Saudades de Quem Mora longe
SERENISSIMA
A noite veio e aumentou a saudade do teu beijo, do teu cheiro, tua voz, teu sorriso...
Das tuas caras e bocas,
Quem dera se eu pudesse impedir que a noite chegasse,
se pudesse mandaria com ela a tristeza pra bem longe..
Longe dos meus olhos, dos meus ouvidos, dos meus sonhos.
Se ao menos pudesse te provar o meu amor,
Mas até disso fui privado, você se foi e nem sequer olhou para traz.
A noite veio, mas assim como ela veio ela ira embora,
Assim como você foi,
Talvez ela não volte mais, assim como você fez,
Mas a tristeza não...
A tristeza insisti em ficar, pois se a noite demora a chegar,
ela aparece num tempo nublado, ou numa gota de suor que escorre pelo meu rosto...
Talvez não seja uma gota de suor, e sim de lagrima...
Mas já não sei a diferença,
assim como não sei a diferença de sonho e realidade, de amor e amizade, de tempo e idade...
A diferença pouco importa, o que importa é o que revela a diferença, um novo ser! Uma nova estrada! Uma nova vida...
E se é novo vale a pena, pois tudo que nasce traz consigo esperança, e a esperança renova as forças dos tristes e vencidos cavaleiros andantes...
A esperança é como a noite serena que me aflige, ela aumenta o vigor das coisas, e fazem monstros de simples sombras..
VOA O TEMPO
Um dia tudo acaba
vira uma saudade
e a felicidade
será um passado.
E ali sentado
à beira do caminho
tão sozinho
quem cuidará de ti?
Quem te fará ver
que o brilho intenso
ainda está no sol
e que a lua ainda
lê teu pensamento?
A insensatez do momento
e a certeza de que errou
vai ferir tua alma
e te fazer sofrer.
O vento soprará teu rosto
tristes ilusões
deixará tua lágrima
fluir lentamente
ou por desencanto
tomará teu manto
apressadamente.
Um dia, as flores
os versos e poemas
serão esquecidos
ninguém mais te verá
pois o viver de alguém
tão tristonho
é medonho como o deserto
e a poeira se esvoaça
indo pra bem longe
quando o frio vento
é cada vez mais perto.
Ezhequiel Queiróz Águia
Solteiro, frio, cobertor, noite e a dor da ausência de alguém que se quer muito, que nunca tivera ou daquele que nem se sabe, mas que almeja intensamente algum dia ter.
De tanto você ser ausente acabei me acostumando com a sua ausência, que a sua presença pra mim é estranha a ponto de talvez não querer mais que você volte.
Lembrar
É sentir saudade
Do que foi adormecido,
Mas, nunca esquecido,
Nem morto,
Nem despercebido,
Nem o passar do tempo.
Lembrar...
Mesmos em a reciprocidade,
Mesmo que signifique sofrer,
O que foi bom,
Vale apena reviver.
Como se, de repente, eu precisasse achar natural viver sem música
e me acostumar à ausência dela.
Como conviver com o silêncio
se antes estava cercada das mais belas melodias?
Dizem que os seres se acostumam a tudo, será?
Há dias que não dá para disfarçar saudades
Há dias que não dá para esconder tristezas
Há dias que não dá para sufocar as lágrimas
Há dias que não dá para dissimular sorrisos
Há dias que não dá para ocultar lembranças
Há dias que não dá para calar desejos
Há dias que não dá para enganar você
Há dias...porque os olhos se entregam.
Ai da saudade
Quanta saudade
Há nesta despedida
Dura realidade
A vida!
Ausentar é triste
O suspirar insiste
E também o amor
Que consola a dor
O vazio agiganta
A agrura tanta
Tanta saudade
Sua majestade
A saudade tanta
Agora na sua ausência
Seu carinho na carência
Sua poesia, otimismo, alegria
Nos meus versos, seus!
O adeus. Foi-se a Deus!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
São Paulo, Guaianase, 07/08/2019
Dona Verconda Espadarote Bulus
poetisa entre montanhas e flores,
São José do Calçado perde sua poetisa.
Minha gratidão, minha saudade, meus sentimento
Desconfie daqueles amores que são seguros demais...
Não sentem ciúmes, não sentem saudade, não se incomodam com ausências.
Amores que não sofrem e nem surtam um pouquinho de vez em quando. Amores certinhos que nunca cometem delito ou algum desatino.
O amor não consegue ser sensato o tempo todo...
Porque amor não é razão.
Amor é emoção e emoção definitivamente domina quem sente.
Amor não é rio...
Amor é mar.
Duas almas
No amanhã da saudade relembro o apego do passado. Em minha alma veio cravada a angústia com o apego de um amor que não foi capaz de aprender com o tempo. Ódio, mágoa, ficaram presas nas lembranças. Nascem duas almas com os corações separados. Se encontram na encruzilhada do destino com sonhos totalmente distanciados, pensamentos diferentes do tempo mas unidos por um só sentimento chamado amor. Um elo cravado no peito sem desfazer as marcas até completar o aprendizado As mágoas permanecem na alma sem saber a razão, a dor continua sem entender e sem compreensão Dois elos unidos cheios de falhas sem saber qual a razão Vão permanecer até levar a evolução, por não mais poderem voltar a cumprir esta missão Vão aprender a perdoar sem saberem a razão, vão esquecer o passado e marchar na escuridão. Pois, só o amor nos levar ao perdão
— Cecy — disse ele, diminuindo a distância entre os dois, apesar de não ser muita, e, em seguida, beijando-a: as mãos desajeitadas sobre seus ombros inicialmente, deslizava pelo tafetá engomado do vestido antes de os dedos irem para trás de sua cabeça, acariciando seus cabelos suaves e quentes. Ela se retesou com a surpresa antes de amolecer contra ele, os lábios se abrindo enquanto ele sentia o gosto doce da boca de Cecily. — Cecy? — repetiu ele, com voz rouca.
— Cinco — disse ela.
Seus lábios e bochechas estavam ruborizados, mas o olhar muito firme.
— Cinco? — repetiu ele, confuso.
— Minha avaliação — ela explicou, e sorriu para ele — Sua técnica e habilidade talvez precisem de trabalho, mas o talento nato certamente existe. O que você precisa é de prática.
— Está disposta a ser minha tutora?
— Eu ficaria muito ofendida se você escolhesse outra — respondeu, e se inclinou para beijá-lo novamente.
Não importou a distância, aqui estou, com a chave
Que por ti foi me dada, para abrir no tempo certo
As portas desse grande amor, onde nenhum outro
Sentimento neste momento terá força para fechar
Meu coração, pois tenho o doce toque do teu sabor!
Viver é morrer! Morrer de saudade, de vontade, de carência. Viver é morrer de felicidade, de dor. Viver é morrer de amor.
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