Saudades eternas de um amigo que morreu: mensagens sobre o luto

Entre um homem e uma mulher, o que nasce primeiro o amor ou a amizade? E qual morre primeiro? Qual, pelo menos, dura mais?

Como está você?

Sinto saudades…
Saudades daqueles tempos em que as amigas e os amigos marcavam um dia para se encontrar e atualizar uns aos outros das suas novidades.
Conversavam sobre os flertes
Falavam dos micos que pagaram
Contavam as artes dos pais e/ou dos filhos
Enfim…. De fato existiam novidades para serem ditas
Existiam motivos para encontrar o amigo ou a amiga e simplesmente perguntar: como está você?

Hoje… Não existem novidades a serem ditas ou flertes a serem contados.
As redes sociais já nos contam tudo
Revelam os flertes
Narram as viagens
Mostram os nascimentos
E noticiam os óbitos.

Os encontros entre amigos e amigas já não têm mais a mesma química
A presença física se confunde com a ausência virtual
Nas viagens... passa-se mais tempo fazendo selfies
Curti o momento? Curte depois, olhando as fotos.
E no fim a viagem serve apenas para ser exposta nas redes sociais
É como se cada um quisesse provar que também pode viajar.

Os filhos? Já nascem sem privacidade
Fotos são expostas todos os dias nas “timelines”.
Os idosos são igualmente expostos
Para provar cuidados, os filhos os expõem nos seus momentos de maior fragilidade e intimidade
O pai amoroso das redes sociais nem sempre assim o é na “vida real”
A mãe tranquila de textos amorosos nem sempre consegue se controlar diante das peraltices da “vida real”.

E assim vamos seguindo, numa sociedade com dois mundos
O mundo perfeito, cheio de valores e riquezas materiais das redes sociais
O mundo real, muitas vezes pobre de afeto, respeito, carinho, humanidade, solidariedade e todos os lindos princípios tão bem divulgados nos storyes
E assim vivemos a esquizofrenia virtual
Nos obrigamos a vivenciar experiências exclusivamente para serem mostradas aos “amigos” nada íntimos das redes sociais.
E esquecemos que os mais importantes e verdadeiros valores e sentimentos não se mostram nas redes sociais.

O texto assusta. Mas pode se acalmar.
Você não é a única pessoa que está refém das redes sociais.
Toda a sociedade está refém das realidade virtual
Das falsas vidas gloriosas das redes sociais.
Por vezes existem vidas que são verdadeiras Fake News, pois tudo é falso.
Já é chegada a hora da reflexão.
É preciso perceber que a vida das redes sociais somente será verdadeira se de fato estiver alinhada com a realidade.
O amor, respeito, solidariedade e honestidade pregados nas redes sociais de fato precisam ser praticados na vida real.
Precisamos que a realidade virtual seja menos intensa e que seja possível encontrar os amigos e perguntar: como está você?

Desculpe-me amigo pela dor que te provoquei com a minha alongada ausência. Mas, que lhe possa servir de consolo junto ao meu pedido de desculpas, saber que a sua falta para mim tem também o tamanho da dor que porventura eu tenha lhe causado!

❝ ...Não era só amizade, não era só amor...
Era saudade, alma e coração...❞

O silêncio de uma amizade do passado não significa dizer que ela morreu no presente. Amanhã será outro dia e não sabemos por que caminho iremos passar diante de tantas voltas que o mundo dá. Quem sabe essas velhas amizades poderão se reencontrar? Saúde e paz!

MINHA RESPOSTA PADRÃO PARA
QUEIXAS DE DOR OU MAL-ESTAR

Tem um amigo meu que morreu disso.

Amizade é o compromisso que nunca morre

O amor de amigo é o amor que nunca morre...

Saudade tambem causa dor em quem tem sentimento por um amor que esta distante, por uma amizade verdadeira, pelos pais que já partiram. saudade quando você vai embora para que a felicidade volte para mim eu choro porque você esta aqui, quero chorar sim eu quero chora quando a felicidade bater em minha porta e dizer eu voltei para ficar volta amor eu estou te esperando

⁠Quando se trata de ausência, nenhum amigo deve desculpas ou pode cobrar do outro, as dificuldade diárias, não são seletivas e nem marcam hora.

oposição

agora,
que a distância virou saudade
os amigos viraram outrora
e o cerrado extremidade
das bandas do meu poetar
a solidão tornou-se traição
na enzima
na inspiração
da trova, sem estima
de uma rima menor...
Em opor,
pude encontrar na poesia
iguaria, suor, rubor
e companhia...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
maio, 2016 – Cerrado goiano

A verdadeira amizade é aquela que nunca morre...
obrigado!!!

O ódio dos fracos morre na amizade dos fortes.

Para você

Minha saudade eterna...,
Minha alegria
Meu choro sincero
Minha amizade, minhas frases.
Minhas escritas, meus segredos revelados
Meu perdão pelas suas...
Minha música preferida, meu diário de Frita.
Minhas fotos de Cazuza, meu armário bagunçado.
Meu desejo, meu apreço, meu beijo não dado.
Minhas dores secretas, minha saudade do mar, O cheiro de Aracaju.
Minhas escolhas, meu prazer contido, desejado, cerveja gelada.
Uma boa conversa na sala na minha cozinha.
Para você tudo que amo e o melhor que existem dentro de mim

Amigo Fantasma

Meu amigo fantasma
Me responda:

Você já sentiu saudades de alguém?
Você já sentiu uma forte dor no coração?
Você já sentiu vontade de ir além?
Você já se sentiu sozinho na solidão?

Meu amigo fantasma
Me questione:

Se eu já tive medo do escuro?
Se eu já fiz planos pro futuro?
Se eu já quis mudar meu mundo?
Ou se sempre fico tão inseguro?

Meu amigo fantasma
Me mostre:

Como é o sorriso de uma criança?
Qual a cor da espada da vingança?
Como dá fim a esta eterna matança?
Me mostre a luz clara da esperança.

Meu amigo fantasma
Não vá embora sem me responder
Se ainda há amor antes de eu morrer?

Meu amigo fantasma
Não fuja antes de me falar
Se o céu azul virá nos salvar?

Meu amigo fantasma
Não deixe de me mostrar antes do fim
Uma vida nascer antes de a minha partir.

AMIZADE


A verdadeira amizade nunca morre
Nem ao soprar dos ventos
Nem ao cantar dos passáros
Nem quando se é magoado
Nem quando se é humilhado
Nem mesmo quando um dos coraçoes
PARA DE BATER ...

Independente de amor ou amizade, tudo que é de verdade sempre deixa saudade.

Eu morreria por asfixia se tivesse que restringir meu círculo de amizades!

“Um amigo não segura a barra, apenas. Segura a mão, a ausência, segura uma confissão, segura o tranco, o palavrão, segura o elevador.

O tempo passa levando quase tudo. Ele é amigo até no momento que a saudade aperta. Ele nos mostra que se não dermos valor ao que merece valor, perdemos a chance de sermos completos. E quando perdemos essa oportunidade, não há volta. É tudo tão fulgás, embora a saudade prove que existiu amor. E, na verdade, ainda existe. Amor é para sempre.