Saudade de Poetas Conhecidos

Saudade é uma nave, traga ao coração em alegrias, e, por ver.

No trecho da saudade se embarca em sábia postura.

Saudade se saboreia pelos ouvidos.

Só levo uma saudade – é dessas sombras
Que eu sentia velar nas noites minhas...
De ti, ó minha mãe, pobre coitada,
Que por minha tristeza te definhas!

(...)

Se uma lágrima as pálpebras me inunda,
Se um suspiro nos seios treme ainda
É pela virgem que sonhei... que nunca
Aos lábios me encostou a face linda!

ADEUS...

ADEUS…

O navio vai partir, sufoco o pranto
Que na alma faz nascer cruel saudade;
Só me punge a lembrança que em breve há-de
Fugir ao meu olhar o teu encanto.

Não mais ao pé de ti, fruindo santo
Amor em sonho azul; nem a amizade
De amigos me dará felicidade
Igual à que gozei contigo tanto.

Dentro do peito frio meu coração
Ardendo está co'a força da paixão,
Qual mártir exilado em gelo russo...

Vai largando o navio p'ra largo giro:
Eu meu «adeus» lhe envio n'um suspiro,
Ela um adeus me envia n'um soluço.

⁠Na saudade é químico, o, amor, na produção dos sonhos os sonos, ao seu gosto, aqui e agora.

Nossa saudade é antídoto e não maldade é experiência e não simples vontade.

Nunca te chamo e a saudade é nosso refrigêrio e brisa.

Ninguém possui o dom de matar nossa saudade, nosso afeto e, nossa vitoriosa vontade.

Já da saudade que era nossa e talvez em mim um dia encostas.

Há saudade, era de necessidades, prá na sabedoria, não nos apartarmos.

Ai que saudade das salas de bate papo que não abrigavam tantas distâncias, nossa extenção dos porquês em criação, te duol retirando sem penas uma letra, pelos laranjas em ceras.

A tristeza quando fica rasa te vejo em movimento, e a saudade nunca em mim encalha, dando caminhos pra te encontrar, e tantos falhos querendo emendar, minha vontade pra contigo é estar.

Que minha saudade não seja prisão pra vossa liberdade, mesmo se quiseres milhares, feliz sejas em sua varonil vontade.

Há iniciações diárias, outras milenares e poucas de fatos vividos, necessidades de era da saudade do seu tempo de risos, impostos nos atos contritos.

Saudade não é clausura é lição de formosura que se expande além das ruas, se acomoda em abraços, alinhando estruturas.

Quando em tom de saudade voares, cuide do paquímetro, em favor, do ardor dos sentimentos.

Saudade é feita de lembranças tocadas, com vistas vidas de imagens, cheiros, sons, tons em momentos.

Quem ensinou fazer versus com saudade libertou-se ao som do Amor.

A graça é uma saudade constante, uma vontade de abraçar anelante, uma certeza concreta de (...) existência, que antecede o eterno presente dual.