Se a Saudade Bater
Construir sobre a vontade de uma multidão é loucura; a vontade de um povo é como um relâmpago que dura um segundo.
Trova
Coração que bate-bate...
Antes deixes de bater!
Só num relógio é que as horas
Vão passando sem sofrer.
Eu gosto de andar pela rua, bater papo, de lua e de amigo engraçado. Eu gosto do volume, do perfume, do ciúme, do desvelo e de abraço apertado. Eu gosto de artistas diversos de crianças de berço e do som do atchim. Tem gente, muita gente que eu gosto, que eu quase aposto que não gosta de mim. Eu gosto de quem sempre acredita a violência é maldita e já foi longe demais. Eu gosto de inventar melodia, da palavra poesia e de palavra com til. Eu gosto é de beijo na boca de cantora bem rouca e de morar no Brasil. Eu gosto assim de quem é eterno de quem é moderno e de quem não quer ser. Eu gosto de varar madrugada, de quem conta piada e não consegue entender. Eu gosto de quem quer dar ajuda e acredita que muda o que não anda legal. Eu gosto é de ver coisa rara. A verdade na cara é do que gosto mais. Eu gosto porque assim vale a pena, a nossa vida é pequena e tá guardada em cristais. Eu gosto é que Deus cante em tudo e que não fique mudo morto em mil catedrais.
Fico com medo. Mas o coração bate. O amor inexplicável faz o coração bater mais depressa. A garantia única é que eu nasci. Tu és uma forma de ser eu, e eu uma forma de te ser: eis os limites de minha possibilidade.
A porta está fechada, não adianta bater. E foi tão bom constatar que não me atinge mais. Não me entristece, não me aborrece, não me tira o sono. Passa por mim. Mas, não me atravessa. Foi-se o tempo. E foi-se o tempo faz tempo!
Meninas, quando bater aquela vontade louca de ligar pra ele. Façam como eu e lembrem-se da frase: VONTADE DE DÁ, PASSA! Opa, desculpe! A frase correta é: vontade dá, depois passa, né? Ai, ai, esse meu subconsciente lembrando dele é fogo!
Safena
Sabe o que é um coração
amar ao máximo de seu sangue?
Bater até o auge de seu baticum?
Não, você não sabe de jeito nenhum.
Agora chega.
Reforma no meu peito!
Pedreiros, pintores, raspadores de mágoas
aproximem-se!
Rolos, rolas, tinta, tijolo
comecem a obra!
Por favor, mestre de Horas
Tempo, meu fiel carpinteiro
comece você primeiro passando verniz nos móveis
e vamos tudo de novo do novo começo.
Iansã, Oxum, Afrodite, Vênus e Nossa Senhora
apertem os cintos
Adeus ao sinto muito do meu jeito
Pitos ventres pernas
aticem as velas
que lá vou de novo na solteirice
exposta ao mar da mulatice
à honra das novas uniões
Vassouras, rodos, águas, flanelas e cercas
Protejam as beiras
lustrem as superfícies
aspirem os tapetes
Vai começar o banquete
de amar de novo
Gatos, heróis, artistas, príncipes e foliões
Façam todos suas inscrições.
Sim. Vestirei vermelho carmim escarlate
O homem que hoje me amar
Encontrará outro lá dentro.
Pois que o mate.
Quando o Sol Bater na Janela do Teu Quarto
Quando o sol bater
Na janela do teu quarto,
Lembra e vê
Que o caminho é um só,
Porque esperar
Se podemos começar
Tudo de novo?
Agora mesmo.
A humanidade é desumana
Mas ainda temos chance,
O sol nasce pra todos,
Só não sabe quem não quer.
Até bem pouco tempo atrás,
Poderíamos mudar o mundo,
Quem roubou nossa coragem?
Tudo é dor,
E toda dor vem do desejo,
De não sentimos dor.
Continua a bater à porta e a alegria que há dentro de ti, acabará por abrir uma janela e espreitar para ver quem é.
Hora de virar a página, ensaiar o sorriso mais bonito, recompor o coração e ensiná-lo a bater novamente.
Vá bater nos túmulos e perguntar aos mortos se querem ressuscitar: eles sacudirão a cabeça num movimento de recusa.
Carregue ela e finja que você vai jogá-la na piscina… Ela vai gritar e te bater, mas secretamente ela vai amar. Segure sua mão enquanto você conversa. Segure sua mão enquanto você dirige. Apenas segure sua mão. Diga que ela está linda. Olhe em seus olhos enquanto você fala com ela. A proteja. Conte piadas idiotas para ela. Faça cócegas nela, mesmo que ela te mande parar. Quando ela começar a te xingar diga que a ama. Deixe-a adormecer em seus braços. Deixe-a brava, em seguida, beije-a. Provoque ela. Deixe ela te provocar de volta. Beije-a na bochecha. Beije-a na testa. Apenas beije-a. Deixe-a vestir suas roupas. Vá devagar. Não force nada, e quando você se apaixonar por ela, diga.
Se me abandonar, ainda vivo um pouco, o tempo que um passarinho fica no ar sem bater asas, depois caio, caio e morro.
A descoberta consiste em ver o que todos viram e em pensar no que ninguém pensou.
Nota: No livro "Bioenergetics", o pensamento acima estava entre aspas, um forte indício de que Szent-Györgyi não criou a expressão. Acredita-se que seja uma adaptação do pensamento de Schopenhauer.
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