Se eu Fosse Algum Rei
Anfiguri
Aquilo que eu ouso
Não é o que quero
Eu quero o repouso
Do que não espero.
Não quero o que tenho
Pelo que custou
Não sei de onde venho
Sei para onde vou.
Homem, sou a fera
Poeta, sou um louco
Amante, sou pai.
Vida, quem me dera...
Amor, dura pouco...
Poesia, ai!...
Só de ouvir a sua voz
Eu já me sinto bem
Mas se é difícil pra você tudo bem
Muita gente se diverte com o que tem
Os objetos que eu costumava manter com orgulho em destaque na estante hoje estão empoeirados dentro das caixas de que vivo desviando. Os CDs do AC/DC, Janis Joplin, Iron Maden cederam seus lugares a Gonzaguinha, Maria Bethania e Milton Nascimento. Minha coleção de Paulo Coelho foi devorada por cupins e eu nem notei. Meus DVDs de Alien, Predador, Duro de Matar, onde foram parar? E as canções que escrevia querendo transmitir certa inconseqüência adolescente hoje são retratos meus, do que fui ou desejei ser, das pessoas importantes que cruzaram o meu caminho e se fundiram a mim me tornando um pouco uma mistura homogenia com suas manias irrelevantes ou encantadoras. Sei que me engano imaginando que essas canções não serão esquecidas, por que as pessoas mudam todos os dias, a beleza passa, a personalidade é uma mutação constante, e as paixões deslizam por entre os dedos como algo que não podemos controlar. “Hoje sou mais que ontem e um pouco menos que amanhã”. Na casa que me encontro agora há reformas todos os dias com as paixões que chegam e se vão, com os amores que ficam, com o sorriso que aprendi a admirar, com a minha alternância de padrões e razões. Também há uma garota que pinta as unhas de verde, que não bem conheço porque entrou de repente, sem pedir licença, que esta trocando tudo de lugar, derrubando paredes e fazendo uma bagunça assustadora.
Quando ela foi embora eu perdi mais que a minha namorada... perdia a minha parceira, a minha confidente e amante, perdi a mulher que amava, a mulher com quem queria passar o resto da minha vida ... mas o que mais me custou perder foi a minha melhor amiga...
Eu, quando visto pelo outro.
Quem sou eu? Eu vivo pra saber. Interessante descoberta que passa o tempo todo pela experiência de ser e estar no mundo. Eu sou e me descubro ainda mais no que faço. Faço e me descubro ainda mais no que sou. Partes que se complementam.
O interessante é que a matriz de tudo é o "ser". É nele que a vida brota como fonte original. O ser confuso, precário, esboço imperfeito de uma perfeição querida, desejada, amada.
Vez em quando, eu me vejo no que os outros dizem e acham sobre mim. Uma manchete de jornal, um comentário na internet, ou até mesmo um email que chega com o poder de confidenciar impressões. É interessante. Tudo é mecanismo de descoberta. Para afirmar o que sou, mas também para confirmar o que não sou.
Há coisas que leio sobre mim que iluminam ainda mais as minhas opções, sobretudo quando dizem o absolutamente contrário do que sei sobre mim mesmo. Reduções simplistas, frases apressadas que são próprias dos dias que vivemos.
O mundo e suas complexidades. As pessoas e suas necessidades de notícias, fatos novos, pessoas que se prestam a ocupar os espaços vazios, metáforas de almas que não buscam transcendências, mas que se aprisionam na imanência tortuosa do cotidiano. Tudo é vida a nos provocar reações.
Eu reajo. Fico feliz com o carinho que recebo, vozes ocultas que não publico, e faço das afrontas um ponto de recomeço. É neste equilíbrio que vou desvelando o que sou e o que ainda devo ser, pela força do aprimoramento.
Eu, visto pelo outro, nem sempre sou eu mesmo. Ou porque sou projetado melhor do que sou, ou porque projetado pior. Não quero nenhum dos dois. Eu sei quem eu sou. Os outros me imaginam. Inevitável destino de ser humano, de estabelecer vínculos, cruzar olhares, estender as mãos, encurtar distâncias.
Somos vítimas, mas também vitimamos. Não estamos fora dos preconceitos do mundo. Costumamos habitar a indesejada guarita de onde vigiamos a vida. Protegidos, lançamos nossos olhos curiosos sobre os que se aproximam, sobre os que se destacam, e instintivamente preparamos reações, opiniões. O desafio é não apontar as armas, mas permitir que a aproximação nos permita uma visão aprimorada. No aparente inimigo pode estar um amigo em potencial. Regra simples, mas aprendizado duro.
Mas ninguém nos prometeu que seria fácil. Quem quiser fazer diferença na história da humanidade terá que ser purificado neste processo. Sigamos juntos. Mesmo que não nos conheçamos. Sigamos, mas sem imaginar muito o que o outro é. A realidade ainda é base sólida do ser.
Sem fôlego para pessoas, apenas socos.
O cinismo voltou e junto com ele a ironia.
Que eu enfrente quem tiver que enfrentar . . .
A criança segue os passos da mãe, lhe confiando o caminho, porém eu sigo os passos de Cristo, lhe confiando minha vida.
“Só me resta-ra ele, até mesmo quando duvidei dele, até mesmo quando eu o feri, ele foi verdadeiro”.
Elas agora conseguem ver o que eu vi há tempos. Você, mais uma vez, nem percebe. E me diz que a próxima música é minha. E me entrega a música contra a minha vontade de cantar. Se soubesse que me desperta o ciúme bobo que hoje dorme na lembrança, estou certa que não mais provocaria.
Eu aconselho as pequenas com experiência de frustração. Ou só encorajo um previsível fim de seus sonhos pra você ser pra sempre o meu errante.
Me desculpe, mas não posso ser quem você quer que eu seja. Só posso ser quem eu sou e, mesmo isso, muitas vezes, está além das minhas possibilidades.
Você se doou tanto quando eu não pedia, e no momento em que pela primeira vez eu pedi, você negou, você fugiu.
QUEM SOU EU?
Uma pergunta fácil, e ao mesmo tempo muito complexa. Diria que sou apenas mais um ser nesse imenso planeta. Tenho defeitos, qualidades, sonhos e fé.
Defeitos? Sim. Pois todo mundo erra, somos seres humanos, e o ser humano é falho, mesmo com intento de fazer coisas boas, ás vezes falhamos.
Qualidades? Eu tenho. A maior delas é a humildade. Pois sem humildade é praticamente impossível chegar onde desejamos.
Sonhos? Com certeza tenho. Quem não sonha não vive. O sonho é uma meta que almejamos alcançar.
E acima de tudo: a fé em Deus. Pois como diz um velho ditado: você sem Deus é nada. Deus sem você é Deus.
Ele partiu num lindo dia de verão; Será que me ocorreu que eu podia estar vendo-o pela última vez? Claro que sim. Foi exatamente o que ocorreu comigo: sim, estou vendo você pela última vez; isso, de fato, é o que eu sempre penso, sobre tudo, sobre todos. Minha vida é uma perpétua despedida de objetos e pessoas, que muitas vezes não prestam a menor atenção à minha amarga, breve, demente saudação
Eu gosto de dizer para não ser compreendido porque me dizer não entendido é melhor do que me dizer um alguém que não tem nada a dizer, mas mesmo assim diz. Essa gente me assusta.
Ele saia todas as noites
E, querido, tudo bem
Eu disse que não importa o que você fizesse
Eu estaria ao seu lado
Porque eu sou para o que der e vier
Não importa se você cair ou voar
Dane-se, pelo menos você tentou
Eu até posso ser idiota, mas no momento que você esquentar a cabeça com o que eu digo, você se torna mais idiota que eu. :)
E eu só espero ter todas minhas dúvidas e especulações até o fim de meus dias, e que ninguém se atreva a desvendar o universo enquanto eu estiver viva.
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