Saudades de Quem Partiu
eu morri um pouquinho hoje. um pequeno pedaço se desligou e partiu para bem longe. em um dia se vai a esperança e no outro a felicidade, porém a fé ainda está aqui. fé que um dia a esperança volte e traga junto mil pedacinhos de mim.
sobre seu ente querido que partiu,sim;temos que seguir,mas ela irá sempre a frente, a poeira das lembranças felizes e em uma parada só pra recordar; essa poeira te abraça com o formato da tristeza da saudade.
Natal....
Me sinto só...
Depois que minha mãe partiu, a família desuniu.
Cada um no seu canto.
Parece que as raízes se afrouxaram, não tem mas aquela terra firme. Ela era o esteio de toda a família.
Cada vez mais todos distantes, não importam mais quem restou.
Parece que o amor deles sessou.
Fico só filosofando sobre a vida.
Um vazio, um aperto, uma saudade.
Saudade dos tempos atrás, tempo esse que não volta jamais.
Uma lágrima caí do meu olhar.
Tantas lembranças de união!
Hoje os laços estão se afrouxando e a dor só aumentando.
Quem sabe além da vida, tem algo melhor pra acontecer. Pois aqui já não tem mais nada, só lembranças e saudades.
O jeito é seguir a vida, carregando recordações numa mala de emoções.
Liddy Viana.🌻✍️
A saudade é a recordação daquilo que partiu, um tipo de máquina do tempo que nos leva de volta aos momentos em que tínhamos conosco pessoas amadas que já se foram. Sentimos falta do tempo que passou, das pessoas que deixaram um vazio em nossas vidas. A jornada da vida é marcada por encontros e desencontros, e em certos dias, a saudade se torna mais intensa. Nestes momentos, parece que podemos sentir a presença daquela pessoa querida ao apertarmos nossa mão contra o peito, como se isso materializasse um abraço que nos conecta à memória daqueles de quem sentimos tanta falta
meu gato mudou de dona
partiu e me deixou marcas
eternas? só o tempo dirá
a ideia dele voltar me faz pensar
devo ou não aceitar?
-
meu gato se foi embora
pulou o muro e um novo lar achou
ele sabe que esperarei ele voltar
sempre de braços abertos
esperando as boas novas
-
(meu) gato dormia para fora
um dia, cansado disso,
ele foi embora.
sua partida me desola
mas ele tinha motivos de sobra.
ficar em casa não era algo que estava ao meu alcance
sem poder explicar isso
perdi a minha maior chance
de tê-lo comigo
de hoje em diante.
Você permitiu, não me defendeu
Quando ele me partiu
Você permitiu, me fez sentir grande
Me fez sentir importante
Me fez esquecer
Que ele me partiu
Você permitiu, você permitiu
Que ele me quebrasse
Que ele me despedace
Você deixou tudo isso acontecer
Você permitiu, me deu gaiola de ouro
Me fez sentir superior
Quando eu era pior
Quando eu era inferior
Você permitiu, me deu diamantes
Me fez esquecer
A minha vida não é importante
VOCÊ SE FOI E ME DEIXOU PERDIDO
(RÉQUIEM A NATAN)
Assim que você partiu, meu mundo ruiu.
Minha vida virou de cabeça pra baixo.
Estraçalhado, despedaçado.
Fiquei em pedaços.
Perdi a cabeça.
Minha cabeça foi para um lado
e meu corpo para outro lado.
Eu me tornei um quebra-cabeças,
com peças espalhadas por todo canto.
Um quebra-cabeças difícil de montar.
Aliás, difícil não!
Impossível de montar.
Sabe por que é impossível?
Porque está faltando uma peça.
Esta peça é você, meu coração
Você partiu sem despedida,
feito vento a mudar de estação.
Deixou em mim terra ferida,
um deserto no coração.
Reaprendi a caminhar sozinho,
sem pegadas para seguir.
Ergui muralhas no caminho,
pra ninguém mais invadir.
Pensei que morreria no dia em que você partiu.
Meu coração, em agonia, debatia-se feito ave ferida,
e o ar, rarefeito pela dor, mal encontrava espaço em meus pulmões.
Acreditei ser aquele o meu fim —
e o desespero, como mar em fúria, quase me tragou,
enquanto lágrimas silenciosas transbordavam
e afogavam cada recanto do meu leito.
Mas o sol nasceu... e eu não morri.
O sol segue nascendo, teimoso e brilhante,
e eu sigo com ele — mais firme, mais inteiro,
descobrindo que não era sua ausência que me definiria,
nem sua indiferença que me enterraria.
A vida canta, e eu… escolhi dançar com ela.
SAUDADE
Saudade é essa presença silenciosa que ocupa o espaço deixado por quem partiu, um vazio que não se desfaz, mas se preenche de memórias, como se fossem pedaços de luz que aquecem a escuridão. É uma palavra que, sozinha, carrega em si um mundo inteiro de lembranças, afetos e sorrisos guardados. Quando a saudade aperta o peito, não é só pela ausência de quem já não está; é também pelo amor que deixou, que se esconde e, ao mesmo tempo, nos abraça invisivelmente.
Ela tem o poder de transformar o vazio em conforto e a dor em um carinho delicado, feito vento suave que passa e sussurra as lembranças de tempos que foram belos e significativos. A saudade não é apenas dor; é, paradoxalmente, também a cura, porque cada pontada que sentimos no peito nos faz recordar momentos únicos, como uma música que toca só para nós, evocando risos, toques, conversas – tudo aquilo que, de algum modo, ainda vive e nos ensina o valor de amar e de sentir.
A saudade, que transborda em lágrimas, é como um rio que corre dos olhos para aliviar a dor silenciosa que a falta nos deixa. Essas lágrimas, ao caírem, são um jeito de libertar o peso do vazio, de esvaziar o peito da dor que, de outra forma, ficaria ali, abafada, apertando cada canto da alma. No silêncio das noites, a cama que antes acolhia aquele que amamos se torna um lugar sagrado, cheio de memórias; o lençol intocado e o espaço ao lado nos lembram que, embora o corpo se ausente, o amor permanece.
A mesa, com um lugar vago, conta histórias que só nós ouvimos, e até aquele sabor que nunca mais experimentaremos fica guardado na lembrança, como uma ferida que, embora não cicatrize, nos desafia a seguir adiante. Cada lembrança é como um bálsamo suave para essa ferida que carregamos, uma forma de cuidarmos dela, com ternura, em vez de sufocá-la. Porque, no fim, essa saudade é um tributo a quem amamos e à profundidade de tudo o que vivemos juntos. Ela nos ensina a acolher nossas dores e a perceber que, mesmo com a ausência, ainda carregamos aqueles que partiram em cada detalhe da vida, na esperança de que as lembranças, um dia, tragam mais conforto do que dor.
Assim, a saudade nos torna mais humanos, mais inteiros. É um abraço que damos em nossa própria história, aceitando que o que foi vivido jamais se perde. Ela transforma a falta em um legado que não se apaga, que atravessa o tempo e nos guia. A presença de quem se foi fica eternizada nos pequenos detalhes – em um perfume que passa, em uma canção ao acaso, em um pôr do sol que lembra outro tempo.
E, mesmo que a saudade traga uma pontada de dor, ela é o testemunho do quanto valeu a pena. É a marca de uma vida vivida em profundidade, onde quem amamos permanece para sempre guardado em nosso coração, como uma parte de nós mesmos.
Quem partiu da terrinha deixou a saudade nos olhos úmidos de que ficou
E ao partir com despedida levou na bagagem
A promessa de um dia retornar novamente pra sua terrenha amada que espera com saudade nos braços de quem ama...
Essa carta é para você, que partiu.
Talvez nem perceba, mas deixou muito mais do que silêncio: deixou ferida.
E por um tempo, eu tentei segurar tudo o que éramos, o que fomos, e até o que nunca chegamos a ser.
Mas hoje eu entendi:
a vida não espera.
Os ciclos mudam.
E eu não posso me adiar por quem não ficou.
Você foi embora…
e eu fiquei aqui, tentando me costurar, ponto por ponto,
tentando entender onde foi que deixei de me escolher.
Revirando memórias, relendo conversas, buscando sinais.
Como quem procura em vão por um motivo que alivie a dor de não ter sido o suficiente.
Hoje, entendo que cada escolha é um reflexo do que acreditamos merecer.
E eu mereço mais do que migalhas.
Mais do que presenças ausentes.
Mais do que metades.
A dor me moldou, mas não me destruiu.
Caminhei com o coração remendado, mas com a cabeça erguida.
E agora sei:
não se deve adiar a cura por ninguém.
Nem se diminuir para caber no vazio de outra pessoa.
Você foi…
e eu renasci.
Firme, inteiro e com coragem.
Com marcas que agora contam minha força.
Com uma nova versão de mim, mais consciente, mais seletiva, mais forte.
Porque eu sou o recomeço mais bonito que já fiz.
Ainda é Dia das Mães
Minha mãe partiu muito nova…
mas nunca deixou de estar perto.
Ela mora nas entrelinhas do vento,
no cheiro do bolo que não acertei,
no jeito que ajeito os cabelos,
nas palavras que uso sem notar.
Ela está no colo que me ensinou a dar,
na coragem que aparece quando tudo parece cair,
no silêncio que acolhe,
no riso que brota mesmo com saudade.
Mãe não vai embora, ela muda de lugar.
Sai do mundo visível e passa a morar
no abraço que deixamos de dar
mas nunca de sentir.
Neste dia das mães, eu celebro
a mulher que me deu a vida
e continua a viver…
em cada gesto meu
que ainda tem um pouco dela.
De tanto ser chamada de "avoada" pelo companheiro, partiu.
Na mesinha de cabeceira; um bilhete:
_ Voei!
Saiu de casa,
ainda escuro,
fechou sua porta,
saltou um muro
partiu para a lida,
cuidar de porcos
ossos do ofício
coisas da vida
cena impressionista,
natureza morta
sina do artista.
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