Saudade Desconhecido
Um amigo de verdade, a distância nunca separa, apenas provoca saudade e fortalece a amizade!
A saudade dói, mas é um meio de descobrir o quanto somos amigos de verdade!
“Meu encanto precisa da saudade...”
“Era uma vez uma menina que amava um pássaro encantado que sempre a visitava e lhe contava estórias, o que a fazia imensamente feliz. Mas chegava um momento que o pássaro dizia: “Tenho que ir”. A menina chorava porque amava o pássaro e não queria que ele partisse. “Menina”, disse-lhe o pássaro, “aprenda o que vou lhe ensinar: eu só sou encantado por causa da ausência. É na ausência que a saudade vivi. E a saudade é um perfume que torna encantados todos os que os sentem. Quem tem saudades esta amando. Tenho que partir para que a saudade exista e para que continue a ama-la e você continue a me amar...” E partia.
A menina, sofrendo a dor da saudade maquinou um plano: quando o pássaro voltou e lhe contou estórias e foi dormir, ela o prendeu em uma gaiola de prata, dizendo: “Agora ele será meu para sempre.” Mas não foi isso que aconteceu. O pássaro, sem poder voar, perdeu as cores, perdeu o brilho, perdeu a alegria, não tinha mais estórias para contar. E o amor acabou. Levou um tempo para que a menina percebesse que ela não amava aquele pássaro engaiolado. O pássaro que ela amava era o pássaro que voava livre e voltava quando queria e ela soltou o pássaro que voou para longe.”
Despedidas não são apenas despedidas. Elas carregam saudade, medo e idas. Mas um dia você vai precisar se despedir de alguém que você ama… Ou até de você mesmo.
Saudade do que ainda não vivi
O futuro não me interessa...
Mas quero que vc faça parte dele.
Mesmo que vc nunca tenha me pertencido
espero que volte
à muito tempo não sinto o que sinto agora.
Eu nunca te vi ...
mas sua imagem já é nitida em mim.
Esperança de que a vida fique à nosso favor
que um dia nós vamos no esbarrar por aí
Sem a mínima explicação
Com certeza de alguma coisa que não sabemos o nome.
Ah sim! Foi sem querer, mas de repente... eu já te amo.
Não é comum escrever poesia por alguém que nunca viu ...
Mas sente...
É estranho,mas é verdade.
Essa é uma das coisas que me sobem a cabeça e me deixa assim:
De um jeito que te deixa sem palavras.
Eu nunca fui pra Lua
Eu nunca vi Deus
Eu nunca dormi na praia
Eu nunca morri;
Eu nunca tive tanta certeza de uma coisa tão boa e tão abstrata ao mesmo tempo.
E eu gosto disso.
E ele escolheu ser quase tudo na minha vida. Escolheu ser amor, saudade, amigo, companheiro, idiota, eterno, único… Menos meu.
Hoje sinto a dor da distância... da distância criada após sua morte e, como diz Caetano Veloso e com a minha adaptação: " Agora que faço eu da vida sem você ??? Você que só me ensionou a te querer e agora eu estou sentindo a dor de te perder !!!
RONDÓ DE MULHER SÓ
Estou só, quer dizer, tenho ódio ao amor que terei pelo desconhecido que está a caminho, um homem cujo rosto e cuja voz desconheço.
Sempre estive duramente acorrentada a essa fatalidade, amor. Muito antes que o homem surja em nossa vida, sentimos fisicamente que somos servas de uma doação infinita de corpo e alma.
O homem é apenas o copo que recebe o nosso veneno, o nosso conteúdo de amor. Não é por isso que o homem me atemoriza, quando aqui estou outra vez, só, em meu quarto: o que me arrepia de temor é este amor invisível e brutal como um príncipe.
Quando se fala em mulher livre, estremeço. Livre como o bêbado que repete o mesmo caminho de sua fulgurante agonia.
A uma mulher não se pergunta: que farás agora da tua liberdade? A nossa interrogação é uma só e muito mais perturbadora: que farei agora do meu amor? Que farei deste amor informe como a nuvem e pesado como a pedra? Que farei deste amor que me esvazia e vai remoendo a cor e o sentido das coisas como um ácido? É terrível o horror de amar sem amor como as feras enjauladas.
É quando o homem desaparece de minha vida que sinto a selvageria do amor feminino. Somos todas selvagens: são inúteis as fantasias que vestimos para o grande baile. Selvagem era a romana que ficava em casa e tecia; selvagens eram as mulheres do harém, as mais depravadas e as mais pudicas; selvagem, furiosamente selvagem, foi a mulher na sombra da Idade Média, na sua mordaça de castidade; mesmo as santas - e Santa Teresa de Ávila foi a mais feminina de todas - fizeram da pureza e do amor divino um ato de ferocidade, como a pantera que salta inocente sobre a gazela. E selvagem sou eu sob a aparência sadia do biquíni, olhando a mecânica erótica de olhos abertos, instruída e elucidada. Pois não é na voluntariedade do sexo que está a selvageria da mulher, mas em nosso amor profundo e incontrolável como loucura. O sexo é simples: é a certeza de que existe um ponto de partida. Mas o amor é complicado: a incerteza sobre um ponto de chegada.
Aqui estou, só no meu quarto, sem amor, como um espelho que aguarda o retorno da imagem humana. O resto em torno é incompreensível. O homem sem rosto, sem voz, sem pensamento, está a caminho. Estou colocada nesse caminho como uma armadilha infalível. Só que a presa não é ele - o homem que se aproxima - mas sou eu mesma, o meu amor, a minha alma. Sou eu mesma, a mulher, a vítima das minhas armadilhas. Sou sempre eu mesma que me aprisiono quando me faço a mulher que espera um homem, o homem. Caímos sempre em nossas armadilhas. Até as prostitutas falham nos seus propósitos, incapazes de impedir que o comércio se deixe corromper pelo amor. Quantas mulheres traçaram seus esquemas com fria e bela isenção e acabaram penando de amor pelo velhote que esperavam depenar. Somos irremediavelmente líquidas e tomamos as formas das vasilhas que nos contêm. O pior agora é que o vaso está a caminho e não sei se é taça de cristal, cântaro clássico, xícara singela, canecão de cerveja. Qualquer que seja a sua forma, depois de algum tempo serei derramada no chão. Os vasos têm muitas formas e andam todos eles à procura de uma bebida lendária.
Li num autor (um pouco menos idiota do que os outros, quando falam sobre nós) que o drama da mulher é ter de adaptar-se às teorias que os homens criam sobre ela. Certo. Quando a mulher neurótica por todos os poros acaba no divã do analista, aconteceu simplesmente o seguinte: ela se perdeu e não soube como ser diante do homem; a figura que deveria ter assumido se fez imprecisa.
Para esse escritor, desde que existem homens no mundo, há inúmeras teorias masculinas sobre a mulher ideal. Certo. A matrona foi inventada de acordo com as idéias de propriedade dos romanos. Como a mulher de César deve estar acima de qualquer suspeita, muito docilmente a mulher de César passou a comportar-se acima de qualquer suspeita. Os Dantes queriam Beatrizes castas e intocáveis, e as Beatrizes castas e intocáveis surgiram em horda. A Renascença descobriu a mulher culta, e as renascentistas moderninhas meteram a cara nos irrespiráveis alfarrábios. O romancista do século passado inventou a mulherzinha infantil, e a mulherzinha infantil veio logo pipilando.
O tipos vão sendo criados indefinidamente. Médicos produzem enfermeiras eficientes e incisivas como instrumentos. Homens de negócios produzem secretárias capazes e discretas. As prostitutas correspondem ao padrão secreto de muitos homens. Assim somos. Indiquem-nos o modelo, que o seguiremos à risca. Querem uma esposa amantíssima - seremos a esposa amantíssima. Se a moda é mulher sexy, por que não serei a mulher sexy? Cada uma de nós pode satisfazer qualquer especificação do mercado masculino.
Seremos umas bobocas? Não. Os homens são uns bobocas. O homem é que insiste em ver em cada uma de nós - não a mulher, a mulher em estado puro ou selvagem, um ser humano do sexo feminino - o diabo, a vagabunda, a lasciva, o anjo, a companheira, a simpática, a inteligente, o busto, o sexo, a perna, a esportista... Por que exige de nós todos os papéis, menos o papel de mulher? Por que não descobre, depois de tanto tempo, que somos simplesmente seres humanos carregados de eletricidade feminina?
Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o amado já...
Nota: Trecho de fala de um personagem da novela Fera Ferida, de Aguinaldo Silva. Muitas vezes atribuído de forma errônea a Pablo Neruda.
...MaisHoje me bateu uma saudade enorme de você...
Lembrei-me do seu rosto,
dos seus olhos,
da sua voz,
dos seus carinhos...
A saudade foi apertando cada vez mais,
e quanto mais lembrava de você,
mais vontade eu tinha de te ver...
Tentei pensar um jeito de te encontrar,
mas todas as idéias que me vinham,
não eram possíveis para hoje...
Pensei então
numa maneira de chegar até você
este grito de saudade.
Estas flores
é para te dizer do meu sentimento...
Sabe o que sinto por você ?
AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR AMOR
Assim, bem exagerado!
Uma noite
Um momento
Uma saudade
A eternidade...
Risos, suspiros,
Sonhos, êxtase...
Corpos, cama,
Edredom, prazer...
Magia, Química,
Delírio, beijos...
Suor, ápice...
Eu, você
E a sensualidade
Que nos circunda...
esta palavra saudade
conheço desde criança
saudade de amor ausente
não é saudade, é lembrança
saudade só é saudade
quando morre a esperança
A melhor prova de amor? A saudade...
O sentimento mais ruim? O rancor...
A maior riqueza? A amizade...
A coisa mais bela de todas? O amor.
O que me deixa feliz? Teu sorriso...
O maior remedio? A alegria...
A raiz de todos os males? Egoísmo...
A sensação mais grata? Sua companhia.
A coisa mais difícil? Te esquecer...
O presente mais belo? Teu coração...
O mais fácil? Se apaixonar por você.
Pior que qualquer castigo? A solidão...
Você? Minha razão de viver...
Minha fonte de inspiração.
Tomara que a tristeza te convença, que a saudade não compensa e que a ausência não dá paz.
