Sair de Casa
todo dia quando
saio de casa
me enche o peito
de um grande arrependimento,
tenho que ver pessoas,
conversar com pessoas,
o pior de tudo era
ouvir as pessoas,
sair de casa
para mim era
como uma tortura
tinha dias que
preferia a
escuridão da sala
como a folha precisa do sol
ou como a semente
precisa da chuva,
ainda não sei
se o errado sou
eu
ou eles,
prefiro acreditar que
são eles,
no fundo sou eu mesmo.
A vida não é como um jogo de amarelinha onde é possível pular as tristezas e só fazer casa na alegria. Para o nosso próprio crescimento é necessário passar por elas com equilíbrio, sabedoria e elegância, só não é necessário demorar-se e nem fazer casa nela.
Esqueci do beija flor
Eu sou como um passarinho
E tinha minha casa pra morar
Mesmo com as portas abertas
Era ali que eu queria ficar
Eu não era um passarinho sozinho
Eu tinha comigo um par
E mesmo que eu voasse e fosse á algum lugar
Eu sabia que era para ali que eu iria voltar
Certo dia sem esperar
Algo me magoou
Porta aberta e sem pensar
O meu par voou
Preocupado aqui fiquei
Chorar eu também chorei
Te esperar eu esperei
Porque amar, eu ainda não amei
Cansado de sofrer
Eu também tive que voar
Certo dia te encontrei
E você nem quis me olhar
Hoje somos desconhecidos
Um pardal e beija flor
Peço ajuda aqui fora
Pra esquecer um grande amor
Que teu coração seja casa, que Ele se permita acolher bons sentimentos e ofereça abrigo, refúgio!
Que teu alicerce maior seja um sorriso e a alegria não tenha fim. Que todo teu amor seja doação, mas que nunca te falte ternura para olhar a ti mesmo com cuidado. Que a tua presença seja sinônimo de carinho e ternura. Que o divino te habite, que tua morada seja luz! ( Vitor Ávila ) #VitorÁvila
As pessoas com quem convivemos, são as que mais no conhece; porque nos conhece dentro de casa.
Pr Erivaldo Lucena
Temos um testemunho a zelar principalmente em nosso lar, dentro de casa temos muita liberdade, talvez não nos restringirmos no falar, no pensar, e no agir.
Pr Erivaldo Lucena
hoje passei uma vassoura na casa mas a louça ainda não deu animo de lavar.
O quarto arrumei mas so o básico essa noite dormi no sofa roupa pra dobra banheiro ta molhado bagunçado e você cuidava de tudo...sempre a me ajuda,ta fazendo falta aqui ....
Já não mecho no fogão hoje ainda limpei o chão mas não fiz mas nada não.
Sobre servir a igreja! Não é você ser um méro empregado servindo a casa do patrão... É você ser um filho amado servindo sua família na casa do seu pai.
- Que frio!
- Lá fora?
- Aí dentro.
- De casa???
- Na morada do seu peito.
- Me aquece?
- Me esquece!!! Já te cobri, enquanto você... sempre me descobre.
* (des)cobertas
Sonhei com uma casa rabiscada
escrita em poesia
nas paredes da sala,
no corrimão da escada
era só a nostalgia.
E as rimas de meu quarto já riscadas
era voz de minha rebeldia,
falando de amor
sem dizer mais nada.
Casa vazia
Essa noite eu tive um sonho
Daqueles de partir o coração.
Da janela eu nada via
Apenas aquela casa ali vazia.
Nos conhecemos no caminho da escola
Primeiro beijo em frente aquela porta.
Nunca mais eu quis ouvir a nossa música
Me faz chorar desde que ela foi embora.
Edimar de Freitas
Vivemos na ilusão de que tudo nos pertence: nossa casa, nosso carro, nossa conta bancária, nossa família, nossos amigos e até mesmo nossas vidas! Grande engano!
Em outra circunstância eu diria que sinto saudades; outrora a casa vivia repleta de crianças; filhos, netos, sobrinhos... éramos uma família unida e feliz. Foi um tempo de abundância quando o algodão era um sinal de luz, as árvores frutíferas atraiam os pássaros, as flores ornamentavam a casa grande, como promessa de muita felicidade e tudo isso começou na igrejinha de santa Rita de Cássia pequena e acanhada de piso morto. Frei Jerônimo celebrou nosso casamento depois de seis anos de namoro, discussões ríspidas entre nossas famílias que tinham suas rixas e eram contra a nossa união; mas o amor se sobrepôs ao ódio e derrubou a cerca de arame farpado que ia da estrada até as proximidades do rio, o que compreendia nossas propriedades e não deixava de ser um bom pedaço de terra, algumas cabeças de gado, porcos e outras criações, além do algodão e do milho. A partir de então houve entre nossas famílias uma total harmonia, eu diria que nos tornamos uma, porque os problemas que surgiam eram nossos e resolvíamos em conjunto e nossas alegrias eram compartilhadas; então veio, em homenagem a avó paterna Ana Luzia, nossa primeira filha: Analu. Juaquim meu marido queria que ela se chamasse Elenice o meu nome mas eu tinha uma grande admiração por dona Ana, minha sogra, que mesmo nas nossas rixas durante o nosso namoro nos apoiou. foram anos de uma felicidade completa; vieram outros filhos e isso só consolidou o nosso amor. ninguém teve tanto a certeza de ser amada como eu; mas mesmo nos melhores momentos, as vicissitudes da vida acontecem e ninguém está imune às paixões.
Analu corre ainda entre a varanda, o pomar e as roseiras que adornam a frente branca e azul de nossa casa, nas brincadeiras ingênuas de sua adolescência com os irmãos, primos e vizinhos, Juaquim cuida dos bichos ou das plantações e provavelmente cantarola uma canção romântica; assim as coisas ficaram na minha lembrança. Numa parte ou outra, dunas ameaçavam bairros e as chuvas tornavam-se mais escassas. ouvia-se histórias de famílias que migravam por essas dificuldades; resistimos a todas as adversidades.
Era uma tarde nublada de agosto, Juaquim tinha ido pescar no rio quando o carro entrou pelo nosso portão e chegou bem próximo aos degraus que conduziam a nossa porta; era Eriberto, o advogado, que trazia uma pasta; ele cuidava do inventário do sr Benedito, meu sogro, falecido há poucos meses, vitimado por falência múltipla dos orgãos. Ninguém diagnostica o tempo como causa mortis; meu sogro já contava 99 anos. "Quem é esse anjo?" Questionou Analu, que já contava 18 anos. Heriberto era assim, dava sempre essa impressão, e se sorrisse e nos olhasse nos olhos passava-nos a sensação de uma fragilidade que também nos contagiava. Eu já conhecera aquele sentimento e vivia numa dúvida cruel, convivendo com aquele remorso, imaginando se Samuel, meu filho mais novo, não seria filho de Eriberto. desde então Analu parecia mais calada, vez ou outra estava sempre no telefone sussurrando; Samuel certa vez ao chegar da escola mencionou ter visto Analu na pracinha conversando animadamente com Heriberto parecia uma tragédia anunciada, meses depois notava-se a barriga de Analu crescida; Juaquim chegou a ir atrás de Heriberto, mas ficou sabendo que ele era casado e havia se transferido pra outra capital; meses depois nascera Cecília, mas Analu perdera todo o brilho do olhar, juaquim também ficara meio rançoso; certa noite me questionou por que eu não lhe falara sobre a origem de Samuel. Juaquim era um anjo, de um amor puro e imaculado. Quantas vezes olhamos o por do sol sobre as dunas que guardavam a nossa história; e dali vimos o brilho de um nascente renascer nos olhos de Analu, que na igrejinha de santa Rita de Cássia, agora com piso de mármore e torres iluminadas, casara-se com um dos filhos de um primo distante de Juaquim.
De vez em quando penso que todo esse tempo não passou, quando contemplo Gustavo, marido de Analu, tirando leite das vacas, colhendo o milho, obsevando a plantação de algodão; ele também cantarola algumas canções que mencionam amor e paixão, de vez em quando caminhamos à beira do rio; de vez em quando são subdivisões de uma eternidade que se divide em partículas para serem bem guardadas ou esquecidas pelo tempo e o perdão.
E na volta pra casa a lua me acompanhava, . . e me encantava, . . e como quem fica embriagado, encantado, enfeitiçado, . .eu me pus a lhe admirar . . . Oh lua encantada, mesmo eu não te vendo agora sei que estás ainda a brilhar, guarda meu sono, meus sonhos, e me traga sempre esperanças de eu novamente noutro dia te encontrar.
Lembre-se: Que mesmo os seus pés estando em sua casa. Suas ações e seu testemunho pode estar andando por aí.
Não me aborrece pizza
Não me aborrece pizza
Não me aborrece pizza
Por que você não vai pra casa?
Não me aborrece pizza
Deixe-me comer meu pastel
Não me aborrece pizza
Por que você não vai pra casa?
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