Ruth Rocha Amor
Solitude não é um estado de quem está só, porque não tem ninguém. Solitude não é um sentimento de carência, isso se chama solidão. A solitude é algo completamente diferente, é espiritual, é cósmia. A solitude a conexão direta com a Inteligência Suprema. É o silêncio da alma pra ouvir seu Criador. Solitude é quando a alma quer falar, de alma pra alma, de coração pra coração, e não apenas da boca pra fora.
O próprio antirracismo brasileiro, atual, tem racismo, contra os brancos, e contra os negros também.
O problema é que o povo aceita qualquer coisa, e fica feliz por pouca coisa, e por qualquer coisa que seja, e por isso quase sempre é tratado pelos governantes como qualquer coisa, como se fosse qualquer coisa.
O problema maior não é perder o emprego, mas perder a dignidade também. Porque muita gente, trabalhadora, quer viver do seu trabalho, do seu suor, e não de míseras doações do próximo. Isso ajuda, mas humilha e envergonha também. Por isso o auxílio emergencial do governo, numa pandemia, por exemplo, é de fundamental importância, é menos humilhante para os trabalhadores informais ou desempregados.
Quando o caminho que escolhemos só nos leva a um esgotamento físico, mental, espiritual e financeiro, é imprescindível perguntar a nós mesmos se vale a pena continuarmos seguindo por esse mesmo caminho.
A primavera é chamada de primavera porque ela é uma prima legítima e sincera. Mas na verdade o nome dela é Vera, prima Vera.
A questão não é entender tudo sobre política, mas o que é verdadeiramente útil e justo em todos os âmbitos sociais, inclusive no reino animal não humano. Para isso basta ter coração.
A nossa felicidade também depende da felicidade dos outros, não dá pra ser feliz sozinho. Quanto mais pessoas forem felizes ao nosso redor, mais felizes seremos. Torcer para o outro se dar mal, é torcer contra si mesmo.
Nietzsche está morto: e, apesar da distância entre o céu e a Terra, talvez agora ele veja a sombra de Deus refletida nos Homens.
Se eu pudesse escolher, e tivesse a oportunidade de morrer e nascer cem milhões de vezes seguidas, eu escolheria viver esta mesma vida novamente, com os mesmos pais, a mesma família, os mesmos amigos, e a mesma fisionomia que tenho, por exatas cem milhões de vezes seguidas; por amor-próprio, para ser assim como eu sou hoje, não por eles.
"Intensamente", é uma palavra excessivamente intensa. Não gosto de intensidade, é intenso demais para mim.
Amantes têm direitos? A minha resposta é SIM. Porque muitas mulheres (amantes) deixam de viver suas próprias vidas em prol do outro, dedicam a vida inteira ao seu parceiro, e acabam fazendo o papel de/da esposa também. Na maioria das vezes muitas delas também ficam submissas a ele, e até submetidas à exploração alheia, e no fim das contas terminam sem nada, sem dignidade alguma. E pra algumas esposas é bem conveniente fazer vistas grossas para a situação.
