Sair de Casa

Cerca de 15457 frases e pensamentos: Sair de Casa

⁠Não importa o que você esteja passando, adore sempre a Deus. Se não tiver comida em casa, adore a Deus. Na doença adore a Deus. Está desempregado (a)? Adore a Deus. Está de luto? Adore a Deus. O Senhor sabe das suas lutas, então tenha a plena convicção de que Ele não te abandonou. Lembre- se que a forma como você se posiciona diante das adversidades, faz toda a diferença. Procure agir sempre de forma positiva. Deus não nos livra dos problemas, porém Ele nos livra no problema.
Pense nisso!

Inserida por andfigueira8

⁠Quem saí por aí procurando amores, sempre volta pra casa pra lamber as feridas e curar as dores.

Inserida por BrioneCapri

Quando vamos pra guerra,e não temos casa para voltar,temos apenas duas escolhas,lutar e lutar.⁠

Inserida por BrioneCapri

Fim de noite, eu não quero voltar pra casa, estou frustrada com tudo que há em volta de mim. Eu procuro fazer tudo certinho dou sempre o melhor de mim, e o que eu vejo que por mais que eu me esforce ninguém realmente reconhece, só esperam me ver cair. As pessoas só sabem me criticar, nunca vêem meu lado bom, ou não querem ver. Já estou cansada de sempre ouvir o mesmo blá blá blá. Delas dizerem como devo agir. Só eu sei o que é melhor para mim.
Cansei dessa cidade, dessas pessoas, dessa minha vida pacata. Cansei de tentar agradar aos outros e só levar patatas. De ser taxada como inconseqüente. Eles não me entendem. Sabe quase nada sobre mim, ou simplesmente nada. Minha vida não se resume apenas nisso que você vê, posso ter um corpinho bonitinho, mais te garanto que por dentro, tem muito mais conteúdo, eu também penso como qualquer outra pessoa, tenho sentimentos, não sou essa menininha fútil que você acha, eu posso lhe surpreender com minhas atitudes. Eu sou muito mais do que você possa imaginar. Cuidado no que for falar. Eu sinto que estou em pedacinhos dentro de mim, Essa cidade me deixa pra baixo. Tenho medo do que possa acontecer daqui pra frente. Meu castelo desmoronou e meu príncipe virou um sapo. Quantas vezes já tentei fugir disso tudo, mais não adianta pois eu sempre acabo nessa prisão não há como fugir, tenho de encarar a realidade que me foi dada.

Inserida por sarahcastello

Na sombra da casa, o beijo da espera,
O desejo profundo, uma chama sincera.
Família é abrigo, mas dor é corrente,
Um lar que é espinho, ferida latente.
Mentiras ao redor, tempestade no ar,
A joia da prole, um brilho a brilhar.
Em meio à desilusão, a união se ofusca,
O amor é a busca, mas a dor nos busca.
Em cada lágrima, um eco de grito,
Lutamos pela verdade, buscando alvissare.
A dor que consome, a alma a castigar,
Nos dias frios, a insônia a reinar.
A solidão é amiga, no coração um espaço,
No labirinto interno, buscamos um laço.
E mesmo em meio ao sofrimento profundo,
Tentamos encontrar leveza neste mundo.

Inserida por AlineCairaG

''⁠Hilel mora na casa dos sábios.''

Inserida por RUBENSPARANHOS

⁠''A mulher sábia constrói sua casa.''

Inserida por RUBENSPARANHOS

''⁠A mulher é a maior dona da casa.''

Inserida por RUBENSPARANHOS

⁠A maçonaria brasileira sempre foi a casa de encontros dos grandes artistas, novos pensadores, intelectuais, iluministas e positivistas. No entanto hoje, isto ficou esfumaçado quase apagado no passado histórico glorioso. Pois o que se vê, independente do rito, é uma baixa de intelectualidade crescente e um analfabetismo funcional permeado por primos alpinistas sociais sem o menor comprometimento com o meio, os meios e a unidade.

Inserida por ricardovbarradas

⁠MONTANHA-RUSSA
Meus olhos lacrimejam longe de casa... tenho saudade dos filhos... minha ligação com a eternidade... muito mais especiais que eu... que haja um legado de amor incondicional... sem limites , mas certos de que nada é perpétuo... que tenham força para encarar cada novo ciclo... errem muito... mas sempre tentando o que lhes perece correto... não tenham medo de seus recomeços... que sejam tantos quanto os necessários... que em cada um se façam pessoas melhores que outrora... o que pode parecer ápice pode ser um declínio e vice-versa... essa é a montanha-russa da vida... o que para muitos é “status” não passa de uma amontoado de coisas inúteis... a felicidade está em nós... e naquilo que nos traz um reencontro com o Divino... a matéria nos pesa... é necessária... mas em excesso... nos impede de voar.

Inserida por alfredo_bochi_brum

Lição de casa

Como um guia natural,
Está em todos os cantos.
Sua missão é divinal,
Eu clamo aos governantes!

Seja Professor ou mestre
Não importa como os chamam.
No salário é que se investe,
Para se ter um futuro sem dano.

Crianças anseiam por melhoras,
Pois o seu futuro está logo ali.
Os pais pagam pelas vitórias,
Dos seus filhos por aqui!

A sociedade pede justiça,
Salário digno para a classe.
A educação é fundamental, ouça...
Oh, governo sem enlace!

Inserida por 81024673

Centenária árvore

Próximo a minha casa, na outra calçada existia uma linda árvore... De onde eu olhava ela estava lá, sempre de frente! Parecia me olhar todas as vezes que eu saía às ruas... Grande e exuberante árvore centenária era aquela... Suas folhas não deixavam a rua limpa... Todas as manhãs de outono caiam sem escrúpulos, preparando-se para uma primavera bem frondosa, após um inverno que antes viria para terminar o serviço. Seus troncos retorcidos completavam a sua beleza. Porém, o mais intrigante eram os animais que habitavam aquela árvore, como: sábias, bem te vis, cambaxirras, morcegos e por incrível que pareça, ratos, isso mesmo ratos! Uma vizinha que mora de frente ao local onde estava aquela árvore e tem distúrbios mentais, leva constantemente lixos para a sua residência, apesar dos protestos da vizinhança. Isso fazia com que uma grande quantidade de roedores habitasse aquele lugar. E sem ter muito espaço ao redor, escolheram aquela linda e centenária árvore para fazerem morada. O estado de calamidade que se tornou aquele lugar, antes bastante aconchegante, levou os vizinhos daquela senhora a solicitar a equipe Parques e Jardins à derrubada da árvore. Quando os funcionários chegaram com caminhões e aquela motosserra a tiracolo, foi de uma tristeza danada. Não sei se a escolha foi a melhor, talvez internar a vizinha fosse a melhor saída, mas a quem eles deveriam recorrer para ajudá-la? Eu só sei que todos os moradores da nossa rua sente uma enorme saudade da árvore que fazia sombra nos dias mais quentes e ainda afagava os nossos rostos com uma brisa maravilhosa todas as manhãs. Hoje o sol está escaldante!

Inserida por 81024673

Casa comigo

Como poeta e amante que sou
Tenho autoridade para te falar
No amor sincero que lhe dou
E na arte poderosa de te olhar

Sensibilidade não me falta
Nem prazer, coragem e emoção.
Meu espírito sempre cobra
Ter você presa ao meu coração

Sentimento pra lá de verdadeiro
Não hesito falar dele com candura
Percebeu para que você veio? Não...

Meu amor por ti é loucura.
Vivo em meio aos meus devaneios
Mesmo assim, casa comigo ternura.

Inserida por 81024673

Amada dona de casa

A minha querida e amada dona de casa,
Que absorve a sua vida nas tarefas diárias.
Sei que é muito trabalho cuidar de tudo,
Pois manter a casa em ordem não é fácil.

A sociedade sabe reconhecer o seu esforço,
Que no seu charme também sabe ser mulher.
É mais amável e bonita do que toda criatura,
Na beleza do seu esforço sabe o que quer.

Apesar de não ser um trabalho charmoso,
Você é maravilhosa na complexidade dele.
Quando envolve o seu trabalho conosco,
Suas obrigações a torna uma mulher atraente.

Inserida por 81024673

⁠O Encontro no Ônibus

Estava eu, mais uma vez, indo para a casa de minha avó. Para tanto, preciso pegar dois ônibus ou ir a pé até o ponto do segundo. Com muita cautela, vou. Passo atenciosamente de rua em rua, esquivando-me das esquinas como quem evita lembranças indesejadas.

Decido ir a pé. Chego ao segundo ponto um pouco cansado, o corpo denunciando a caminhada, e logo vejo meu ônibus se aproximar. Entro, pago e me assento. Como em qualquer outro dia, encaro a janela como uma tela em branco, onde os cenários passam rápido demais para serem compreendidos. Imagino tudo, porém nada de importância.

Um bairro se passou quando sinto um toque no braço, leve como o roçar de um galho ao vento. Vinha de alguém que se assentava do meu lado direito. Penso que foi apenas um esbarro casual e volto ao meu devaneio, mas novamente sinto. Dessa vez, decido me virar e entender o que estava acontecendo.

Era uma senhora, pequena e franzina, de mãos trêmulas e olhar perdido. Tentava, com delicadeza, chamar minha atenção. Algo havia de diferente em seu olhar — um brilho úmido que parecia conter todo o peso do mundo. O marejar de seus olhos já me inundava, e antes que pudesse dizer qualquer coisa, ela segurou minha mão com firmeza, como quem busca âncora na tempestade.

Sem dizer uma palavra, ela apenas suspirou fundo, como se aquele gesto contivesse anos de histórias acumuladas. Seus dedos enrugados e frágeis envolviam minha mão como se segurassem um último pedaço de esperança. Por um instante, o mundo se reduziu àquele toque, e o barulho do ônibus se tornou um murmúrio distante.

Aos poucos, seus lábios se abriram, e num sussurro quase inaudível, ela disse:
— Você se parece com meu filho...

Houve um silêncio denso, como se o universo contivesse o fôlego. Não sabia o que responder, e talvez ela nem esperasse uma resposta. Apenas segurava minha mão, fixando o olhar num ponto indefinido do corredor.

— Ele partiu faz tanto tempo... — murmurou, com a voz quebrada pela saudade.
Um nó se formou na minha garganta. Respirei fundo, sentindo o peso daquele instante. Então, num gesto instintivo, apertei a mão dela com carinho e disse:
— Eu estou aqui... Pode me contar sobre ele, se quiser.

Ela pareceu surpresa, como se aquela simples oferta fosse um presente inesperado. Seus olhos marejados se voltaram para mim, e um sorriso tímido despontou, como um raio de sol por entre nuvens carregadas.
— Ele tinha esse jeito quieto... sempre olhava pela janela, pensativo. Gostava de imaginar histórias. E quando eu estava triste, ele só segurava minha mão, como você está fazendo agora.

Senti meu coração pulsar mais forte. Eu não era apenas eu — naquele instante, eu era um fragmento de memória viva. Ela continuou falando, e a cada palavra seu rosto se iluminava, como se a lembrança trouxesse o calor de um reencontro.

— Ele dizia que as nuvens eram mapas de terras mágicas — disse ela, sorrindo leve.
— Sempre acreditava que, se prestássemos atenção, descobriríamos um caminho que só os sonhadores enxergam.

Sorri também, e sem perceber, comecei a compartilhar minhas próprias memórias de viagens e pensamentos perdidos olhando pela janela. Ela escutava atenta, como quem encontra companhia na dor e na saudade.

Quando o ônibus freou bruscamente, ela soltou minha mão com delicadeza, como se devolvesse à realidade o que fora apenas um breve consolo. Antes de descer, olhou para mim com um sorriso pequeno, mas sincero, carregado de um agradecimento mudo.
— Obrigada... Você me fez lembrar que o amor não morre... Só se transforma em saudade.

Olhei para ela e, com um sorriso sincero, respondi:
— Talvez ele ainda segure sua mão... de algum jeito, através de quem traz um pouco dele no olhar.

Ela desviou o olhar por um momento, tentando conter as lágrimas. Mas quando voltou a me encarar, havia uma serenidade nova ali, como se minhas palavras tivessem encontrado um canto acolhedor dentro dela.

Fiquei observando-a partir, pequena e delicada, desaparecendo na multidão. O ônibus seguiu viagem, mas aquela sensação permaneceu em mim — uma mistura de melancolia e gratidão por ter sido, ainda que por poucos minutos, um porto seguro para alguém que precisava ancorar suas lembranças.

No caminho até a casa de minha avó, pensei sobre a força que existe em simplesmente estar ali para alguém. Às vezes, somos chamados a ser companhia em meio ao tumulto da cidade, como se a vida nos empurrasse para encontros que não esperávamos, mas que, de alguma forma, precisávamos viver.

E ali, entre a dor e o alívio, aprendi que às vezes somos porto, outras vezes somos naufrágio — e, no intervalo entre os dois, a vida nos permite tocar o coração de um desconhecido, deixando nele um pouco de calma, e levando conosco a certeza de que a humanidade sobrevive nos detalhes.

Inserida por DanielAvancini

⁠Oração para a Benção da Casa

Deus Pai, de bondade e amor,
Pedimos que entre em nosso lar e abençoe todos os que aqui habitam. Afaste todo espírito mal-intencionado e envie seus amparadores para nos proteger e defender. Senhor, repreenda as forças que não contribuem para nossa evolução. Que esta casa seja preservada de roubos e assaltos, defendida contra incêndios e tempestades, e protegida de tudo que possa perturbar a paz das noites.
Que a sua proteção esteja presente, dia e noite, nesta casa, e que sua infinita bondade permeie os corações de todos os moradores. Que aqui reine a paz duradoura, a tranquilidade benfazeja e a caridade que une nossos corações.
Desejamos que a saúde, a compreensão e a alegria sejam permanentes neste lar. Que nunca falte o pão em nossa mesa, o alimento que energiza nosso corpo e fortalece nossos ânimos, para que possamos resolver todos os problemas, superar dificuldades e cumprir com as nossas obrigações diárias.
Que esta casa seja abençoada pela energia da Sagrada Família de Nazaré. Que assim seja, e assim se faça.

Inserida por fluxia_ignis

O Sistemático Senhor da Casa Lisboa

Desde sempre, ele era uma alma meticulosamente organizada, um arquiteto de sua própria rotina. Cada minuto de seu dia era encaixado com precisão em um relógio invisível. Todas as manhãs, sem exceção, ele enfrentava a água gelada do chuveiro como se fosse um renascimento diário, uma reafirmação de sua disciplina férrea. Depois disso, ele preparava seu café com pão, um desjejum simples, mas sagrado, antes de seguir para sua loja, um pequeno império construído com esforço e dedicação.

Sua loja, Casa Lisboa, era seu reino. Lá, cada objeto tinha seu lugar e propósito. Ao final de cada dia, ele voltava para casa, preparava um lanche e assistia TV antes de se entregar ao sono, pronto para repetir o ritual no dia seguinte. A vida era um ciclo previsível, um refúgio seguro na constância. Ele acreditava ter o controle absoluto sobre a própria vida, como um maestro conduzindo uma sinfonia perfeita.

Anos se passaram como folhas levadas pelo vento. Agora, ele está velho e doente. A loja, outrora vibrante com a energia dos clientes, agora se encontra vazia, um eco dos dias de glória. Ele não compra mais nada, não vende mais nada, mas insiste em ir até lá todos os dias, agarrando-se ao que resta de sua rotina.

A demência, insidiosa, começou a roubar-lhe a percepção do tempo. No meio da madrugada, acorda confuso, olha para o velho relógio que só marca AM e PM, e acredita que já é manhã. Levanta-se, toma um banho acreditando ser o início de um novo dia e prepara seu desjejum habitual, sem perceber que ainda é madrugada.

Seu filho, preocupado, tenta trazê-lo de volta à realidade, mas ele, teimoso como sempre, repete a frase que se tornou seu lema: "Mas não é possível!". Agora, uma bolsa de plástico substitui sua bexiga, que há anos deixou de funcionar, tornando sua fragilidade física ainda mais evidente.

Parece preso em um ciclo interminável. O controle que acreditava ter sobre a vida se revelou uma grande ilusão. A verdade é que a vida não pode ser controlada; é uma escola cheia de desafios e lições a serem aprendidas. O Senhor da Casa Lisboa focou apenas nos fenômenos que podem ser medidos e expressos através de fórmulas, sem perceber que a verdadeira essência da vida está nas pequenas imperfeições e surpresas que compõem o todo.

E assim, ele continua vivendo do mesmo jeito, sem notar que a magia da vida reside justamente nas pequenas imperfeições e nas surpresas que ela nos reserva.

Agora, como um maestro sem sua orquestra, ele encara o vazio de sua loja e de sua vida com a mesma teimosia de sempre. Talvez, no fundo de sua mente confusa, haja um lampejo de entendimento de que a verdadeira beleza da vida está além do controle, nas nuances e nos imprevistos que ele nunca soube abraçar. E, enquanto o Senhor da Casa Lisboa luta para manter o equilíbrio em um mundo que escapa de suas mãos, somos lembrados de que a vida é uma dança entre ordem e caos, e que às vezes é nas rachaduras da nossa rotina que a luz consegue entrar.

Inserida por fluxia_ignis

⁠Lições da Natureza e a Jornada de Volta para Casa

A natureza é perfeita, mesmo em sua aparente imperfeição. Tudo nela acontece com calma, seguindo o ritmo que deve ter. Tentar apressar o tempo para alcançar aquilo que se deseja é em vão; se não houver uma essência pacífica e serena, nada chegará até você, e aquilo que não for merecido jamais será conquistado.

Antes de buscar a beleza que agrada aos olhos, aprenda a enxergar a perfeição que existe em tudo o que a natureza nos oferece, mesmo naquilo que parece imperfeito. A perfeição não é ditada por você, nem por regras artificiais da sociedade que impõem padrões insanos de beleza e separação. Criam-se ilusões de dualidade, onde há julgamentos entre o bem e o mal. A humanidade insiste em definir papéis distintos entre homem e mulher, atribuindo força ao masculino e fragilidade ao feminino, mas a verdade está além dessas imposições. É preciso ampliar a visão, olhar com os olhos da alma e enxergar além da superfície.

Assim como cada flor exibe cores e perfumes distintos, cada erva carrega seu próprio sabor e propriedades medicinais, podendo curar ou matar. A natureza não foi criada para comparar, mas para equilibrar, como o veneno da cobra, que também guarda seu próprio antídoto. Frutas, verduras, legumes e raízes existem em abundância para nutrir os mais diversos corpos e paladares. O que alimenta um pode ser fatal para outro; aquilo que para alguns é um deleite pode ser indiferente para outros. A diversidade é a essência da vida, promovendo cura e bem-estar sem discriminação.

Não podemos compreender outro ser sem antes entender a nós mesmos. Se nossa alimentação seguir aquilo que a natureza nos oferece, na justa medida para nosso corpo, então basta nos conhecer, experimentar e refinar nosso paladar. Esse processo pode levar tempo, pois o homem, ao desejar se sobrepor à natureza, modificou tudo em busca do lucro. Com egoísmo, criou ilusões de prazer à custa da saúde, fazendo com que seu corpo não reconheça mais o que é verdadeiro, gerando doenças sem fim. E então, de que adianta clamar por Deus, que se manifesta na própria natureza, e pedir cura, se continuamos a buscar nosso alimento nas prateleiras do mercado? A natureza não fabrica embalagens.

A vida, assim como as fases da lua e as estações do ano, é feita de ciclos, onde cada mudança se revela necessária para nossa evolução. Se nos acomodamos, acreditando ter construído impérios indestrutíveis, a maré vem e nos ensina que nada é permanente. Os ventos sopram, as ondas se erguem e desfazem tudo, para que possamos recomeçar. A natureza nos lembra constantemente que não há fim: apenas novos começos. Tudo se abre e se fecha, assim como a própria existência.

Não existe certo ou errado, pecado ou pecador, nem castigo de Deus. Tudo é aprendizado, e a dor não vem para punir, mas para ensinar. Cada desafio, cada erro, cada obstáculo são apenas lições que nos guiam de volta à nossa essência. O universo não julga, apenas equilibra; não castiga, apenas ajusta. O que hoje parece sofrimento amanhã pode ser revelação, e o que ontem foi erro hoje pode ser compreensão. A chave está em perceber, aceitar e restabelecer a conexão com o fluxo natural da vida, deixando de lado a ilusão da separação.

Assim como o figo esconde suas flores no lado de dentro, nossa verdadeira beleza só florescerá quando buscarmos dentro de nós. Como a árvore mais frondosa que se sustenta sobre raízes profundas, aquele que mergulha no próprio ser encontra fortaleza na fé e uma visão além das aparências. Se colocarmos água de coco em uma embalagem de refrigerante, ela continuará sendo água pura. Mas se colocarmos refrigerante dentro de um coco, jamais voltará a ser água de coco. A essência não se engana.

Viver com saúde e bem-estar em um mundo capitalista é privilégio de quem compreendeu que entregar a vida nas mãos de Deus é aceitar os padrões de conduta e pensamento que o Criador estabeleceu. Quem abre os olhos para essa verdade reconhece o brilho genuíno de tudo o que é natural.

Inserida por fluxia_ignis

⁠ A Manipulação Disfarçada de Cuidado

Naquele dia, entrei na casa com o propósito de ajudar. A senhora de 85 anos me recebeu com ternura, como sempre. Seu corpo era frágil, mas os olhos ainda transbordavam vida. Ao seu lado, sua filha de 66 anos — cabelos brancos como os da mãe, quase idênticas, como se o tempo as tivesse moldado de forma espelhada. Mas havia algo ali que não se percebia à primeira vista.

A filha parecia aflita, respirava de forma entrecortada, como se lutasse contra uma crise de asma. No entanto, minha experiência como agente de saúde, tendo testemunhado inúmeras vezes esse tipo de cena, alertou-me: aquilo não era uma crise genuína. O gesto, o olhar, o drama velado nos detalhes… tudo indicava algo além da doença.

Observei o desenrolar da cena com cautela e permaneci em silêncio, permitindo que a intuição guiasse minha ação. Ofereci hortelã, uma alternativa simples e natural para alívio imediato, mas o desinteresse veio rápido: "Não gosto do cheiro do hortelã." Em seu lugar, ela escolheu uma erva qualquer, sem relação alguma com seu suposto problema. Seu comportamento parecia mais uma encenação do que um pedido genuíno de ajuda. Uma pessoa em crise aceita qualquer coisa para respirar.

E então, a revelação. Com a mesma expressão de sofrimento, voltou-se à mãe e, num tom quase inocente, soltou: "Mãe, você pode me dar dinheiro pra eu ir ver minha amiga? Tô com saudades dela."

Ali, diante de mim, o verdadeiro quadro se revelou. A fragilidade era ferramenta; a doença, um artifício. O cuidado materno, que deveria ser fonte de amor e apoio, tornava-se um jogo onde o sofrimento era usado como moeda de troca.

A manipulação dentro dos laços familiares pode ser sutil. Às vezes, veste-se de preocupação, esconde-se sob gestos de carinho e se disfarça no discurso da fragilidade. Mas há um limite tênue entre dependência emocional e controle, entre pedir ajuda e manipular para obter vantagens. Naquele instante, percebi que a relação entre aquelas duas senhoras não era apenas um vínculo de mãe e filha, mas um cenário onde a doença se tornava um instrumento.

E assim seguia a filha, envolta em sua estratégia delicada. Em cada visita, não faltavam palavras doces. Com voz suave, repetia sempre à mãe: "Eu te amo, mãe", reforçando laços que pareciam genuínos. A senhora de 85 anos, com o coração envolto na ternura daquelas palavras, acreditava sem hesitar. Afinal, quando o afeto é reafirmado, torna-se difícil duvidar de sua autenticidade. Mas o amor, quando usado como ferramenta, pode ser apenas mais um fio invisível na trama da manipulação.

Inserida por fluxia_ignis

Todo brasileiro deveria ter em casa, na escola ou no trabalho — Bandeira e Machado.

Inserida por oriebirsocram

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