Saudade de Filho que Estuda Fora

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Quem não soube valorizar sua presença, não sentirá por sua ausência.

A solidão não é ausência, mas espelho: nela se vê a extensão de si mesmo, e quem a encara descobre que todo conforto é apenas sombra diante da vastidão da própria existência.

A solidão é um espelho que não reflete o rosto, mas a ausência. Com o tempo, ela deixa de ser apenas silêncio e passa a ser uma presença que te observa por dentro. Você começa a se ouvir, e o que escuta assusta. Porque há tanto tempo ninguém responde, que até a tua voz parece estranha. E talvez seja isso o que mais dói, descobrir que o vazio também aprendeu a te chamar pelo nome.

O Silêncio como Morada do Ser

Oh, o silêncio…
Não apenas a ausência de sons,
mas a presença plena do que é essencial.
Quando tudo ao redor se cala,
o ser humano reencontra a si mesmo —
e compreende que a quietude
não é um vazio, mas uma forma mais alta de existência.

No silêncio, a consciência se expande.
Ali descobrimos que a paz não é algo a ser alcançado,
mas algo que sempre esteve disponível,
embora oculto sob o peso do barulho e da pressa.
O silêncio nos devolve o centro,
recoloca cada pensamento em seu devido lugar
e revela a profundidade que o cotidiano tenta encobrir.

O tempo, nesse espaço silencioso,
mostra-se não como inimigo,
mas como mestre da revelação.
Ele nos ensina que só existe um instante real: o agora.
E é somente nele que podemos agir, compreender e transformar.

É por meio do tempo
que a sabedoria se desdobra lentamente,
quase imperceptível,
como uma chama que cresce sem alarde.
Essa sabedoria — a mais elevada das virtudes humanas —
não se adquire por excesso de palavras,
mas pela escuta atenta do próprio ser.

E, quando finalmente silenciamos,
percebemos que há em nós
algo que não é afetado pelo tumulto do mundo:
uma centelha do divino,
uma presença íntima e eterna
que só se revela a quem tem coragem de ouvir o próprio silêncio.

​"A paz não é a ausência de som, mas a presença de uma harmonia interna que nenhum ruído externo consegue desafinar."

"O silêncio do céu não é uma ausência de socorro, é um convite para você descobrir sua própria voz."

Não importa se você está perto ou longe, o que importa é que você existe para que eu possa sentir sua falta.

Todas as pessoas
que passam pelas nossas vidas
deixam as suas marcas
num ir e vir infinito...

As que permanecem...
é porque simplesmente
doaram seus corações para entrar
em sintonia com a nossas almas.

As que se vão...
nos deixam um grande aprendizado…
Não importa que tipo de atitude tiveram,
mas com elas aprendemos muito…

Com as vaidosas e orgulhosas aprendemos
que devemos ser humildes...
Com as carinhosas e atenciosas aprendemos
a ter gratidão...
Com as duras de coração aprendemos
a dar o perdão...

Com as pessoas que passam
pelas nossas vidas
aprendemos também a
Amar
e de várias formas...
com amizade com dedicação com carinho
com atenção com atração
com paixão ou com desejo...

Mas nunca ninguém nos ensinou
e nunca aprenderemos
como reagir diante da "SAUDADE"
que algumas pessoas deixam em nós...
Sinto muita SAUDADE, meu anjo!

O mais triste de uma despedida é a incerteza de uma volta.

Saudades são águas passadas que se acumulam em nossos corações, inundam nossos pensamentos, transbordam por nossos olhos, deslizam em gotículas de lembranças que, por fim, morrem na realidade de nossos lábios.

Tem sempre aquela dorzinha aguda no peito, aquela saudadezinha filha da mãe gritando no ouvido a falta que ele faz.

Quando a dor não cabe no peito... Transborda nos olhos.

Mas nós somos como as lagartixas que perdem o rabo: logo um rabo novo cresce no lugar do velho. Assim é com a gente: logo a vida volta à normalidade e estamos prontos a amar de novo.
A saudade doída passa a ser só uma dorzinha gostosa.

Como é bom contemplar o céu, interrogar uma estrela e pensar que ao longe, bem longe, um outro alguém contempla este mesmo céu, essa mesma estrela e murmura baixinho: "Saudade!"

Lembranças

Lembranças são crianças, são momentos,

São praças, ruas, brincadeiras.

São nomes, rostos, pessoas;

São encontros e desencontros.

São risos, alegrias, são dores.

Um forte perfume de jasmim

Da casa vizinha de grades verdes,

Que ficou marcado para sempre.

São gatos, cachorros, são cavalos.

São subidas em muitas árvores,

São mangas, abacaxis, são laranjas.

São a primeira escola, a professora.

São lembranças, são descobertas,

São o amor que nasceu medroso.

São um primeiro beijo, roubado.

São as vitórias, são derrotas;

Conquistas e frustações, são medos.

Lembranças são o primeiro sexo,

Sem graça, desajeitado e rápido.

São as descobertas a dois,

São ganhos, são perdas.

São os sonhos e os pesadelos.

São a vida, são a morte,

Saudades dos que foram.

São gostos, músicas e odores.

São caminhos e descaminhos,

São gritos e são silêncios.

São o tudo, são o nada.

São início sem o fim.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o escritório e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.

Dentro daquela saudade que não ia embora por mais que o tempo passasse.

E saudade é só mágoa por ter sido feito tanto estrago. Não estou mais pronto para lágrimas.

Se um dia eu não sentir mais saudade, com certeza meu coração não baterá mais.

E se a saudade bater, escreva uma carta que pode ser cheia de queixas, ou cheia de sol.