Saudades de nós dois
Existe uma verdade sobre nós e as redes sociais...
Quando estamos com saudades,fascinados ou chateados principalmente, comentamos logo para esses moderno companheiros do dia a dia, saímos espalhando imagens e frases sobre o mesmo assunto em uma sequência assustadora.
São tantas frases: "Vejo copos cheios e muitas pessoas vazias", "a maldição não atinge a quem Deus abençoa" e assim sucessivamente.E o pior normalmente são postas por criaturas sem nenhuma razão...
Eu, você – O mar e nós.
Saudade das pequenas coisas, saudade dos pequenos gestos. Sobre saudade, sei lá, eu não sei se tu vais me entender. Saudade pra mim é algo indefinível. É a ausência do presente. É andar em grupo e não se sentir parte dele, porque o pensamento está voltado para trás. Para aquela rosa vermelha que alguém colheu. Para as ondas de um mar no verão passado. É olhar o jardim e ver nele um outro. Talvez mais feio ou mais florido. Mas é aquele outro..
O nome ele era sinônimo de saudade. Os braços dele envoltos em minha cintura, sua risada baixa, sua pele quente. Sua forma de passar a mão direita sobre o cabelo escuro quando estava nervoso. Saudade é o modo como ele passava os dedos por meu corpo, contornando minha estrutura e desregulando meus princípios mais supremos. Quando ele beijava minha clavícula e acariciava minha têmpora com as costas das mãos, afirmando que nada possuía mais efeito do que meus olhos brilhando por nós e gritando o seu nome. Ainda não consigo definir. Saudade é acordar na cama dele e ter a honra de vê-lo dormir. Ar tão sublime parecia inofensivo, parecia ser meu por alguns instantes. Saudade é o choque que nossas peles ecoavam quando entravam em sintonia, o modo como nossas pernas se encaixavam, a forma como nossas almas se embalavam. Ainda não sei se me compreendes. Saudade era quando os motivos para ficar superavam os que queriam que eu fosse embora. É sentir o coração martelar e mesmo assim permanecer dormente e gostar da dor. É fazer da tua dor a minha dor. Da tua cama a minha cama. Da tua vida a minha. Saudade era aquela cabana pequena onde o telhado de palha nos permitia contar as estrelas, saudade se dava devido ao fato da tua voz rouca falando besteiras no contorno dos meus ouvidos, me abraçando mais forte a cada poema declamado à luz da lua. Ainda não consigo compreender. Saudade era quando teus olhos sorriam ao encontrar os meus. Trágico fim. Tu fugiste com a beleza da noite. Enfim, chorei. Senti frio, tua ausência. Meus pés pesados, minha mão gélida. E uma lágrima sempre rolava, dos olhos que antes sorriam. Saudade. Senti a carícia da areia fina que não machuca, do silêncio gritante a cada pequena onda. Mas eu ansiava por dias melhores. Queria que em todos os dias a primavera ditasse paz e harmonia. Queria que o revés fosse esquecido. Que o passado não pesasse. Que o futuro atraísse. Mas é impossível quando tua alma multicolorida invade a cidade, encobre o céu e me enlouquece. Isso é saudade? Ficarias tu orgulhoso por ser o protagonista de todas as minhas desgraças? Aquelas as quais espalhei entre mil estrofes... Mas fique tranquilo, jamais contarei sobre o nosso segredo a alguém, ninguém nunca saberá daquela mania tosca tua de dizer que se importava comigo a cada maldito final de semana. E acabou. Eu estava a quinze mil pés do chão e mesmo assim ainda conseguia canalizar os pensamentos nele. Avistando tudo lá de cima, inconscientemente eu não me surpreendia, pois encontrava um azul mais anil e mais bonito quando olhava no fundo daqueles olhos. Os mesmos que refletiam o céu e traziam o ar infinito para si. Doce, fresco e perigoso. Meu veneno agridoce favorito que agora parecia não possuir resto nenhum em minha saliva. Saudade é incompreensível mesmo. Ilusória. Comparei-o com aquela nuvem ao longe tão sólida, entretanto que o ilusório vício me impedia de perceber que era só fumaça o tempo todo. Estas nuvens, as mesmas que em algum momento do passado já desbravei. Sim, eu toquei as nuvens. Vi um infinito errante através da pequena janela. A chuva caía e com ela minhas lágrimas acompanhavam a gravidade. Saudade é aquilo que captura as melhores demonstrações de afeto e as arremessa de uma forma intensa num presente considerável, é aquilo que te algema e aprisiona nos porões da loucura que não te deixam ir. Indo. Rindo. Remando. Re-amando. Não importa se sou um bom marinheiro, a tempestade dele me inunda e eu naufrago. Outra vez.
Eu vivi porque amei e amei até demais.
E nós morremos jovens.”
"É bem menos doída a dor da saudade quando conscientizamos de que lá no fundinho de nós mesmos, aquele alguém que tanto amamos vive pra sempre, eternizada e que podemos trazê-la à tona em nossos pensamentos no momento em que quisermos, pois o verdadeiro amor é eterno e transcende a morte."
Boa tarde amiga querida e amada por todos nós, ilustre e nobre amiga Francy! Estava com saudade e vim te fazer uma visitinha e trazer-te um beijinho bem de levinho, prá não tirar a tua linda maquiagem.
Vivo uma aflição por você ter deixado saudades e fazer que eu olhe velhos retratos pensando em nós dois;
Hoje sinto saudades de mim, quando éramos nos.
Quando o sol tinha um brilho diferente, as musicas embalavam minha vida, e o sabor das coisas e seu cheiro era mais real.
Deveria ter parado meu tempo, deveria fugir com você, quem sabe hoje eu não estaria ao seu lado,mas fiquei com medo de arriscar,acreditei na minha segurança e te perdi,e hoje sei que vou viver sempre na incerteza do que poderia ter sido,mas nunca deixarei em mente a certeza de que seguir o coração tem um preço e seguir a razão tem outro preço ainda maior.
Uma grande saudade de nós impulsionando as vagas e nos tornado assim enigmáticos, amantes do ponto e da linha, do caminho e do riso." O último verão em Paris, crônicas, 2000
A saudade de nós transbordou do coração e fazendo companhia para a chuva, esta escorrendo dos olhos, lágrimas de saudade, alegria, momentos, nossos momentos.
SAUDADE
A saudade é dor incômoda
Mas é dorzinha do bem.
Incomoda noite e dia
Pra lembrarmo-nos de alguém.
omo é inexplicável a saudade. Que sentimento inabalavelmente presente em nós, mas que por alguma razão, é extremado na volta de qualquer feriado que tanto dependemos e esperamos. Chega ser engraçado o quanto esse sentimento nos consome, o quão complexo é o seu paradoxo entre conforto e nostalgia... Está a flor da pele. Chega dar nó na garganta. Assim, só pra demonstrar, percebe-se que nem mesmo o nosso querido Aurélio foi capaz de decifrá-la: saudade (latim solitas, -atis, solidão) - s. f.: 1. Lembrança grata de pessoa ausente ou de alguma coisa de que alguém se vê privado; 2. Pesar, mágoa que essa privação causa. Convenhamos, PODE SER MUITO MAIS QUE ISSO. Potencialmente e injustificavelmente maior, mais intenso, mais dolorido, mais marcante, mais que solidão, mais que simples lembrança. Não. Acredito ser aquilo que temos de melhor, de mais bonito, simples, puro e singelo. O que o coração manifesta sem exceção, com ou sem motivo, não importando a hora, mas que brota, desabrocha, manifesta-se; a reunião da história particular de cada um, a carga nostálgica mais importante e maravilhosa que é possível se ter. É de certa forma algo tão grande que não pode ser descrito por palavras, e nem mesmo se manifesta do mesmo jeito pra cada um... Enfim, é a reunião de tudo que somos, que não somos, que não fomos capazes, que almejamos e que insistentemente, de maneiras as vezes até incovenientes, vem nos visitar e que hoje em especial, veio sem avisar e nem bateu à porta!
Saudade de um tempo que parou dentro de nós, mas lá fora nossos olhos paralisados ficam observando esse tempo que corre como um cavalo selvagem totalmente atônito e perdido, sem encilho...
Saudades.
Quem amamos nunca morre por ser e fazer parte de nós; em tudo o que somos e sentimos hoje.
Em saber que sempre será a melhor lembrança e a importância, que sempre vai exercer em tudo na nossa trajetória até aqui. Pela maneira que nos ensinou e deu seu verdadeiro amor...
Ricardo Baeta
O passado traz com ele recordações que despertam em nós sensações de amor e saudade que nos prendem á vida.
A uma professora que partistes
Professora tão cedo partistes
Deixando a saudade entre nós
E em todos os seus
Foste tão guerreira em sua luta
Mas, agora estás aí com Deus
Em vida fostes a criança em colo
Foste a adolescente de sonhos
Foste a mulher que amou
Foste a mãe que destes consolo
E também a professora que ensinou
Não nos conformamos com sua ida
Mas, descanse em paz amiga querida
Descanse na eternidade com Deus
A todos nós ficará a saudade imensa
E rezaremos por ti e pelos seus
Você estará sempre em nossa lembrança!
Maria Lu T. S. Nishimura
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