Saudades de Quem Partiu
Era desbotada. Era á tarde.
Era longe e de saudades os pensamentos.
Era verde. Era botão.
Era doce. Era ternura.
Meiguice angelical.
Virgem flor, linda menina.
Era noite.
O abajur á meia-luz.
Era sombras.
Sombras do passado.
Era vento forte e cortinas alheias.
Era meu quarto. Era solidão.
Era gotas de orvalho na vidraça.
Era lágrimas. Era meu rosto.
Meus olhos embaçados. Chorávamos:
Eu e a noite.
Era branca a folha de papel,
Atropelada por poemas já não lidos.
Frutos da árvore dos meus sentimentos,
Levados pelo vento.
Era outono.
Era apenas mais uma folha.
Mais uma folha caída ao chão.
O tempo tem a fúria louca,
Ele passa, e não perdoa...
Giram os ponteiros dele,
De saudades estou corroída,
Estou de tanta falta quase
(desfalecida),
Não é de momento,
É sentimento profundo
(fecundado),
Giram os ponteiros do tempo,
Chegou a hora de acertar
(os nossos ponteiros):
de ti não abrirei mão, e já
provei que sou a Beatriz
que por Dante foi ao Inferno
em busca do seu coração.
Não existe tempo para amar,
Todo o tempo sempre será
Tempo para amar, amar, amar...
Não existe amor diferenciado,
Todo amor sempre será amor,
Ele é o espetáculo em esplendor.
Não existe jeito de amar,
Amar sempre encontrará
O seu próprio jeito de amar...
Não existe amor perdido,
O que existe é amor
Que não foi concretizado.
Não existe receita para amar,
Amar sempre se reinventa
A forma com a qual se eternizará.
Ler que você sente a minha falta estala no céu da boca tal qual uma borbulha de champagne. Saudades não me faltam - sobram...
Da vida, não cobre nada. Apenas sorrisos, abraços e amores. Do tempo, lembranças, saudades e felicidade intensa. Dos momentos, a intensidade que faz de cada segundo a capacidade de vivermos levemente.
Passamos trabalho, necessidades, angústias, raivas, porém há dentro de nós amor, saudades, sonhos, que preenchem todo esse vazio que criamos sem necessidade.
Que saudades
dos momentos que passei,
contigo ão meu lado
nunca mais me esquecerei.
Me ensinaste a ser
um homem independente
e hoje posso te dizer
que caminho livremente.
Que saudades daquele antigo parque irmão,
onde escrevi a minha primeira poesia,
foi desde da ai que disse não ão crack,
porque tudo o que queria era alcançar a alegria.
Que saudades daquele antigo parque irmão,
onde escrevi a minha primeira poesia,
Obrigado Zé Picolé pela tua dedicação,
de ajudares naquela altura as crianças alcançar a alegria.
Tenho raiva dessa palavra: amor. Tenho ódio dessa palavra: paixão. Mesmo assim, sinto saudades do meu primeiro amor.
Saudades daquilo que não foi,
e do amor que não era.
Das palavras não ditas,
e dos planos não feitos.
Daquilo que sozinha,
cogitei ter existido.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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