Saber Cuidar - Leonardo Boff
Fragmentos de “O vazio de Ivan em mim”
(por Leonardo Azevedo)
9.
Não creio por conforto.
Se creio, é apesar da dor — não por causa dela.
Fragmentos de “O vazio de Ivan em mim”
(por Leonardo Azevedo)
10.
Entre a loucura e o vazio, escolhi a lucidez.
Ela não consola, mas me mantém de pé.
O eco que não veio
por Leonardo Azevedo
Publiquei minha alma,
esperando ao menos um aceno dos que me dizem amor.
Mas o que veio
foi o silêncio mais ensurdecedor que já conheci —
o silêncio dos íntimos,
que preferem calar diante da verdade que os atravessa.
Foram os estranhos
os que primeiro estenderam a mão,
os que leram sem filtros,
os que disseram: “eu vi você.”
E, nesse instante, percebi
que ser lido por um estranho vale mais
do que ser ignorado por quem me conhece.
Eu não escrevi para agradar.
Escrevi para sobreviver.
E, se sobrevivi sem os que deveriam me aplaudir,
então já venci.
Sem Métrica
por Leonardo Azevedo
Paralelismos à parte, prefiro viver sem métrica.
Meu ritmo é desafinado, sem cadência, notas não diagramadas em partituras.
Vivo em solos, às vezes breves, outras em tom de discurso.
Não me faço entender, pois habito o caos da ignorância
e busco o conhecimento quase platônico.
Na busca pelo ser, encontro o eu:
perdido, atônito, com medo.
Erva DaninhaErva Daninha
por Leonardo Azevedo
Há em mim um cultivo inconsciente do que me destrói.
Permito que o parasita cresça, talvez por costume, talvez por inércia.
Carrego uma casca rachada por abandonos,
e um núcleo que, mesmo em crise, busca sustento em silêncio.
Sou o que cresce apesar, ou por causa, da ausência.
E, na tentativa de compreender o que me movimenta, recolho-me.
Porque certas respostas exigem raízes mais profundas do que a superfície suporta.
“O ciclo do cotidiano como vertigem ontológica”
— por Leonardo Azevedo
O verdadeiro peso da existência não reside na finitude biológica da morte, mas na consciência da repetição. É na experiência reiterada do viver, na mecânica dos gestos diários, que se inscreve o esgotamento do sentido. O despertar para mais um dia não é, em si, um ato de esperança, mas um reinício automático de um roteiro previamente ensaiado: as mesmas perguntas sem resposta, os mesmos rostos carregando máscaras, os mesmos vazios preenchidos por estímulos descartáveis. Este não é apenas o drama do tédio — é a constatação de que a vida, em sua forma bruta, oferece pouco além da permanência do esforço.
Há um tipo de horror silencioso que emerge quando se percebe que a mudança é, na maioria das vezes, cosmética. Que os sistemas se retroalimentam para manter a ilusão de movimento, enquanto o indivíduo permanece paralisado no centro da engrenagem. Não é a morte que assusta, mas a vida que se perpetua sem ruptura, sem catástrofe redentora, sem clímax ou epifania. A angústia contemporânea não nasce da falta de sentido, mas da multiplicação de sentidos voláteis que não se enraízam — como ecos dispersos que não encontram corpo para habitar.
Esse medo da vida não é covardia. É lucidez. Uma lucidez que reconhece que a consciência é, em si, uma maldição e um privilégio. Pois ver com nitidez a própria prisão não garante a libertação, mas inaugura a tragédia do saber impotente. E ainda assim, paradoxalmente, é nessa consciência do absurdo que se pode vislumbrar uma rebelião: a escolha de resistir, não porque há um sentido último, mas porque há dignidade no ato de continuar, mesmo sabendo que a rotina pode não cessar — e que a liberdade talvez não seja romper o ciclo, mas encará-lo de frente, sem se anestesiar.
Quando se atacou a lua, a sua admiração foi tão grande que querendo firmar-se nos ombros de Leonardo, deu-lhe quase um abraço pelas costas. O Leonardo estremeceu por dentro, e pediu ao céu que a lua fosse eterna: virando o rosto, viu sobre seus ombros aquela cabeça de menina iluminada pelo clarão pálido do misto que ardia, e ficou também por sua vez extasiado; pareceu-lhe então o rosto mais lindo que jamais vira e admirou-se profundamente de que tivesse podido alguma vez rir-se dela e achá-la feia.
O Lado Verde da Vida.
Na medida em que andava pela rua, empurrado pelo vento, Leonardo tinha apenas imagens vultuosas da realidade. Pensamentos iam e vinham aleatoriamente, trazidos por uma mente incompreensível e apartada de qualquer esforço refletivo.
Subitamente, Léo tropeça em uma raiz externa de uma árvore, que passa então a ser alvo de seus pensamentos. Analisando-a, começa a se indagar do humor dela. Cores vivas, folhas verdes balançadas pelo vento, descaídas em um ritmo sereno de se ver, tudo em perfeita harmonia. Mas como pode um ser vivo ser tão autossuficiente assim? A não ser que algum mal elemento a pragueje ou a derrube, é impressionantemente curioso e invejável imaginar a solidão benéfica da árvore.
Não precisa matar para se manter viva. Não precisa de companhia para irradiar boas energias. Não precisa sair do seu lugar para renovar suas forças. Apenas precisa ser ela, ali, presa ao solo entre o qual se alongou durante os anos, firmando as raízes que a mantém ereta, viva, altiva. Não há qualquer ingratidão de sua parte, pois que jamais abandona a terra que lhe ergueu, salvo a remoção compulsória contra a qual não pode combater. Porque se pudesse, não tenha dúvidas, a árvore morreria, porém nunca abandonaria o solo natural ou supervenientemente infértil que um dia lhe contemplou com a vida e lhe fez companhia acima de qualquer problema ou diferença. Sofreria, morreria, mas jamais o deixaria.
De sobra, ainda ajuda outros seres vivos a sobreviver, oferecendo abrigo e refeição, assim mesmo, sem qualquer pretensão ou troco, apenas por ter uma bondade inerente a si mesma, que talvez nem ela se dê conta.
Inobstante, eventualmente seus conterrâneos interferem em sua vida. Daí para diante, a árvore torna-se apenas vítima dessas forças, que terminam por pôr termo à sua vivência sadia e benevolente, em razão de fins injustificadamente perseguidos. Mas quanto a isso, não precisa a árvore se preocupar, pois nada de errado fez, senão se manter inerte e continuar a ajudar a todos mesmo no momento mais difícil de sua trajetória.
Costas encostadas no tronco e por ele aquecidas, foi assim que Leonardo se viu consolado pela árvore. Ao levantar, agradeceu e concluiu que regeria seus passos tentando neles avivar a muda da planta que consigo nasceu sem ao menos saber. E dessa forma percebeu que cabe a cada um se dar conta da sua muda e a regar todos os dias. Ao final, partiremos deste lugar, mas deixaremos nossas árvores. E nesse mundo não se tem relato de uma partida digna sequer que não tenha deixado um pedaço do seu verdor.
Que seja pra sempre Léo & Lua, Luana & Leonardo!
Não me vejo mais sem vc!
Por um minuto deixei de ser o príncipe que ela sempre sonhou, por um minuto deixei de ser o anjo que veio cuidar dela e isso doeu tanto em mim como doeu nela, meu coração apertou, minhas mãos tremeram e meus olhos entristeceram, porque eu havia deixado triste a pessoa que eu passei a vida inteira procurando!
Eu não devo mais errar assim, eu não posso e não devo mais errar assim!
Tudo que ela sonhou em um homem eu tenho pra dar-lá, eu sei que tenho!
O meu amor está explodindo por ela no meu peito, meu coração queima quando penso nela!
Eu nunca sentir isso por ninguém na minha vida porque que com ela está sendo assim ? Eu me pergunto todos os dias!
O que está acontecendo comigo? Meu corpo, meu coração, minha vida e meus sentimentos não são mais os mesmos! Porque estou sentindo isso? Será que isso é o meu verdadeiro amor que estou sentindo?
Cada dia que passa eu preciso mais dela do quê tudo! A voz dela estimula o meu dia, alimenta as minhas esperanças!
Sei que com ela eu preciso aprender muito mais, aprender do que ela gosta e do que não gosta, aprender a falar com ela da maneira dela! Por ela sim eu me esforço pra tudo! Porque tanto que pedia a Deus uma mulher que me entendesse, uma mulher com os meus defeitos e com as minhas qualidades e ELE me deu ela exatamente do jeito em que pedi! Eu amo essa garota e não tenho vergonha de dizer!
Eu queria falar pra ela que Deus me deu ela e ela é minha, só minha! e também queria pedir pra ela que por favor tenha paciência comigo eu sou um cara bobo mesmo e quando estou amando eu só pior que um bobo! Um bobo que adora mimar a mulher que tem, que se preocupa até quando ela está descalça com os pezinhos no chão empoeirado! Um bobo que se ela fica doente eu fico junto e que se ela cai eu baixo e beijo o pezinho dela e digo: passou mô?
Eu tenho um coração mole, vou fazer de tudo pra não ver ela chorar porque se não eu choro junto, sou muito sentimental! Algumas pessoas dizem que homem sensível é gay,
Mais não concordo, eu sou sensível do tipo romântico a moda antiga graças à minha mãe que me ensinou como se deve tratar uma mulher!
Finalizando... Eu estou muito feliz com ela e torço pra que também ela esteja feliz comigo, eu preciso mudar algumas coisas em mim pra não deixar ela triste porque a amo demais!
Se eu pudesse inventaria um mundo só pra eu e ela, ela e eu e mais ninguém!
No nosso mundo iria ter de tudo que ela gosta principalmente sorvete porque ela ama sorvete ☺️, ela com o jeitinho todo bravinho dela eu acho que ela trocaria meu beijo por um sorvete ☺️ ela diria: eu prefiro o sorvete e como já sei depois que o sorvete tiver terminado ela viria me dar seu beijo gostoso com sabor sorvete de morango!
Há como eu amo ela...
Oro todos os dias e agradeço a Deus dela garota que ELE me deu!
Obrigado meu Deus pelo o Senhor ter me dado uma garota exatamente como te pedi, com certeza o Senhor modelou ela com as suas próprias mãos para que saísse do jeitinho em que te pedi!
Obrigado por ter me dado ela
Se ouvir dizer que não sou capaz de algo, direi que Leonardo da Vinci, Einstein e Steve Jobs nunca existiram.
por Rosália Leonardo, domingo, 25 de Dezembro de 2011 às 02:59
Todo mundo tem uma história para contar que aconteceu num Natal.Eu também tenho,há anos atrás eu perdi um bebê uns meses antes do Natal, e como toda perda ,isso deixou em mim uma tristeza imensa, passei o pior Natal que alguém poderia imaginar, era difícil ver a outras pessoas felizes e meu coração tão dolorido.Naquela noite de Natal pedi à Deus que nunca mais me deixasse sentir este vazio novamente, que nunca mais passasse um Natal tão triste como aquele.
Bem não sei como vocês classificariam o que me aconteceu no ano seguinte, eu a chamo de meu milagre,as vezes de meu sol, meu amor, meu primeiro amor(porque outros amores vieram) , as vezes de brigamos as vezes nos entendemos só por olhar, nem sempre concordamos com tudo, enfim,voltando a história, no Natal seguinte recebi de Deus a resposta para meus pedidos ,recebi vc minha filha Daniela , e como todo ano renovo meu agradecimento à Deus , por ter você filha.
Te amo.
Feliz Aniversário e continue sendo o meu presente
Insista em ser você mesmo e não outra pessoa.
Quando perguntaram a Leonardo da Vinci qual tinha sido a sua maior realização, ele respondeu: - “Leonardo da Vinci”
Os mestres zen não nos pedem para sermos algo ou alguém que não somos... ao contrário, pedem-nos para sermos mais verdadeiros e plenamente aquilo que somos.
Meus olhos te pitaram, que inveja tem picasso, porque tamanha arte, até leonardo da Vinci se sente envergonhado.
melhores amigos da farra
1-HUGO
2-DIEGO
3-EDUARDO
4-KELVIN
5-GABRIEL
6-JEFFERSON
7-LEONARDO
8-RAFAEL
9-RODRIGO
10-JEFFERSON CUNHA
Ao contrario do pensamento de Leonardo da Vinci, tenho certeza que posso sim amar aquilo que não conheço ainda, pois minha alma sabe que você existe e que vou encontra-lo e desde já eu o amo.
Rosália Leonardo E lá se vai AGOSTO,e com ele as coisas vão se colocando no devido lugar. Mês de experiencias novas ,sentimentos turbulentos,novidades e mesmices.Lá se vai agosto, sem uma gota de chuva, um verão de trinta e um dias de pleno inverno.Lá se vai o mês do cachorro que nem fica mais louco, mês de retorno de aulas, de volta a rotina.Que bom que acabou,em paz, sem frio, sem grandes tumultos.Que venha SETEMBRO,venha cheio de esperança de coisas melhores para todos.
há 10 horas
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