Se ela quer Voar a porque tem Asas

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De amor eu não morro
De paixão eu não sofro
Quem quiser me amar
Tem que fazer gostoso!

Tudo tem exatamente a mesma importância, a mesmíssima importância, ou seja, nenhuma.

Uma grande paixão é privilégio de quem não tem nada que fazer. É a única ocupação das classes ociosas de um país.

Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem culpa, sem ‘E se’ ! A gente completa o percurso e às vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você.

Abraço tem que ser apertado, sorriso tem que ser engraçado e momentos têm que ficar guardados. Palavras têm que ser sinceras, olhares têm que ser frequentes e amor tem que ser real.

Ultimamente eu só estou querendo ver o bom que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Estou feliz, estou despreocupado, com a vida eu estou de bem.

"Eu queria você aqui
Mas você está aí.
E o aí não tem idéia da sorte que ele tem…"

“Você está bem onde está, eu estou bem onde estou. Mas não tem como a gente não olhar pra trás.”

“ – A sabedoria de um ser humano não está no quanto ele sabe, mas no quanto ele tem consciência de que não sabe. Você tem esta consciência?
Após uma pausa, Marco Polo falou, pensativo:
- Creio que não.
- O que define a nobreza de um ser humano é a sua capacidade de enxergar sua pequenez. Você a enxerga?
- Estou tentando – disse Marco Polo, acuado pela inteligência do filósofo.
- Nunca pare de tentar.”

(O futuro da Humanidade. - Páginas: 80-81)

Não tem jeito de ser verdadeiramente notável neste mundo. Estamos todos impalados nas curvas da condição.

Vivendo e sentindo coisas que a maioria das pessoas só imagina e não tem coragem de viver.

Se vivo só
É marcha-a-ré
Se nego o sol
Só penso em mi
Se sofro lá
Ninguém tem dó
Se você fá
Eu quero si

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.

- Polícia: Qual a ocorrência?
- Tem 2 homens brigando por mim.
- E qual o problema nisso, senhora?
- O feio tá ganhando!!

Tudo tem alguma beleza, mas nem todos são capazes de ver.

Tem gente que entra na nossa vida de forma providencial e se encaixa naquela história que gosto de imaginar: surpresas que Deus embrulha para presente e nos envia no anonimato. Surpresas que só sabemos de onde vêm porque chegam com o cheiro dele no papel. Acho maravilhoso perceber o quanto algumas vidas interagem com a nossa de um jeito tão mágico e bonito. Os milagres existem para quem tem olhos que sabem ver a sabedoria e a ludicidade amorosa, próprias do que é divino, do que transcende. Do que escapole da nossa lógica tantas vezes sem coração. Todo encontro que verdadeiramente nos toca é uma espécie de milagre num mundo de bilhões de seres humanos. Algumas pessoas a gente nem imaginava existirem, mas, meu Deus, que agrado bom é para a alma descobrir que vivem. Que estão por aqui conosco. Pessoas que fazem muita diferença na nossa jornada, com as quais trocamos figurinhas raras para o nosso álbum.

Tem coisas que é melhor acreditar, do que procurar saber e se decepcionar.

XXVI

Às vezes, em dias de luz perfeita e exata,
Em que as coisas têm toda a realidade que podem ter,
Pergunto a mim próprio devagar
Porque sequer atribuo eu
Beleza às coisas.

Uma flor acaso tem beleza?
Tem beleza acaso um fruto?
Não: têm cor e forma
E existência apenas.
A beleza é o nome de qualquer coisa que não existe
Que eu dou às coisas em troca do agrado que me dão.
Não significa nada.
Então porque digo eu das coisas: são belas?

Sim, mesmo a mim, que vivo só de viver,
Invisíveis, vêm ter comigo as mentiras dos homens
Perante as coisas,
Perante as coisas que simplesmente existem.

Que difícil ser próprio e não ver senão o visível!

Alberto Caeiro
Livro: “O Guardador de Rebanhos” (1914)

Nota: Alberto Caeiro é heterônimo de Fernando Pessoa.

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Tudo que faz bem pra gente, a gente tem medo.

Um peixe que está na água não tem escolha do que ele é. Os gênios possuem este talento que possuímos de nadar na areia. Somos peixes e nos afogamos.

Sentado não tem sentido