Sabedoria Humana para Socrates

Pureza é sinônimo de verdade. Quando há verdade, há transparência; e a transparência começa no coração.
Um coração limpo tem realeza – não aquela realeza que se confunde com luxo, posses ou sofisticação.
Mas a realeza da espiritualidade, a realeza que vem da verdade, que nasce da pureza

Devemos ser sábios e persistentes como a água que desce a montanha e nos caminhos mais estreitos e tortuosos aumentará sua velocidade e quando se encontra diante de um obstáculo buscará sempre um caminho alternativo, mas quando não encontra alternativa encara o obstáculo de frente e cautelosamente ganha volume e força para superá-lo e seguir sua jornada. Nessa jornada se unirá a outros rios, que também descem a montanha ganhando mais força pra chegar ao seu destino final e aprende em sua jornada que é na queda que a água produz energia, e ainda sim segue seu caminho.

Aos que falam o que pensam pensem em calar-se e serás sábio.

Instrução e capacidade humana, são sinónimos.

O estudo é a valorização da mente ao serviço da felicidade humana.

O passado é a única realidade humana. Tudo o que é já foi.

Há males na vida humana que são preservados de outros maiores, e muitas vezes ocasionam bens incalculáveis.

Sem as ilusões da nossa imaginação, o capital da felicidade humana seria muito diminuto e limitado.

Uma das grandes dores infligidas à natureza humana é a dor de uma nova ideia.

A alma humana é como um abismo que atrai Deus, e Deus precipita-se nele.

O fato da consciência humana permanecer parcialmente infantil por toda a vida é o âmago da tragédia humana.

A pobreza não tem bagagem, por isso marcha livre e escuteira na viagem da vida humana.

Considero a piedade do rico para com o pobre injuriosa e contrária à fraternidade humana.

Não há nada pior do que o dinheiro / na sociedade humana.

O fim material de toda a atividade humana é o consumo.

A civilização converteu a solidão num dos bens mais preciosos que a alma humana possa desejar.

Nunca serei juiz. Neste grande vale onde a espécie humana nasce, vive, morre, se reproduz, se cansa, e depois volta a morrer, sem saber como nem porquê, distingo apenas felizardos e desventurados.

De meros vazios se constrói o recheio da existência humana.

Há muitos homens que se queixam da ingratidão humana para se inculcarem benfeitores infelizes ou se dispensarem de ser benfazentes e caridosos.

A lei suprema da invenção humana é que apenas se inventa trabalhando.