Saudade Volta logo Amiga
VOCÊ SUMIU...
Sua ficha caiu, e você sumiu.
Num instinto de proteção, fugiu sem olhar para trás.
Seguiu em frente, não quis arriscar!
Não se permitiu amar, nem se entregar.
O tempo vai passar e você irá se perceber!
Ninguém consegue se esconder pela vida e viver sem se permitir.
Você irá se arrepender da sua covardia, e irá se questionar todos os dias.
Porque eu te fazia sorrir, coisa que há muito tempo não havia.
Hoje a saudade judia em mim.
Amanhã esta saudade será só sua.
Haverá o arrependimento que fere a carne crua.
Só restará a perdida certeza de que um dia fui tua.
O frio que vem de dentro
Aqui está bem frio.
Faz uns três anos que não ficava assim.
Mas não é a esse frio que me refiro.
O meu vem de dentro —
de uma saudade,
de uma ausência...
É a falta de algo que nunca tive,
não nesta vida...
e nem sei dizer em qual deve ter sido,
mas meu corpo sente —
e não desiste.
Fui dormir,
e meu peito queimava gelado,
se expandindo por todo o corpo,
me deixando gélida.
E não há edredons,
nem cobertores que me aqueçam,
até que eu durma
e, finalmente, o esqueça...
Você me destruiu e eu sobrevivi.
Então você poderia me amar e se sentir seguro.
Preferiu a segurança da sua solitude e solidão.
Me despeço de você, amor da minha vida, minha paixão, minha vida.
Somos só uma linda história de amor que eu lembro com tristeza e saudade.
Amor, muitas vezes reflito sobre o significado dessa palavra, achei que já tinha amado alguém, eu sentia ciúmes, sentia um frio na barriga, sentia timidez ao vê-lo, pensava nele antes de dormir e muitas vezes era o primeiro que eu pensava ao acordar, mas aquilo não era amor. Me confundi, aquilo era paixão, quase uma obsessão, doía, era angustiante, pisava em ovos, não queria cometer erros, para não dar brechas, para a pessoa não me querer, mas mesmo assim, aquilo não foi o suficiente. Aí eu conheci o amor, o amor estava ali o tempo todo, amor era recíproco, amor também tinha ciúmes, mas sobretudo tinha confiança, no amor a gente pensa na felicidade do outro, seja junto, ou longe de nós, no amor a gente abdica de algumas coisas, mas que não fazem falta, pois quem nos ama, faz o mesmo por nós, amor é você saber o que a pessoa pensa pelo olhar, pelo modo de falar, pelo jeito de sorrir e pelo jeito de chorar. Quando você ama, você repara em tudo e tudo te lembra a pessoa, a cor roxa,o sorriso de lado, os abraços sem jeito, o cabelo ondulado, as roupas confusas, mas que montavam um estilo único, um salsicha mofadinho e um cantor de quinta categoria que por algum motivo tinha algum fã, o meu amor. Amor é isso, amar as qualidades e até mesmo amar os defeitos, amar fazer coisas que a pessoa ama, não por que ela ama, mas por que você se encanta tanto por ela, que vocês se completam, amor não é obsessão, amor é leve, amor é você amar a pessoa até mesmo nas fases ruins, pensar nela e se sentir bem, ou sentir saudade, dos momentos bons, como é comigo, cruvinexbueno1st
De ti, restou-me o inebriante perfume da tua ausência — e as palavras não ditas, que o tempo, implacável, se levou antes que pudessem nascer.
"Rosa Negra, seus mistérios e segredos, tão doce quanto rara, joia rara brilhante na noite escura.
Doce mistério no cheiro doce de flor..."
Pedro🌻✍️
Eu sinto saudades
daquele tempo
em que eu lambia
a colher de pau
com resquícios
da massa de bolo...
Eu sinto carência
de uma fatia
do bolo da infância
que ficou alí
apagada no sopro de
um desejo infantil...
Mas...
eu ainda sinto viva
a presença daquela menina
acanhada
que brincava de escrever versinhos perfumados de meiguice...
Ela sobrevive em mim!...
✍©️ @MiriamDaCosta
#EscrituraCriativa #Poesia #Versos #Pensamentos
Se tivesse eu o dom de expressar o inexpressável.
Escreveria sob as lágrimas, talvez quem sabe, sobre a Saudade.
Lágrima vertida
versejava,
quando uma lágrima caiu
na poesia que eu forjava
o meu poetar quem sentiu
e viu,
que era o amor que chorava
de uma saudade que partiu...
Maio, 08, 2016
Cerrado goiano
SAUDADES SECAS (soneto)
Saudades secas, no cerrado, banham
De lágrimas as lembranças já findas
E assim choram, tristonhas, e choram
Enxugando o soluço em sujas nerindas
Quando entardece as noites revindas
É hora de preces que os céus imploram
Oram de mãos postas, e ali tão pindas
Que tristuras secas, molhadas choram
Ao juntar estas secas dores na oração
Em vão as rezas murcham na emoção
E as saudades bebem fel na cacimba
São nostalgias que vivem de ilusão
Choram, oram, imploram recordação
Se quando no peito esquecer catimba
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
FOLHAS SECAS (soneto)
As saudades das lembranças não feitas
Acorrentadas no passado e não dadas
Perdidas, sonhadas e até tão desejadas
Assim, para a indagação, são estreitas
E no como seria, são apenas fachadas
Tal como viscosas felicidades suspeitas
De possível outro rumo, e boas receitas
Na ilusão do tempo, por suas chegadas
O ser humano e suas incríveis emoções
No ter e querer um prumo de intenções
Quando o amor é espera em movimento
Encanta-me a ação da vida, as razões
As utópicas e inúteis e frágeis aflições
Todas, folhas secas, levadas ao vento...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano
GRILHÃO
Por que hei, desta solidão, o memorial
Por que hei, do silêncio, o chamamento
Se o caminho tem o seu início e o final
E o fado nunca é só descontentamento
Fosse possível ser apenas um ato fatal
Depois de tanto e tanto aborrecimento
A vida seria apenas passagem acidental
E no acaso não teríamos o sentimento...
Vária lembrança no tempo, nunca lento
De vias que nos parecia uma eternidade
E que nos foi reservado no esquecimento
Por que? Me encadeias sem piedade
No grilhão do vil ignoto e do tormento
No cárcere dum martírio da saudade?
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
25 de setembro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
A RUA
Não era itinerário nem outra nova direção
Suspiros! Calor no cerrado. Lembrança
Aqui havia uma rua, casa em demolição
O tempo era maior. A nostalgia uma lança
Tantos são os mortos na minha indagação
O tempo roendo a recordação, em dança!
E nas casas, impregnada de tenra poesia
A saudade, e não mais havia vizinhança
Tudo em ruína, mais nada dizia...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2018, dezembro
Cerrado mineiro
Tudo longe, tudo vazio, tudo sem encanto
do teu canto, teu olhar, no peito no entanto
que se põe a suspirar... as tuas lembranças!
Tudo tão longe, tão grande, tão emudecido
aqui neste gemido em sofrido alarido...
Me ponho ao vento por ti clamar:
- como é bom poder te amar!
VELHAS SAUDADES
Olha as velhas saudades, tão cáusticas
Do que as saudades novas, menos antigas
Tanto mais agridoces do que as ortigas
Derradeiras na alma e assim tão fubicas
A lembrança, a dor, tristura em futricas
Que o tempo não as corroem nas fadigas
Tão casmurras e se abrigam nas cantigas
Dos amores perdidos e com as suas tricas
Não choremos, camaradas, a saudade!
Vivamos a cada segundo! E vivamos!
Como a esperança que não envelhece
Na felicidade, e também na bondade
E assim com o riso e harmonia vamos
Dando conforto aos que dela padecem!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Setembro de 2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
dor
escrevo com lágrima
este verso sofredor
de rima sem estima
de pancada e temor
e essa enzima
de um eterno amador
é um gemido, avena
num poema sem cor
onde chora minha pena!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
18 de setembro de 2019
Araguari, Triângulo Mineiro
TORMENTO
Divagando pela veneta
Da noite
Destrancando minha gaveta
Das aflições em açoite
Entre as estrelas e a lua
Na janela das saudades silentes
Em delação tão minha, tão sua
Vou trovando motivos urgentes
Nos lamentos com agrura crua
De um tempo que já se foi...
E neste silencioso agudo
Só a alma põe-se falante
E assim, então, eu a saúdo
Segando o tormento dissonante
Versando a solidão em suspiros rudo.
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
06/04/2013, 01’45”
Cerrado goiano
FINADOS
Perdida é a paixão no finados, ó Deidade!
Dentro do silêncio das lembranças, o choro
Dos que já se foram. Vácuo no peito em coro
E as orações repetindo o lamento, piedade!
Tantas flores pra tantas covas, pesar em goro
Tantos prantos pra tantas dores, familiaridade
Desfiando suspiros, em tal trágica fatuidade
No ocaso de glórias num plangor tão canoro
Devagar é o enterro no aflitivo perdido laço
Onde os olhares, passam, sem dar passo
Murmurando no vazio que o coração brade
Cada qual pega na alça do triste compasso
De conta em conta na magoa num repasso
Deixado as lágrimas e, arrastando saudade
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
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