Sabedoria e Jovens
Quando somos jovens entendemos muito da vida. Entendemos tanto, temos tanto saber, e de tal forma profundo e conclusivo, que só na velhice estaremos habilitados a nos arrependermos, muitas vezes até nos envergonhamos, das tantas decisões e comportamentos dotados da sabedoria da mocidade.
O Fim do Respeito
Os jovens de hoje caminham sem olhar,
Com palavras duras, sem saber o que falar.
O respeito, que antes era mais forte,
Agora se perde no jogo da sorte.
Os gestos de carinho parecem distantes,
O silêncio que cura, virou grito constante.
Antigamente, as conversas eram ternas,
Hoje, só há palavras que queimam, eternas.
O olhar, que antes trazia compreensão,
Agora é vazio, sem emoção.
O respeito, que era a base de tudo,
Se despede, se perde, no caminho mudo.
Mas quem sabe, num futuro distante,
O respeito volte, num gesto brilhante.
Porque mesmo quando tudo parece escuro,
Ainda há espaço para um gesto puro.
É fácil saber para onde vai a geração dos jovens, quando tudo é sorrir para os pecados e se entristecer com os conselhos dos seus pais.
Quanto mais imaturo você é, mais certeza das coisas você terá. E quanto mais maduro você for, menos certezas se tem.
"Se eu pudesse pensar mais e agir menos, seria capaz de saber que correr na vida não é um esporte, correr na pista é morte. Quando a morte é pontual, o tempo não volta à ser jovem".
Sou Velho Sim
Sou velho sim! Que me importa todos esses anos de vida, as rugas que transcendem em meu rosto.
Sim! Sou um velho, meus movimentos são mais lentos e compassados, não tenho mais aquele vigor da juventude,
Sou velho sim! Envelhecer não é ruim, quando se pode olhar o passado com dignidade e orgulhar-se do presente sem se importar com o futuro.
Sim! Sou velho e já passei por todas as etapas da vida, hoje mais calejado pelos percalços da vida e ela muito me bateu.
E as batidas, forjaram-me o espirito, calejaram-me a alma e a vida ao rebimbar seu martelo marcou o compasso do tempo, o meu tempo que ainda não findou.
O mundo foi minha escola e a vida quem me ensinou, me diplomou com louvor o ser humano que sou.
Com muitos defeitos sem duvida, mais o tempo me lapidou, me fez brigar com o destino, pra chegar a onde estou.
Não sou nada reconheço, mais tenho o meu valor, o valor de ser humano que por essa terra passou.
Sou velho sim! Mais cronologia não conta quando o espirito se remoça, bebendo da fonte do saber e da verdade.
É! O tempo marcou-me o rosto, curvou-me o corpo, mais nunca dobrou o meu espirito, cada vinco no rosto são marcas do que passou, tirou-me a rigidez da juventude e jamais a jovialidade do meu ser.
Sou velho sim! Sou aquela criança que correu pelo tempo e se cansou e hoje ainda ofegante caminha colhendo dos frutos que plantou.
O meu verdadeiro eu, o meu verdadeiro meu sempre esteve e estará muito acima de todas as possíveis e diferentes aparências que só existem para nos confundir e camuflar. Eu sei exatamente o que quero e sei bem onde está.
Achar-se - e o ancião tentar revelar este segredo ao jovem - é construir identidades e desfazer-se delas.
Há se o jovem evitasse a estulticia sempre!... quando aparecesse o primeiro cabelo branco na cabeça, a sabedoria lhe alcançaria concerteza.
É muito pesaroso e aflitivo saber que se perdeu alguém, ainda que muito jovem, ainda que há muito não se sabia dela, no meu caso, porque a vida separa e amara as pessoas nas coisas fora de algumas explicações, depois, é a própria vida que nos trás de volta, de volta às antigas imagens.
Eu tenho essa imagem dela desde a escola primária no tempo de chuva e o fintar das pedras na rua em direcção a escola. Como os adolescentes, pescava o silêncio e falava com amigos, colegas e talvez até com ela mesma.
Pessoas que falam daquele jeito simples e depois recolhe no seu silêncio não deveriam morrer, nem nas nossas falas e nem nas nossas memórias e palavras. Agora! Valerá a pena essas minhas palavras? Por agora não, eles já não vem. Até sempre, ou até logo.
Certa feita, um jovem teve coragem para indagar um pensativo senhor:
- Mestre, tem como saber como é a morte?
E ele respondeu:
- Saber com certeza jamais, contudo, podemos ter uma breve noção.
- E qual seria essa noção então? - perquiriu o rapaz.
- Ora meu jovem, a morte, pelo que posso te dizer é tal como a própria vida, ruim e boa ao mesmo tempo.
Eu nunca me senti tão fora de mim quanto agora. Queria saber pra onde foi aquele espírito jovem, alegre, espontâneo. Juro que já tentei encontrar, porém acho que deve está nos escombros daquilo que já fui um dia.
Os olhos marejam, almejam, pelejam, esbravejam por algo que um dia pulsou radiantemente como um lindo nascer do sol.
Hoje, olho para trás e tento perceber quais caminhos percorri para chegar ao marco que me encontro. Não obtenho respostas, a não ser lutar e relutar com os monstros que pairam sobre uma mente coberta por um oásis criado por mim e para mim.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar o espelho para eu me despir daquilo que ainda consigo, tento encontrar a porta que me levará a outra direção.
Percebo que a porta está fechada, e não conseguirei abri-la sozinho, a chave está comigo, mas preciso de um feitor para acabá-la para mim, para poder funcionar.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento encontrar-me; está difícil, sei que está difícil, mas consigo.
Enquanto durmo fora da caixinha, tento descobrir que fase da minha vida estou a jogar, espero encontrar um coringa no meio deste jogo.
Enquanto durmo fora da caixinha, eu perco-me para me encontrar; eu encontro-me para poder me perder; eu acho-me para poder saber que reflexo de mim estou a olhar no espelho; eu sinto-me sem o prazer do toque.
Enquanto eu durmo fora da caixinha, eu me encontro, me renovo, me fortaleço, me entrego, me acho.
Queria devir, devir eu, devir a mim!
A sede por ouro me matou
Envenenado por minha luxúria
Sou jovem demais para saber
Não tive uma vida real
Amores, nenhum
Paixões, é claro
Voltei humilhado
Feridas profundas
Corri o mais rápido que pude
O mundo não é meu
Banhado em sangue
E eu em fogo
Corri, sim
Algo deve valer
Mais do que ouro assassino
Eu era Tão Jovem
Você Deveria saber q não estava preparada
mesmo assim fez questão de jogar seu jogo sujo
Você Nunca pensou
em mim; nunca se quer imaginou minha dor
vc destruí meus sonhos...e nem sabe disso
Destruí meu lado criança
eu via a vida colorida
mais vc me fez perceber que ela é entregue em nossas mãos
como um desenho em preto e branco
que devemos colorir e que se errar não posso apagar
porém a distancia de vc me ensinou
que eu posso escolher outro desenho
e pinta lo melhor e se quizer posso até criar um desenho novo..
quantas vezes eu quizer
a vida tem sido maravilhosa comigo..
coisa que vc em nenhum momento foi
não sei como fui tão burra e me deixei levar pelo seu jeito cruel de SER!!!
Vc foi cruel...se aproveitou da minha fragilidade
e da minha impotência diante das circunstancias
chegou feito um anjo e me apresentou o inferno!!!
se quiz me trazer o melhor me apresentou o pior...
me vejo incapaz de confiar...
em nenhum momento quiz sua fidelidade
quiz lealdade! seu respeito! seu carinho!
queria caminhar de mãos dadas com vc!
em direção a felicidade!!!
hoje sei que a felicidade esta
a onde não a tristeza
ela é tão simples e leve...
como a brisa!
não precisa vela...
basta parar e senti la
por que ela passa lentamente
tem q se concentrar para enxerga la
precisa se perguntar!!
estou triste? não!
então sou feliz!!!
Ser um jovem adventista é ter o privilégio de saber que existe um Deus que pode me orientar em minha juventude !
Ser um jovem adventista é andar na contra-mão do mundo, mas em direção a Jesus !
E pra você, o que ser um jovem adventista ?