Se a Saudade Bater
Sou eu quem pede agora;
preciso de um tempo, porque a dor que sinto por
sua falta ainda é maior que a distância entre nós!
Babhina
Muitas vezes não sabemos, mas pequenas coisas tem um valor imenso no nosso subconsciente, no nosso coração...
Eu sabia, dês da primeira vez que você pôs os olhos em mim, o quanto você me odiava. Odiava minha voz, meio jeito de sorrir, minhas piadas sem graça, odiava o modo como eu pensava, como eu gritava, e insistia que sabia cantar. E talvez se na quela época eu parasse para pensar um pouquinho mais, teria chegado a conclusão de que você me odiava até quando eu respirava. A gente não se dava bem, não se completava, nem ao menos se suportava. E bem eu até poderia dizer que também te odiava. Suas palavras sempre coincidiam com suas ações, suas verdades sempre eram verdades, e o resto bem, que se tornasse mentira. Você não se importava, nem ao menos um pouco ligava. Porque eu não conseguia ser assim? Porque eu não conseguia jogar no mesmo jogo que você? Porque eu ligava e me importava? Você me dizia, tanto fazia. Dizia que o mundo não estava nem aí para ninguém e que eu provavelmente eu iria acabar sozinha. E que você provavelmente também. Dizia que pessoas como nós nasciam para viver sozinhas, e terminarem sozinhas. Fazia horrores com minha mente, trazia e criava lembranças das quais eu queria esquecer, você tornava o mundo mais difícil para mim. Você odiava meu cabelo. Não suportava vê-lo solto, dizia que o irritava. Não gostava quando eu começava a falar e sempre mandava eu calar a minha boca. E eu pensava, uau, que submissa eu. Me calando por um homem qualquer. Eu estava enlouquecida. Você estava me enlouquecendo, e me perguntava até aonde essa loucura iria. Até onde você chegaria com essa história mal terminada, até onde você me controlaria, até onde você iria me fazer agir sempre pensando em você, até quando você me deixaria, ou me agarraria para sempre. Você criticava meu modo de viver, e me dizia que eu iria morrer sem nada ter feito, enquanto na verdade eu pensava constantemente em que você iria morrer sem nada fazer. Eu criticava o seu jeito, seus defeitos, minha mente estava sempre posta para apertar o gatilho em sua direção. Meus medos de todos o maior era terminar sozinha. De envelhecer, e no fim de tudo, nada viver. Eu corria sempre para o inevitável, e queria mudar ser a mudança, e como sempre você me criticava dizendo que eu sonhava demais. Você afirmava que sim, eu não era ninguém. Mas bem, dias depois você me disse que eu estava te deixando louco, e que não aguentava mais dividir o mesmo comodo que eu por muito tempo. Você me odiava, me desprezava. Engraçado, achei que você tivesse dito que eu era um ninguém, gritei uma vez para ele. E bom, ele gritou de volta: “Você sabe e sempre soube que você não é nada, uma ninguém, mas isso só quando não está comigo.” E eu pensei, meu deus como eu odeio esse tipo de cara. A gente não se completava, não se controlava, nem se suportava. A gente não servia para nada, muito menos para ficar juntos. Mas bem, tínhamos algo em comum, nós dois odiávamos seguir regras.
[…] A gente não se completava, não se controlava, nem se suportava. A gente não servia para nada, muito menos para ficar juntos. Mas bem, tínhamos algo em comum, nós dois odiávamos seguir regras.
Sinto falta do seu cheiro impregnado em minhas roupas, sinto falta do seu perfume no ar, sinto falta do seu olhar, do seu modo de falar, das coisas que você me falava. Eu sinto falta de você. Mas muito mais do que isso. Eu sinto falta de nós. Da gente. Do plural. De quando saiamos e não tínhamos nenhum objetivo a não ser ficar juntos. De quando só a nossa presença importava, de quando um sorriso bastava, de quando eu não tinha ideia do futuro e só o presente importava. Tenho saudades de quando você sussurrava coisas no meu ouvido, de quando você um dia tentou cantar para mim, mesmo não sabendo cantar, só para me fazer feliz. Lembro que você me amava, e nem precisava dizer isso, eu lembro, eu via nos seus olhos. Lembro de quando a gente foi se afastando. De quando você foi me deixando me largando, me deixando cair no chão. Foi como se fosse ontem, você não correspondia mas meus olhares, um sorriso começou a não ser o suficiente. Eu não sei se você enjôo do meu jeito idiota, de minhas piadas sem graça, de minha risada sem motivo, dos meus choros por besteira, da minha falta de sensibilidade com coisas serias, da minha falta de cuidado com tudo. Talvez você tenha enjoado, talvez você nunca tive-se menos gostado. É talvez. Mas não muda o fato de que eu não enjoei, eu não deixo de pensar em você, de reparar em você, não deixo de sofrer, de te olhar de longe e sorrir, não deixo de pensar em mil motivos para fazer você me querer de volta. Não deixo de imaginar como seria ter você de novo comigo. É talvez seja assim, difícil mesmo perder alguém e saber que nunca vai poder ter de novo. E é nessa hora que você começa a ter um relacionamento com as memórias, aquelas reais e as que você mesmo cria para não piorar as coisas
Ela era como o inverno e ele como o verão. Opostos, não tinham nada em comum, nada que os agradasse, nada que os juntasse, nada que os atraíssem… Mas que de alguma forma, muito estranha, se completavam.
O engraçado é que durante toda a minha vida, eu nunca fui de ninguém, e ninguém nunca foi meu. Quanta falta de adjetivos possessivos! Eu era tão singular… As vezes eu queria ter a chance de ser um pouquinho no plural. Eu era tão sem graça, que chegava até a ser engraçada. Eu tinha uns pedaços soltos por aí, e você devagarzinho venho juntando tudo… Chegando perto, se aproximando, me deixando sem fala, sem graça, me deixando ser sua. E eu adorava a ideia de ser pelo menos um pouco sua. Mal sabia você, que esse quebra cabeça que era eu, não possuía peça alguma que se encaixava. Não com você por perto, assim, de forma que eu possa ouvir sua respiração. Não com você com os olhos grudados no meu gritando que eu sou sua. Não com você se aproximando dessa forma perigosa. E quer saber? Eu nunca me senti tão bem vivendo em pedaços.
Outrora doce, outrora amarga. Outrora sua, outrora nada. Outrora quente, outrora fria. Outrora noite, outrora dia. Outrora, outra hora, outra alma, outro alguém. Outro dia, outro não. Outro amor, quem sabe, outro coração? Outrora amada, outra hora desarmada. Outrora desejada, outra hora despejada. Outrora loucura, outrora amargura, outra hora viver, outra hora existir. Outrora querida, outra hora esquecida… Outrora já fora alguém, hoje apenas um ninguém, outrora já sorriu com alma, Hoje apenas com os lábios. Outrora corria perigo. Mas quem sabe se salve outra hora?
Pensamos que temos todo o tempo
do mundo, mas na realidade quase
não ah tempo, porque todo tempo
do mundo ao lado de quem amamos
nao é tempo suficiente.
Pensamos tanto no futuro, que por vezes
esquecemos do presente.
A vida é surpreendente tão fugaz, tão veloz
que acaba sendo breve de mais não importando
o tempo que vivemos.
Somente a saudade se arrasta, e me parece que
pra ela a todo tempo do mundo, pra nos lembrar a cada
instante, a cada segundo quanta falta alguém nos faz.
Às vezes eu me irrito e durmo triste porque nem tudo colabora a nosso favor. Dá uma vontade de culpar o destino e desistir. Mas, no outro dia, desperto feliz, pois a saudade me lembra tudo o que você significa para mim. Meu coração te respira e se enche de vida. É como uma força maior que conspira para que este amor só cresça, dia após dia.
— Jucelya McAllister.
Porque o amor esta tão descartável para algumas pessoas?
Ou será que as pessoas não estão amando como realmente deveriam... Relacionamentos que tinham tudo para dar certo, simplesmente acabam por motivos sem pé nem cabeça... E no outro dia, o suposto casal segue sua vida adiante como se nada tivesse acontecido, estranho isso, promessas de "pra sempre" não passam de fantasias. Até parece que estão lidando com um celular ou eletro doméstico, que não funciona da maneira que queremos, trocamos por outro com uma facilidade incrível. As pessoas deveriam ter bom senso, pois mesmo que as pessoas sejam diferentes e de mundos distintos, existe uma coisa chamada tentar de outra maneira, achar uma solução, fazer pontes e não abismos e não desistir pois é isso que impulsiona uma relação duradoura. Se uma pessoa investe em você, e você tem sabedoria pra saber que vale a pena, tenha sabedoria e não jogue tudo pro alto só porque é legal ser assim, os dias passam e tem coisas que podem fazer falta depois, uma delas é não se sentir amada por alguém sincero. Baladas, cerveja e amigos, são momentâneos, abra seu coração e não deixe oportunidades se perderem. Mesmo no século XXI, aprenda que em uma relação, o perdão, a gratidão, o querer, valem muito ainda... Pense nisso antes de pular de galho em galho,pois, "ficar" é igual a latinha de refrigerante ou cerveja, depois que tomou não serve mais,só foi usada para o prazer de alguém, agora tenha algo que a faça feliz realmente a você a não aos outros. E jamais esqueça de colocar Deus no meio. Ame quem te ama e faça dar certo que dará certo, faça acontecer e se faça presente, se necessário, pague um "mico", mande mensagem, sinal de fumaça, pois quem sabe o que quer, não espera acontecer, faz acontecer.
Hoje as mensagens que trocamos pelo celular ficaram mais curtas e tempo entre elas ficou mais longo.
Tela em branco, aquarela sem cor.
Amigos inesquecíveis
Ja tive amigos que eram como irmãos, amávamos as mesmas coisas, dividíamos alegrias e tristezas, brigávamos por coisas bobas, vivíamos intensamente essa loucura de viver, cada minuto valia a pena e cada segundo juntos aumentaria a saudade no futuro.
Hoje faz muito tempo que vejo esses amigos, uns o tempo levou embora outros foi a vida que chegou ao fim. Não choro pelas amizades perdidas, cada minuto valeu a pena e se existe saudade e porque foi inesquecível.
Quando os dias não passam, e as dores são as mesmas, as saudades são as de sempre e os motivos rotineiros, é assim que na maioria das vezes eternizamos os amores perdidos.
Abraça-me forte, como os nós dos marinheiros, como os laços de sangue, como a imensidão ao Universo...
Abraça-me eternamente, como o amor das almas gêmeas.
Talvez por sorte ou azar do destino o acaso venha juntá-los novamente. Mas só o acaso, pois um coração não deve lutar por um amor sozinho.
E se alguém te perguntar, diz que sim...que é verdade!
(...)
Que continuo embriagada pelo teu cheiro, pelo gosto do teu corpo, pelo calor ardente dos teus beijos ....
Que continuo a querer-te para além da razão.
Que vagueio no tempo, perdida na saudade!
(...)
E se alguém te perguntar, diz que sim ... que é verdade!
Em fragmentos temporais, deixo que ela chegue e...se aconchegue em mim!
Traz com ela todas as ausências, todas as perdas, o que vivi e a alma guardou. Vem embrulhada em melancolia ...sem cor, sem cheiro, mas com laço de Esperança!
É a ...SAUDADE,... na sua mais pura manifestação
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