Saudade do que não Aconteceu
E a gente nunca aconteceu.
E nunca houve você e eu.
E choro por tudo o que você perdeu...
E nunca houve 'nós'.
E choro não pelo que não ganhei...
E choro pelo 'quase' acertei.
De novo 'na trave'.
Qual foi agora o entrave?
De novo 'mal sucedida'.
Não me entenda mal,
Eu só queria um amor na vida.
Choro... lamento pelo que fiz
... ou pelo que não fiz?
Choro...
Enquanto espero o tempo de ter um amor com final feliz!
Menino cigano
Dos olhos negros como o mais negro breu...
O que foi que te aconteceu?
Cadê o brilho dos teus negros olhos?
Cadê o riso escancarado?
Você foi para um... e eles foram para outro lado?
Os teus negros cabelos
Que qualquer vento faziam balançar
Como balança um barquinho no mar...
Perderam por que seu brilho e sua leveza?
Foram pra longe levados pela, da vida, forte correnteza?
Meu menino cigano...
A vida pra ti foi um erro, um engano?
Ah menino cigano, se não me engano, foi tua mão que um dia me apontou a certa direção... lembra?
Sei dos teus sonhos e ilusões...
Deixe-me agora... Que contigo aprendi... Deixe-me segurar tua mão...
Verás que lenta, mas constantemente, os ventos mudam a direção 😘
Quantas vezes na vida você quis muito algo e esse algo não aconteceu?
Quantas vezes você planejou, passo a passo, algo e esse algo aconteceu bem diferente do planejado?
Quantas vezes você trilhou um caminho que acreditava ser o certo e no fim caiu em um precipício?
Quantas vezes você se encontrou em um túnel escuro, escuro... mas acreditou que havia 'uma luz no fim do túnel'?
Quantas vezes você teve esperança e a esperança enganou você?
Quantas vezes você foi enganad@?
Quantas vezes a vida apontava um lado... e você, obediente do jeito que é, seguiu a direção apontada... e no fim deu de cara com nada?
Quantas vezes você perdeu a esperança... voltou para procurá-la e não mais a encontrou?
E agora você está aqui... refletindo e concordando que isso tudo que escrevi logo acima aconteceu com você.... muitas e muitas vezes.
E você acordou hoje de manhã esperanços@. Aquela coisa que parece ser impossível acontecer quando você pensa nela racionalmente.... no seu coração é diferente. No seu coração ela pode acontecer... você sente que vai acontecer, então você senta e espera que aconteça...
Engraçado isso, engraçado o ser humano... perde a esperança mil vezes em sua vida... e toda vez que precisa dela consegue encontrá-la...
Desejo que a sua esperança atual não traia a sua confiança.
Vou para pra respirar!
Tudo o que aconteceu
sono cose della vita:
só um amor que nasceu e morreu.
Estou pensando em você
que um dia na minha vida apareceu
e como um poente
desapareceu.
Vou parar pra respirar,
preciso descansar,
a mente organizar,
o coração faxinar,
pra o outro amor
achar lindo e leve o lugar...
Sono cose della vita...
Pensar que esquecer é fazer de conta que nunca aconteceu
é se enganar redondamente.
É se iludir... é a si próprio mentir.
É se tapear... é se ludibriar...
é o sol com a peneira tentar tapar.
Se você quer acreditar
que tudo não passou de ilusão,
vá em frente... disfarce... dissimule...
não... não houve nada entre a gente..
apoie-se em uma matriz de equívocos... equivocadamente
e
se arrebente.... eternamente.
Depois não vai dizer que eu não alertei.
Eu sou a história que você não quer mais contar...
Sabendo que é sobre nós dois
E o que aconteceu depois..
O nosso fim.
Não chore por tudo de ruim que aconteça com você. Procure entender porque aconteceu, agradeça a lição aprendida e siga em frente de cabeça erguida.
Se a primeira ofensa da pessoa que você está se relacionando aconteceu, esta na hora de você deixá-la. Você merece respeito.
Antes de deitar perdoe tudo que aconteceu no seu dia, para ter uma boa noite de sono e acordar sem peso na consciência.
[Sem destinatário, como quem escreve para o passado]
Hoje, ao sair do trabalho, aconteceu algo que me fez parar — não nos pés, mas por dentro.
Era fim de tarde, e o sol estava daquele jeito bonito que quase dói de tão calmo. Havia uma brisa fria, suave, dessas que avisam que o dia está acabando. E no ar, aquele burburinho da Copa do Mundo… buzinas, bandeiras, gente sorrindo sem nem saber por quê.
E foi aí que eu vi você.
Virando a esquina, como se o tempo tivesse dado uma volta só para te trazer de volta por um segundo. Nas mãos, um buquê de rosas. No rosto, aquele sorriso que eu nunca consegui esquecer — metade alegria, metade mistério.
Por um instante, tudo parou. O barulho do mundo se calou, e eu fui tomada por uma lembrança tão viva que doeu como se fosse agora.
Mas era só isso mesmo: lembrança.
Você não estava ali. Nunca esteve. Foi só o reflexo de uma saudade antiga, de um gesto que talvez eu quisesse ter recebido, ou talvez tenha mesmo vivido… e perdi.
Fiquei ali parada, como quem espera algo que sabe que não vem. E percebi que, por mais que o tempo siga em frente, tem esquinas que a gente nunca desvira.
Com carinho e silêncio,
[Assinado, talvez por mim mesma]
As Causas
Na rua eu estava, quando veio o Carneiro,
aos cinco anos foi isto quando, aconteceu.
O animal com impacto me acometeu...
E me deitou pelo da rua, duro terreiro.
Em outra vez ia eu na mula, com o meu irmão
quando uma velha dama atira pela janela,
um cavaco de lenha em fogo, à mula, na rua dela,
caímos os dois do animal de reboleta, pelo chão .
Outra vez ia eu com outro irmão, num carro de mão,
que ele conduzia, mas não teve poder na sua mão,
e eu do carro cai, ficando com muitas dores no chão.
Hoje tenho uma doença de Parkinson, em mim.
E pergunto a mim próprio, se não surgiu assim,
a minha doença que me veio mais tarde a mim?!
Em Guimarães aconteceu...
algo de muito importante, pois!
Foi o tempo, em que Portugal, nasceu.
Como um só Português povo.
E foi assim, oh vós que não sabeis!
E para que outra verdade, tal não penseis!
Pois Portugal nasceu um dia...
Isso eu tanto mencionar queria.
Estava o Islamita, povo neste país...
Mas Deus tal assim não quis.
Que formou reinos cristãos,
que em união, deram as mãos!
Depois da de luta contra o Islão,
formaram-se reinos: De Castela,
Navarra, Aragão e também de Leão!
Que dos cruzados, tiveram a mão!
Tendo o rei Afonso VI de Leão,
À França pedido ajuda contra o Islão...
Vieram dois cavaleiros, cruzados, guerreiros,
que de Borgonha vieram ligeiros!...
Foram o conde Dom Henrique,
E o conde Dom Raimundo,
que contra os mouros, ninguém lhes resiste.
Pois estavam estes em quase, todo o mundo...!
Para recompensa dos cruzados,
O Afonso VI, uma doação aos ousados,
Cavaleiros fez, com satisfação!
E com grande emoção!...
Ao conde Dom Henrique, Portucalen doou.
Ao conde dom Raimundo a Galiza entregou.
E com suas filhas os bem casou.
Que por seu sogro ficou!...
Dona Teresa foi a que Dom Henrique casou,
E deste casamento, um príncipe, nasceu.
O menino Afonso Henriques, que assim se chamou.
Mas o menino muito cresceu e logo se fortaleceu.
O conde Dom Henrique, a Portucalen independente,
de Leão tanto queria, que tal tinha em mente,
Mas isso, foi grande tormento...quem diria!
Porque o rei de Leão, tal não queria.
Mas, a morte a Dom Henrique matou,
E Dona Teresa o território proclamou!
Para a casa de seu pai o destinou.
Até que seu filho, não gostou.
Jovem era de idade, quando a igreja de Braga,
e a nobreza de portucalen, o infante apoiou.
Ele em Coimbra, aos quinze anos, cavaleiro se denominou.
E da sua mãe não temeu, ainda que com muita praga!
O jovem príncipe estas terras amou,
E de Seu pai se lembrou e a mãe enfrentou.
Com força avançou para São Mamede.
Sem nenhum da mãe mesmo medo!
As de Portucalen tropas, venceram,
as de Dona Teresa perderam.
Dona Teresa por seu filho presa terá sido.
E assim um país terá nascido!
O reino de Portugal em Guimarães nasceu,
Com o rei Dom Afonso Henriques, o conquistador,
Que a esta terra, ao povo, todo bem o deu,
E de Portugal, foi rei e senhor!
Sem
Pois vi o que aconteceu
Parei de ver o céu
Não vi você
Amor, por que esqueces-me tanto?
Só para ti que canto, encantas, amor
Gosto tanto de ti, não sei partir
Pra outro mundo
Vejo em seus olhos desejo
Não tenho brinquedos pra não amar
Tenho você comigo
Eu canto, ensino
Te mostro o mar
Vamos nos abrigar na praia
Se amar, abraçadas de tanto falar
Beija minha nuca e fala
O quanto que me vala
De tanto pensar
Digas à esperança corrida
Que nada, amiga, não hei de parar
Lembra dos dias partidos
Dos amores varridos de tanto esperar
Nota a decadência do amor
Que se fez em flor, só pra petalar
Não esqueça de mim
Quando minha vez for passar
Nelfilins antes e Depois do Dilúvio
E ACONTECEU que, como os homens começaram a multiplicar-se sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas,
2 Viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de todas as que escolheram.
3 Então disse o Senhor: Não contenderá o meu Espírito para sempre com o homem; porque ele também é carne; porém os seus dias serão cento e vinte anos.
4 Havia naqueles dias gigantes na terra; e também depois, quando os filhos de Deus entraram às filhas dos homens e delas geraram filhos;
estes eram os valentes que houve na antiguidade, os homens de fama.
5 E viu o Senhor que a maldade do homem se multiplicara sobre a terra e que toda a imaginação dos pensamentos de seu coração era só má continuamente.
6 Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem sobre a terra e pesou-lhe em seu coração. Gênesis 6:1-6
(E também Depois do Dilúvio houve nelfilins como diz o texto acima.)
A coisa que me causa mais tristeza,
é aquela coisa que não aconteceu,
e que já passou o tempo de acontecer.
☆Haredita Angel
Universo Benício
Vivendo às leis da natureza, aconteceu...
Virei mamãe!
Pontes de amor, rastros de luz da minha mocidade.
E vivendo às leis da natureza, aconteceu de novo...
Virei vovó...
Ponte de amor, rastro de luz, semente da minha semente...
Relaxando...!
Sei que anjos caem do céu por pura traquinagem.
No ensejo, abro meus braços, meu coração, meu ser inteiro e recebo, mais um anjo travesso em missão.
Que seja a tua missão, meu anjo, crescer em tamanho, doçura, graça e dignidade.
E, a mão de Deus, mais uma vez me tocou e me fez ninho...
Sou grata!
Sou grata!
Sou grata!
Atravessando pontes de amor, seguindo rastros de luz, feliz... muito feliz!
☆Haredita Angel - 29.04.2018
Brindemos
A tudo que deu certo, e ao que não deu
e nem vai dar...
A tudo que aconteceu e ao que não aconteceu e nem vai acontecer...
A tudo que mudou e a tudo que nunca mudará...!
☆Haredita Angel
18.03.2016
"O amor aconteceu quando eu lhe vi.
- A vida, é o que aconteceu quando
voce me amou"
Haredita Angel
26.07.14
A Primavera aconteceu,
O mundo não esqueceu,
- dez anos -
Floresceram flores,
Mulheres de vários nomes,
E de todas as idades,
Lutando por mil liberdades,
Dos mil sangues de seus sangues,
Das mil carnes de suas carnes,
Ainda no Outono
- persiste -
Destruindo juízos,
Calando vozes,
Surrando corpos,
Não tratando enfermidades,
Trucidando com os jovens...
Tudo aconteceu há dez ano atrás,
Das Damas de Branco roubaram a paz,
Essa Ditadura que sufoca demais...
A Primavera Negra,
Ainda persiste,
Trancafiando filhos, maridos,
sobrinhos, namorados, tios,
- parentes da liberdade -
Da mais preciosa delas:
a liberdade de consciência.
A liberdade de consciência
é aquela que ninguém domina,
- Nem a mantendo sob cárcere
Ainda que persistam,
A liberdade de consciência derruba,
Algozes, regimes e tiranias,
Ela tomba as ditaduras,
Alcança o céu com as palmas das mãos,
E ultrapassa todos os limites...