Saudades de quem está longe
Poema do Relicário
De todas as pessoas do mundo
você foi a que sempre ficou comigo.
Você foi minha força, meu abrigo.
Foi que me fez voar e quem me segurou.
Foi a saudade nos dias de chuva.
Foi as lágrimas dos dias ruins.
Foi minha força quando quis parar.
Foi o que faltava no pedaço de mim.
Foi quem eu chamei quando sofria a noite.
Foi quem se fez luz quando escurecia.
Foi minha bússola quando perdi o norte.
Você somente foi quando eu sempre queria.
Você foi a calma de uma tempestade.
E foi a tempestade quando precisou.
Você me protegeu quando não era nada.
E quando eu não tinha nada, só você ficou...
É do seu sorriso, desse seu jeitinho que eu sinto falta...
Será que meu coração vai suportar tamanha saudade de Você!!!
Marta Gouvêa
Lugares e Memórias
O que eu faço aqui nesta rua onde aconteceu o beijo?
O que faço aqui em frete a casa onde um forte abraço me fez sentir os batimentos do coração dela?
O que eu faço aqui neste restaurante em que a vi desfilar na minha frete?
Nada farei com minhas memórias, os lugares, o cheiro, a sensação, a vista deslumbrante dos grandes olhos dela sempre estarão comigo.
Esquecê-la... impossível!!!
Há momentos em que eu sinto que minha vida é um quebra-cabeça que nunca será completado. Mesmo que tudo daqui em diante dê certo, mesmo que eu consiga encaixar todas as peças, ele nunca será finalizado, sempre vai faltar a sua peça. A sua presença. Vai faltar você.
Todos falam que cada um tem uma forma de amar, mas será que isto não foi a melhor desculpa que você achou para se acomodar com aquilo que você é ?
Antes de dormir, quando você fala: “dorme com os anjos”. Pior, cara. Eu vou dormir mesmo com os anjos.
Quando tomamos a decisão de uma partida, é porque a hora chegou com o nosso consentimento interior, onde a lágrima que escorrer será apenas aquela da saudade que aperta, porque o amor ficou guardado em nosso coração, tornando eterno os momentos vividos
Sou eu quem pede agora;
preciso de um tempo, porque a dor que sinto por
sua falta ainda é maior que a distância entre nós!
Babhina
Muitas vezes não sabemos, mas pequenas coisas tem um valor imenso no nosso subconsciente, no nosso coração...
A morte de um companheiro de estimação.
A ficha não cai depressa
O fim é tão intenso, que não o sentimos.
A despedida sem se despedir, machuca.
Dizem que os seres sabem quando estão pra morrer,
E devem saber mesmo.
Um animalzinho de estimação, muitas vezes, senão sempre,
É mais companheiro do que alguns que se dizem amigos.
Os anos se passam e lá estão eles,
Os anos se passaram.
Hoje eu chego em casa, minha companhia não está mais lá.
O barulho, o xixi e a bagunça que incomodavam hoje fazem falta,
Alguns, frios, dizem que é só comprar outro,
Outros, entendedores, sabem que não é como um celular que se troca,
Como uma roupa, da qual há pelo menos uma igualzinha na loja,
É o apego, o amor, o carinho.
Carinho do qual, muitos dos que são reservados socialmente,
Encontram nesses animaizinhos.
Carinho sincero, doação d amor, doação de atenção.
Para muitos, balela.
Para outros, paixão.
Deixo meu adeus a quem retribuiu gritos com lambidas,
Coleira com alegria,
Cansaço na chegada com dose frenética de empolgação.
A maior tragédia da vida não é a morte, porque um dia iremos todos morrer. A maior tragédia, é não poder voltar no tempo, é não poder reviver.
Autora: Aurilene Damaceno
Antes de você as coisas eram estranhas e sem graça, e quando você apareceu o estranho passou a ser apenas diferente e começamos a ver graça em quase tudo.
Antes de você as conversas eram superficiais e longe de qualquer verdade interior, e quando você apareceu mergulhamos de alguma forma em nossos corações e encontramos verdades que nem sabíamos que existiam.
Antes de você eu passava horas procurando alguma coisa que não sabia o que era, e quando você apareceu descobrimos que isso acontece com muita gente, e parte disso, desse vazio não é mais do que solidão. Então completamos um pouco o vazio um do outro e a vida ficou menos dolorida.
Antes de você falar de sentimentos era complicado e quase sempre uma conversa com o nada, e quando você apareceu descobrimos que podíamos contar um ao outro suas dores e encontrar um pouco de alento, ainda que ambos em silêncio.
Antes de você o tempo corria de pressa e mesmo assim parecia que nunca passava, e quando você apareceu o tempo passou a ser apenas tempo, sem correr nem ficar, sem forçar nem doer, o tempo nos fez mais fortes e sábios desde então, mas aprendemos que saber um pouco mais a cada dia não significa sabedoria.
Antes de você tinha perdido a confiança e a fé na arte e na música, não queria mais entender o motivo de ser como era, e quando você apareceu descobrimos que não é preciso entender coisa alguma, que arte se faz pra falar na alma e não no cérebro, então voamos alto em nossos dons até conquistar o infinito. Hoje criamos coisas que nunca pensávamos que conseguiríamos, inventamos universos inteiro. Cada conversa era um mundo incrível de papo furado e descobertas geniais.
Antes de você eu mal olhava pro telefone, as mensagens eram raras, sempre gostei mais de conversar pessoalmente do que escrever, e quando você apareceu trocamos tantas mensagens quanto os telefones podem contar.
E agora é assim, não conseguimos mais nos encontrar cara a cara, não achamos caminhos que possam nos promover um abraço ou “oi” tímido por aí e quem sabe um sorriso no canto da boca. Suas palavras agora são uma luz piscando no telefone com uma mensagem curta sobre uma coisa aqui e outra ali, e eu nunca sei o que de fato escrever mas to sempre arriscando algo, com uma saudade doida de tudo, com vontade de gritar com toda força, querendo sequestrar você por uns instantes só pra termos uma conversa a mais.
Antes de você eu achava que mais ninguém soubesse o que é respeito entre o homem e mulher, e quando você apareceu descobrimos que isso ainda é possível.
Sinto sua falta.
Destino
Por quê ?
Por quê ?
Por quê Destino?
Por que de mim afastas o amor ?
Será que não sou digno de amar ?
Será que não sou digno de ser amado ?
Ou es tu o problema ?
Destino cruel...
Que de um jovem amante tira a chance de amar...
Será que quando jovem perderá um amor ?
E assim a todos sua tristeza passou a espalhar ?
Ou serei eu ?
Pobre de mim...
A mim o amor é como uma criança travessa...
Bate em minha porta e então sai correndo...
Sempre perto...
Mas nunca ao alcance...
Será que por ventura do que chamam de destino...
Estaria eu fadado a caminhar sozinho pela eternidade...
Sempre perseguindo o amor, mas sem nunca o alcançar ?
QUEM ME DERA
Quem me dera
Conseguir passar para o papel
O valor da tua alma
E a preciosidade do seu sorriso
Ou talvez descrever
Com exata perfeição
Este efeito
Que me causa
esta barba mal feita
Quem me dera...
Que estas palavras que me inundam sem permissão
Liberasse ao menos tua fragrância
Para afagar essa saudade...
Ah, quem me dera
Que todo este gesto
Pleno e singelo
Do amor que embala paixão
Coubesse com exatidão
Nas entrelinhas deste poema
Limites
O tempo todo eu só queria sair daqui, sair sem precisar voltar, sair sem dar satisfações nenhuma depois.
É que aqui é minha prisão temporária, a prisão que aceitei.
Através da porta de vidro o dia parece zombar de mim, o sol invadindo meu campo de visão, meu corpo afunda na cadeira me fazendo aceitar o pesar de que agora ela é minha cela.
Sinto por dentro tudo queimar. Inquietude. Todas as minhas células procurando uma saída, meu pulmão lutando por oxigênio, o coração descompassado.
Depois a fuga, só pra recompor, só pra buscar no sol um pouco de recarga, um pouco de força.
De volta, os olhos encontram o mesmo plano de fundo, é tudo igual, meus movimentos já estão limitados. Limitados. Limitados. E eu estou no ápice do limite, por um triz de algo. Minha sanidade está por um fio e, meu maior temor é que esse fio rompa e interrompa de novo, tudo outra vez.
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