Saudades de Prima
Adoro quando você chega, me deixa mais feliz, faz dos momentos os mais bonitos.
Mas logo você vai embora e leva outra vez toda felicidade.
Acho melhor você não vir mais... Pois você vem, eu fico feliz; você vai, eu fico triste. E nessa sua brincadeira de ir e vir o tempo todo, estou ficando bipolar.
Um dia, do nada, alguém me encontra, me diz coisas que são diferentes de todas que já me disseram. Me fez sorrir sem motivos e eu gostei. Gostei de deitar na cama antes de dormir e pensar nele, imaginar nós dois. Me mudou por completo. Chegou sem pedir, foi destruindo as grandes, portões, certas elétricas, derrubando os cavaleiros armados e roubou, sem medo, meu coração.
Literalmente passei a confiar mais nele do que em mim mesma. Passei a pensar mais nele e esqueci de mim. Queria ficar só com ele, não deu certo. Afastei ele de mim como eu afastei os outros. Ele me queria de volta, mas meu medo de ser eu mesma e ele não gostar era tão grande que eu não aceitava voltar. Felizmente uma coisa foi maior que o medo. A saudade.
O que eu vejo em tu,
Em ninguém mais eu vejo,
Por isso que,
Cada hora e minuto,
Aumenta meu desejo.
Desejo de poder ter um passarinho,
Que canta só pra mim.
Desejo de sempre ter certeza de que
Ao perguntar se tu me amas,
A resposta será sim.
Poder cair em seus braços,
E fazer deles o meu ninho,
Que mora um passarinho,
Que canta só pra mim..
Saber que tenho um tesouro,
Que nenhum dinheiro paga,
Saber que o amor que tenho,
É amor que nunca acaba..
E os dias parecem não passar, as horas aparentam ter congelado nos mesmos ponteiros. Sem nenhuma mudança. Aliás toda essa mudança aqui dentro de mim já foi o suficiente para devastar tudo ao meu redor. Seria meio cruel de mais que algo a mais acontecesse, digamos que algo tão ruim quanto o que aconteceu desde então. Pelo menos toda essa dor é o que me parece ter sido o pior aqui dentro de mim. É como se eu não pudesse acreditar que tudo realmente ficaria bem. É como se uma hora junto as lembranças se tornasse, uma sessão de tortura inacabável perante a esta situação a qual eu adoraria poder acreditar que é mentira. Quero sair correndo. Sei lá. Quem sabe fugir para bem longe daqui, por um bom tempo. Muito tempo, pelo menos o tempo necessário ate que as coisas se ajeitem. Se é que existe um jeito para ajeitar e revisar tudo isso de forma que o que aconteceu possa se recompor como eu quero. Eu só desejo me refugiar em um lugar qualquer, que me aflore as lembranças boas sem me desengatar a vontade de chorar. Quero apenas sumir, quem sabe para onde. Isso pouco me importa. Qualquer lugar me parece ser melhor que este aqui, qualquer galáxia se parece mais favorável para estar do que ficar aqui. Qualquer lugar serve agora tudo é muita coisa. Ou melhor dizendo muita ou pouca coisa é tudo. Desde então nesses poucos, imensos e intermináveis dias foi assim, o meu fixo dilema de "o que vier de bom e lucro". É engraçado como o mínimo lucro /máximo lucro possa ser ao mesmo tempo bom e ruim. Prestável e imprestável. Qualquer acontecimento bom agora, e tão necessário para amenizar pelo menos um pouco dessa angustia, o que me faz não poder reclamar por pequenas coisas boas estarem acontecendo. Pelo menos em meio a tanta coisa horrível pequenas circunstancias tem me feito dispersar por alguns instantes do que aconteceu de verdade… Do que na verdade eu ainda não acredito. Quero apenas um lugar que eu possa ao menos tentar diminuir minha desgostosa realidade… talvez depois que eu consiga fugir e decidir voltar, quando eu definitivamente retornar aqui novamente eu possa reencontrar o que eu venero poder acreditar nunca ter perdido para sempre. Perdido de verdade como eu teimo em desacreditar. Quero que ao voltar eu possa acreditar que desde a última vez que decidi partir as coisas puderam se encaixar perfeitamente, ajustando o quebra cabeça e encontrando as peças que faltavam espalhadas pelo caminho do destino que me deixaria feliz em dizer que houve um engano sobre tudo isso. Saber que ao voltar o nó da realidade pode ser reatado, e minha dor havia sido selada momentaneamente, assim como um vaso já quebrado que havia sido reencaixado e colado de novo com a melhor cola que fosse, mais que com o tempo mesmo que eu soubesse que o mesmo desmontaria o vaso novamente eu teria coragem o suficiente ou covardia em excesso para acreditar no mentiroso relógio que prometia fazer as horas não continuarem transgredindo em frente e me oferecendo uma continuação diferente de exatamente tudo. Queria poder acreditar que ao retornar em meu ponto de partida, o tempo havia sido congelado no melhor momento possível, para que eu pudesse recompor tudo que faltou da última vez. Saber que essa volta seria a hora para fazer o que não pode ser feito antes. Más não. Me encontro aqui. Perdida neste mesmo lugar. Sem mover um passo. Um músculo se quer. No meu canto o qual eu sempre jurei conhecer como a palma da minha mão e gostar como se fosse o meu único canto pertencente, mas o meu canto. Canto que agora tanto faz. Pena que esse cantinho que e só meu, e o único cantinho que me traz mais e mais lembranças boas. Não que eu ache ruim relembrar as maravilhas que nos aconteceram. Claro que não. De forma alguma. E sim revê-las e estar ciente de que nada acontecerá novamente é o ruim de clareá-las em minha mente, quando estou aqui no meu lugar que compõe um pouco de todos que conheço e um pouco também das lembranças do passado tão próximo. Não dependia de nenhum de nós fazer todas as boas lembranças acontecerem novamente. E assim infelizmente esse mesmo lugar só meu me faz com que eu queira deixa-lo e ir para outra dimensão. Ai se eu pudesse. Definitivamente a única forma de me livrar e amenizar certas circunstancias será reprimir. Apenas isso. Assim, se eu repelir toda essa tristeza de mim, sempre quando eu puder, sempre quando eu conseguir expulsar a dor e aguentar ou suportar as coisas, no fim tudo fique bem de verdade. Mas somente no fim. Por que por enquanto eu faria o "tudo ficou bem" de mentirinha, até que o "ficou bem de verdade" chegasse enfim e me invadisse como forma de consolo. O relógio pode ser o pior inimigo de uma pessoa. O pior inimigo para mim particularmente. O meu rival para sempre. Eu tenho meus motivos por isso. O maldito acelera o tempo e muda tudo de uma vez para sempre, te favoreça ou não essas mudanças escolhidas por ele influenciando nos nossos destinos pertencentes. E olha que eu já não sou boa em lidar com as pessoas por que me faltam palavras, então digamos que não é bom que eu não me dê bem com objetos também, mais ele não me deixou outra escolha. Outra coisa nenhuma, na verdade eu nem pude escolher ou ao menos decidir alguma coisa. Não mudei nem sequer uma vírgula de lugar. Eu nem mesmo as coloquei em tais lugares existentes ao meus destino. Tudo apensa aconteceu. Tipo, do nada. Simples assim, PUF! Bem de repente. Sem eu nem esperar. Mais eu tenho fé. E é como diz na música, e eu sou viciada em me basear em canções "PRA QUEM TEM FÉ A VIDA NUNCA TEM FIM", então sigamos em frente. É única maneira de tentar melhorar algo.
Quando chegar no fim da tarde e sentir que o coração está pequeno demais
Olha para o céu e tente encontrar alguma forma bonita para a nuvem, vai ver como consegue.
Assim terá que fazer com sua caminhada...
Enquanto vivemos, perdemos coisas que deixam vazios que jamais serão preenchidos, nada nem ninguém ocupará o lugar que ficou vazio. Saudade é mergulhar nesses espaços irrecuperáveis, impreenchíveis. No entanto, a vida não pode parar, pois existem outros vazios que ainda não foram preenchidos e terão que ser, para que haja continuidade no viver.
Sabe aquele momento em que você começa a se importar com uma pessoa!?
Aquele momento em que você só quer ver ela a todo tempo!?
É isso mesmo aquele momento em que você começa a sentir saudades ,e quando menos espera se pega pensando nela..
É complicado... mas te faz um bem.. te traz uma alegria..e te força a fazer as coisas que um dia já fez, mas parou de fazer,só porque quando fazia não era valorizado pela pessoa que estava ao seu lado;
Coisas simples..como mandar uma mensagem de fim de tarde só por mandar...
Às vezes é um instante
A tarde faz silêncio
O vento sopra a meu favor
Às vezes eu pressinto e é como uma saudade
De um tempo que ainda não passou
Me traz o seu sossego
Atrasa o meu relógio
Acalma a minha pressa
Me dá sua palavra
Sussurra em meu ouvido
Só o que me interessa...
Perdi você por orgulho, teimosia... se chorar te trouxesse de volta, eu derramaria um rio de lágrimas. Tentei, mas não consegui te esquecer, e a saudade que nasceu, cresceu, e insiste em me fazer companhia, lembra-me que perdi você.
A morte de um companheiro de estimação.
A ficha não cai depressa
O fim é tão intenso, que não o sentimos.
A despedida sem se despedir, machuca.
Dizem que os seres sabem quando estão pra morrer,
E devem saber mesmo.
Um animalzinho de estimação, muitas vezes, senão sempre,
É mais companheiro do que alguns que se dizem amigos.
Os anos se passam e lá estão eles,
Os anos se passaram.
Hoje eu chego em casa, minha companhia não está mais lá.
O barulho, o xixi e a bagunça que incomodavam hoje fazem falta,
Alguns, frios, dizem que é só comprar outro,
Outros, entendedores, sabem que não é como um celular que se troca,
Como uma roupa, da qual há pelo menos uma igualzinha na loja,
É o apego, o amor, o carinho.
Carinho do qual, muitos dos que são reservados socialmente,
Encontram nesses animaizinhos.
Carinho sincero, doação d amor, doação de atenção.
Para muitos, balela.
Para outros, paixão.
Deixo meu adeus a quem retribuiu gritos com lambidas,
Coleira com alegria,
Cansaço na chegada com dose frenética de empolgação.
E eu penso que você está longe. Que vai me ligar. Que apenas me esqueceu por alguns dias.
Ai cai a ficha, e eu lembro que foi real. Você não está mais aqui!
Ai eu choro, porque você não me ensinou a viver sem você.
Te amo, mãe.
Evidente que pessoas sonhadoras precisam de alertas para colocar os pés no chão, mas quantas vezes não abortamos planos de sucesso por causa da “realidade” lembrada por terceiros.
Li e me emocionei. Lembrei de mim e de ti, lembrei de quem somos e como juntos somos.
Lembrei que sempre vem o adeus, o olhar de tristeza, de quem não sabe quando será
outra vez...
Lembrei de como viramos corujas e que o relógio marca nossa hora na madrugada .
Lembrei que te sonho mais do que te vivo.
Lembre que te amo mais do que devia, mas o suficiente para suportar outra vez o adeus...
Esqueci da crueldade dos minutos que afastam a liberdade de minh'alma de se achegar a ti.
Esqueci da imensidão da distância, essa linha curva e tenebrosa, essa estrada cheia de sombras que me separa de você.
Esqueci que meus dedos da mão não conseguem prender a tua mão na minha,
esqueci que se quero de ti me lembrar, tenho que na memória fotografar aquele olhar de menino
levado, garoto apaixonado, que brilha diante do nosso encantar,,,
Ah meu doce e terno amor,
não sei se lembro ou se esqueço,
se guardo ou se deixo ir...
Não sei te esquecer,
não sei não te amar,
Também, nem sei se isso quero...
Você me tornou poeta da solidão, espírito solto em meio a solidão...
Vem me acalmar, acalentar minha saudade,
vem aquecer o frio do lugar vazio que você deixou no último adeus...
Oh meu amor,
Não sei o que vai ser de mim sem ti, sem mim...
Me diz, me traduz, me conduz...
Vem outra vez, que eu te quero pra me lembrar, que o que eu não quero, é te esquecer.
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