Saudade de um Velho Amigo

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Viva intenso como um jovem, maduro como um homem e tranquilo como um velho.

“Ainda que o mundo seja velho, agirei com a mente renovada diante das novas oportunidades.”

PRAZERES

O primeiro olhar da janela de manhã
O velho livro de novo encontrado
Rostos animados
Neve, o mudar das estações
O jornal
O cão
A dialéctica
Tomar duche, nadar
Velha música
Sapatos cómodos
Compreender
Música nova
Escrever, plantar
Viajar, cantar
Ser amável.
(in Do Pobre B.B.)

Em qualquer tipo de organização nenhum capital humano é novo demais que não possa aprender ou velho demais que não possa se adaptar.

Seja igual a chuveiro velho...
não ligue!
E se ligar, não esquente!

O velho estoico

Eu desprezo o Amor e a quem me ama,
Dos ricos, sei zombar;
É sonho a luxúria da Fama,
Que acaba ao despertar -

E se oro, a única Oração
Que a boca me devora
É - "Larga este meu coração
Deixa-me livre agora."

Quais dias de missão cumprida,
Estou eu a implorar -
Alma livre na morte ou vida,
Coragem pra aguentar.

Sabe o velho ditado que diz que você sempre mata aquilo que ama? Bom, veja, a recíproca também é verdadeira. (Clube da Luta)

Eu quero viver o leve, sem ter muito o que pensar, como uma amizade antiga, um chinelo velho, sem longas interrogações, sem ter que me preocupar com o modo que sento, com a quantidade que bebo, não ter medo de falar palavrão, quero a intimidade de poder ficar em silêncio e que isso não signifique mais do que sentir paz a dois, passei da fase das paixões sem freio, sem rumo, a maturidade me trouxe a felicidade de perceber o amor nas coisas simples, como Cazuza disse " quero a sorte de um amor tranquilo com sabor de fruta mordida ", não a tranquilidade de um cemitério, da indiferença, onde não se sente, mas da tranquilidade de poder partilhar, dividir e somar.
Ter o tempo de poder se descobrir, e descobrir o outro, saber amar, deixar alguém te amar, se permitir, permitir o outro, não quero longas declarações no Facebook, eu quero a leveza do verdadeiro, a certeza que amanhã é dia de construir mais um dia juntos, isso serve para as amizades também, amizades que você tem que ter muitos dedos para lidar, sempre pisando em ovos, não quero, quero a tranquilidade de poder ser eu mesma, não tem nada mais gostoso do que alguém te aceitar exatamente como você é.
Eu precisei quebrar muito a cara pra perceber, que o lugar da gente é onde se vem com facilidade, sem a angústia da aprovação, o que é nosso está sempre apontando na próxima esquina, não nos esquece, não nos abandona, sorriso fácil, facilidade pra chegar até nos, é aquela amiga que se sente a vontade pra sentar perto de você na faculdade, aquele amigo que nunca esquece de você e está sempre mandando uma mensagem desinteressada, aquela pessoa que você não dava nada por ela e até hoje está na sua vida e você não entende o porquê, os sinais são simples, mas as vezes requer olhar com calma para perceber os amores que temos na nossa vida.

Há multidões em mim. Na mesa de minha alma sentam-se muitos, e eu sou todos eles. Há um velho, uma criança, um sábio, um tolo. Você nunca saberá com quem está sentado ou quanto tempo permanecerá com cada um de mim.

Desconhecido

Nota: A autoria do pensamento é atribuída a Nietzsche.

O que é o amor? Eu conheci nas ruas um jovem muito pobre que estava apaixonado. Seu chapéu era velho, seu casaco usado, a água passava pelos seus sapatos e as estrelas pela sua alma.

O Velho Sábio um dia me disse "Filho chega no momento da sua vida que é melhor encostar o carro no acostamento da estrada da vida, refletir e não ter vergonha de voltar atrás e recomeçar tudo do zero novamente"

QUEM DEIXOU MEUS PAIS ENVELHECEREM?

Meus pais não são velhos. Quer dizer, velho é um conceito relativo. Aos olhos da minha avó são muito moços. Aos olhos dos amigos deles, são normais. Aos olhos das minhas sobrinhas, são muito velhos. Aos meus olhos, estão envelhecendo. Não sei se lentamente, se rápido demais ou se no tempo certo. Mas sempre me causando alguma estranheza.
Lembro-me de quando minha mãe completou 60 anos. Aquele número me assustou. Os 59 não pareciam muito, mas os 60 pareciam um rolo compressor que se aproximava. Daqui uns anos ela fará seus 70 e eu espero não tomar um susto tão grande dessa vez. Afinal, são apenas números.
Parece-me que a maior dificuldade é aprendermos a conciliar nosso espírito de filho adulto com o progressivo envelhecimento deles. Estávamos habituados à falsa ideia que reina no peito de toda criança de que eles eram invencíveis. As gripes deles não eram nada, as dores deles não eram nada. As nossas é que eram graves, importantes e urgentes. E de repente o quadro se inverte.
Começamos a nos preocupar- frequentemente de forma exagerada- com tudo o que diz respeito a eles. A simples tosse deles já nos parece um estranho sintoma de uma doença grave e não uma mera reação à poeira. Alguns passos mais lentos dados por eles já não nos parecem calma, mas sim uma incômoda limitação física. Uma conta não paga no dia do vencimento nos parece fruto de esquecimento e desorganização e não um simples atraso como tantos dos nossos.
Num dado momento já não sabemos se são eles que estão de fato vivendo as sequelas da velhice que se aproxima ou se somos nós que estamos excessivamente tensos, por começarmos a sentir o indescritível medo da hipótese de perdê-los- mesmo que isso ainda possa levar 30 anos.
Frequentemente nos irritamos com nossos pais, como se eles não estivessem tendo o comportamento adequado ou como se não se esforçassem o bastante para manterem-se jovens, vigorosos e ativos, como gostaríamos que eles fossem eternamente. De vez em quando esbravejamos e damos broncas neles como se estivéssemos dentro de um espelho invertido da nossa infância.
Na verdade, imagino eu, nossa fúria não é contra eles. É contra o tempo. O mesmo tempo que cura, ensina e resolve é o tempo que avança como ameaça implacável. A nossa vontade é gritar “Chega, tempo! Já basta! 60 já está bom! 65 no máximo! 70, não mais do que isso! Não avance, não avance mais!”. E, erroneamente, canalizamos nos nossos pais esse inconformismo.
O fato é que às vezes a lentidão, o esquecimento e as limitações são, de fato, frutos da idade. Outras vezes são apenas frutos da rotina, tão naturais quanto os nossos equívocos. Seja qual for a circunstância, eles nunca merecem ter que lidar com a nossa angústia. Eles já lidaram com os nossos medos todos- de monstros, de palhaços, de abelhas, de escuro, de provas de matemática- ao longo da vida. Eles nos treinaram, nos fortaleceram, nos tornaram adultos. E não é justo que logo agora eles tenham que lidar com as nossas frustrações. Eles merecem que sejamos mais generosos agora.
Mais paciência e menos irritação. Menos preocupação e mais apoio. Mais companheirismo e menos acusações. Menos neurose e mais realismo. Mais afeto e menos cobranças. Eles só estão envelhecendo. E sabe do que mais? Nós também. E é melhor fazermos isso juntos, da melhor forma.

Um homem sente-se tão velho quanto a sua idade e tão novo quanto os seus sonhos.

Nós somos apenas almas perdidas, nadando em um aquário, ano após ano, correndo sobre o mesmo velho chão. E o que encontramos? Os mesmo velhos medos!

Velho jeans

O amor é como um velho jeans,
quanto mais antigo,melhor.

"Quando eu já era bem mais velho, ele me confessou que jamais gostou de torrada queimada, só comia para não desperdiçar, e, por uma fração de segundo, minha infância inteira pareceu uma grande mentira: foi como se um dos pilares de fé sobre os quais meu mundo fora erigido tivesse se desfeito em pó."

Trecho: O oceano no fim da caminho

Encurralado

Bem, eles diziam que tudo terminaria
assim: velho. o talento perdido. tateando às cegas em busca
da palavra

ouvindo os passos
na escuridão, volto-me
para olhar atrás de mim…

ainda não, velho cão…
logo em breve.

agora
eles se sentam falando sobre
mim: “sim, acontece, ele já
era… é
triste…”

“ele nunca teve muito, não é
mesmo?”

“bem, não, mas agora…”

agora
eles celebram minha derrocada
em tavernas que há muito já não
frequento.

agora
bebo sozinho
junto a essa máquina que mal
funciona

enquanto as sombras assumem
formas

combato retirando-me
lentamente

agora
minha antiga promessa
definha
definha

agora
acendendo novos cigarros
servido mais
bebidas

tem sido um belo
combate

ainda
é.

Uma vez um velho sábio me disse: Há certas coisas que não deveriam ter acontecido, outras que deveriam ter. Mas as que menos esperamos ainda está para acontecer e são essas que nos marcam por toda vida seja de uma forma boa ou ruim.

Sou como um velho barco quebrando ondas em um mar revolto:
LIVRE!

Macaco velho pega o cacho sacudindo a bananeira...

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