neutra. Invisível. E todas as minhas experiências de falta de preocupação já me indicaram que seria bem melhor me assumir. Eu não sou tímida. Sou calculista.
E essa falta... Na verdade eu sei, mas não queria saber... É falta de mim.
Eu não sabia que a saudade incomodava, que o amor era tanto e que a vida doía.
Não sabia que a mágoa machucava, que a lembrança desbotava e que a aspereza enrugava.
Eu não sabia que o caminho era longo, que as pedras incomodavam e as curvas confundiam.
Eu não sabia que o silêncio torturava, o desejo salivava e a distância traria o esquecimento. Também não sabia que a ironia maltratava e que em todos os tempos o fingimento não tinha graça nenhuma.
Eu não sabia que a preocupação esquentava a cabeça, que a noite se afeiçoava com a solidão. Eu desconhecia sobre os interesses fúteis como praga que contaminava os dias. Isso eu não sabia.
Eu não sabia que o choro era sinal de fraqueza. Pensei que arejava a alma, em algumas situações. Não sabia que as mães eram heroínas, mesmo que os filhos nem se deem conta disso, nem que os pais fazem um esforço danado para parecem certos o tempo todo com seus sermões quilométricos.
Eu não sabia que a alma fica doente e o corpo padece com isso. Que o coração é lugar para dúvidas e a razão nunca é obediente.
Eu desconhecia o sofrimento como escada para a felicidade, que o medo fragilizava e que havia um abismo entre o sonho e a realização.
Eu não sabia que o universo conspira a favor de quem faz a sua parte. Que sorte é quase uma fábula e que o discurso só funciona quando é resultado de uma prática.
Não sabia que era preciso tanto esforço para viver em um mundo contraditório.
Dia desses tive um sonho sobre nosso futuro. Eu acordava e saia na ponta dos pés até o banheiro tentando não te acordar, e você resmungaria rindo de mim que até quieta fazia o barulho de um míssil. Você respeitaria todos os dias em silêncio o meu humor negro ao acordar cedo, e eu faria torradas com muito requeijão, suas preferidas. Eu ajeitaria sua roupa minutos antes de você sair, e sempre arrumaria seu cabelo - apesar de já estar arrumado - apenas para te manter por perto mais tempo. Jantaríamos fora toda sexta à noite, toda a semana em algum lugar diferente. Experimentaríamos desde comida tailandesa, até o x-bacon do trailer que tem na praça. Você me abraçaria apertado dizendo que sou péssima para escolher restaurantes, e eu te chamaria de implicante. Brigaríamos ao menos três vezes na semana, pelas coisas mais bobas - ciúmes, amigos e porque nunca tenho o que vestir, mesmo com um guarda-roupa cheio. Te deixaria desesperado com meus textos cheios de indiretas, mas você nunca perguntaria abertamente se foi para você, por puro orgulho e medo de ser verdade. Faríamos as pazes todo fim de tarde, seja com um beijo, seja com uma mensagem que mandarei dizendo que estou com saudade, porque cada minuto longe de você demora uma década. Assistiríamos ao jogo todo domingo e quarta à noite, e você riria das minhas crises histéricas xingando o juíz, daria um beijo na minha testa e diria “calma, é só um jogo, você vai sobreviver”, mesmo sabendo que de nada adiantaria e que meu humor de toda a semana estariam naqueles noventa minutos. Iríamos em churrasco de amigos, e implicaríamos um com o outro em cada piada sem graça que fizerem, e mesmo assim, todos perceberão que eu sou metade de você, e você metade de mim. Iríamos ao cinema ver a adaptação daquele livro que você detesta, mas eu adoro, e dormiria abraçado comigo durante o filme, enquanto eu choro desesperada porque o mocinho foi para a guerra. Quando você tivesse nervoso, eu te abraçaria e ficaríamos deitados no sofá fingindo que prestamos atenção na televisão, até você se acalmar. Iríamos para a serra em todas as férias, e ficaríamos sentados em frente à uma lareira tomando alguma bebida quente e sussurrando o quanto nos amamos e nos queremos e nos seremos. Todas as noites dormiríamos abraçados, diríamos o quantos nos amamos, e adormeceríamos sabendo que um era a metade perdida do corpo do outro que jamais se separariam novamente. Ao acordar, não enxerguei um sonho, mas sim uma promessa.
"verdade é que eu tinha muitas teorias de liberdade e independência, mas é verdade também que eu, antes de tudo isso, nunca tinha entendido o que era mesmo o amor nessa vida."
Muito antigamente a gente era feliz, eu sonhava com uma cabana numa praia deserta e você deitado numa rede tomando água de coco. Hoje não tenho mais sonhos, nem praia, nem rede nem agua nenhuma. Hoje só a desilusão me açoita todos os dias por eu ter sonhado um sonho que era mesmo somente um sonho e nunca foi verdade.
A vida acaba quando os sonhos se vão. Enquanto os sonhos fazem parte da nossa vida, há esperanças, quando não, há tormentas e arrependimentos. Hoje você me conhece mais do que nunca e vive me dizendo que estou diferente como quem não gosta do que vê. Que pena meu amor, porque meus olhos pararam no tempo e nunca te vi diferente do dia em que te conheci. Mas, com toda essa névoa que cobre nossas vidas, tenho deixado de ver teu ser como era antes e deixado de pensar como pensava antes e deixado de acreditar no que acreditava antes. Hoje, nem mesmo sei quem sou, para que vivo e por que. Sente o que eu sinto? Não sei mais se sente mesmo ou... Deixar a vida me levar, é o que eu faço hoje, deixo sempre as coisas acontecerem como devem acontecer. Interferir nos planos da vida não está nos meus planos mais. Vou seguir sentindo,pensando em tudo o que ja vivi mas sem sonhar.Sonhos são para aqueles que ainda acreditam que felicidade existe!(05/10/2010)
Essa noite eu vou pedir a Deus, que abençoe com estrelas meu jardim. Que eu possa me jogar nos braços teus, ter você inteira só pra mim.
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