Rumo ao Farol
Tenho andado em silêncio. Falar não tem sido o bastante, apesar de já ter falado muito.
O observar tem me parecido mais atrativo.
Deixar as coisas tomarem seu rumo sozinhas, como quando observamos aquela gota de chuva escorrendo pela janela... Ou quando vemos alguma presa prestes a ser devorada por seu predador que está ali parado, aguardando o momento certo, pronto pra dar o bote...
Certamente sabemos como será o desfecho da história, mas observamos com um certo fascínio...
A vida é feita de escolhas que podem mudar cruelmente o rumo de nossas histórias, mas o problema é que nunca sabemos se estamos no caminho correto e muito menos se existe caminho correto.
Muitas vezes pensamos em desistir, mudar o rumo ou até mesmo dar um fim à tudo, mas continuamos no mesmo lugar. O que esperamos? Que alguém faça por nós? Se assim fosse, quem seria feliz no final? A rédea é nossa! Cabe a nós a intensidade da puxada!
"Um avião ele não enfrenta uma tempestade, ele contorna."
É assim na caminhada rumo aos nosso objetivos, não existem apenas altos e baixos, mas também obstáculos que ao invés de enfrentar apenas precisamos contornar.
Pare de sofrer enfrentando problemas que você não precisar passa, ao invés de enfrentar e sofre apenas contorne e siga até seu objetivo.
Acordar e abrir as cortinas para a luz do sol entrar,
é o primeiro passo que podemos dar rumo a felicidade.
RUMO (soneto)
Cada amor é um perfume, uma flor, um jeito
Nem se conhecem, o que vale, e que importe
É a essência, ah, essa tem de ser bem forte
Sentimento e poesia de um cântico perfeito
O jungido de alma, ocupando o mesmo leito
Olhares e o pulsar do coração numa tal sorte
Que faça do pensamento um elegante porte
E dos beijos recato de orgulho e de respeito
E assim, o tempo no tempo, as duas vidas
No mais profundo vínculo e em comunhão
Ajustando as emoções nas boas acolhidas
E os dois seres, então, um do outro perto
De mãos dadas com a doce afável paixão
Onde o caminho de afinidades é coberto
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
27/07/2020, 13’17” – Triângulo Mineiro
Não seja um viciado na opinião dos outros! Não deixe que sua vida seja guiada pelos pensamentos de terceiros! Tome as rédeas e direcione o seu rumo para onde você quiser!
Já pensei em desistir
do caminho que tracei,
mudar o rumo e seguir
para Pasárgada, onde conheço o rei
Sem rumo
Como faço para achar o caminho de casa
Se me perdi em teus braços
E não me ensinastes
A Caminhar sem ti...
Como faço agora no silêncio
Do teu quarto escuro
Que por uma eternidade
Foi o meu mundo.
E não aprendi a olhar
Além dos teus lençóis.
Como faço pra tirar-te daqui de dentro
Se nem por fora
Encontro resquícios de mim.
Se meu corpo inteiro é sua pele,
E meus desejos não existem sem ti
Como faço,
Se meus poros exalam teu cheiro
Minha boca ainda tem o gosto dos teus beijos
E meus lábios desfalecem sem ti.
Como faço se não tenho rumo
Não rota
Me doiei por inteira quando fechaste a porta .
E agora...
Me manda partir.
Qualquer um pode remar um barco, mas o líder é que direciona e acerta o rumo!
Insta: @elidajeronimo
Em céu de brigadeiro vamos fazer o nosso pouso e recomeçar uma nova vida, conscientes que no desembarque deste voo, temos plena convicção que será preciso buscar novos caminhos e saídas para as mudanças de rumo.
Cavalgada para loucos (o que é o mundo)
Nós somos a saudade que fica e aperta o peito; somos os passos desordenados em rumo ao futuro; somos um ser e não ser; somos um dia vazio a chover, ou apenas a fumaça que se vai pelo céu. Sempre somos, pedaços! Pedaços de uma mágica perdida, de um passo descompassado, de uma mentira mal contada. Na vida estamos sujeitos a maré: coisas vão e vem na intensidade que futuro sentir o passado, tocá-lo.
Queremos buscar o infinito. Na verdade só queremos algo para fugir da realidade por poucas razões, as quais nem vemos lógica. Herança de contos e fábulas. Temos o prazer de matar esperanças e trazer o fim, quando estamos a sufocar no que seria de fato glorioso e brilhante! Herança de convívio com o mundo injusto, podre e pobre. Mundo que se corrompe a cada dia mais. Não há como entender esse coração. Imaginar o quão estranho as coisas são e lembrar que nada é verdade (ou real). Deu voz à ciência mas, e as promessas? Não sabemos, ou melhor, estão perdidas em algum lugar inexistente, vazio, sem oxigenar. Não existem mais promessas.
Esquecer é a melhor coisa a dizer. Esquecer o tempo que escorre. As horas nadam contra os segundos e o barco que te espera para levar além do horizonte, simplesmente não está. As flores não nascem para você. Uma tempestade nos invade e se derrama. Suspiramos, gritamos e a amplitude do silêncio nos invade com sons impossíveis. Desde que nascemos estamos em plena cavalgada, apressados para um novo mundo, passamos pesadelos e calmarias, amamos, choramos, sorrimos.
Avistamos novas terras, todos os dias. Ao nascer do sol não cansamos de rememorar a harmonia compreendida e logo, queremos descrevê-la. Sou o passado em pleno presente, buscando o caminho já iluminado. São tantos vazios livres a voar dentro de minha mente, esperando uma razão, encontrá-los e de fato nem sei se existem. Sem razão, nem querer; na solidão de um som; no vago de algumas palavras; no nada e no tudo, isto é o que nos mostram e não percebemos. Sem perdão, nem querer; no suplicar de um olhar; no simples cansaço de um ser; no desespero do esperar. Sem ânimo, nem querer; no início de uma estrela; no fim de uma estrada, somos a borboleta que a natureza coloriu as asas, voando e indo ao longe iluminar.
Mergulho meus pensamentos a fim, de que um dia, possa sentir o que não mais sinto: voando ao inesperado e inexistente; impossível e persistente. Reclamamos de nossas vidas, por uma dor ou outra, mas não sabemos, realmente o que é dor, ou ter motivos para reclamar da vida. Sentamos então, desiludidos, quando teríamos de estar em êxtase pela vida que ganhamos. No ser humano, é compreendido muito amor, porém, mais egoísmo e raiva. Às vezes olhamos a humanidade, por uma porta sem sentimentos, sem amor que lhe preste cuidados.
De fato: existe mundo? Ele me faz, ou eu o faço? Inveja, raiva, egoísmo e muitas coisas que não cabem em meu discurso e são as principais bases deste mundo mundano, não fazem meu mundo, mas por vezes parecem integrar o mundo que está fora deste. Há realidade aí? Não sei se há realidade aqui! O mundo e seus avessos, o mundo e suas razões, mentiras e insensibilidades. Seria melhor esquecê-lo para não enlouquecermos? Ou vivê-lo para não enlouquecermos? O mundo é formado de várias escolhas e você as faz desde quando começou a fazer parte deste lugar de loucos. Você é o início através dos olhos da humanidade e o fim, através dos seus olhos. Cada um tem um mundo e nós os fazemos.
Estamos todos assim...caminhando sem rumo, sem saber qual o lugar que vamos chegar...a realidade e sonho se confundem numa nau em alto mar.
Sem rumo
Amor sem rumo,
Você dá o de se:
Corre, chora, proclama...
E mesmo assim
Fica sem nexo...
Chega a hora
Em que você se cansa
Assim como ela aparece,
Sem rumo,
Feito bolhas de sabão,
Se desfaz...
E mesmo assim
Fica a solidão,
Dentro de si...
Entre verdades e mentiras, tudo pode acontecer
Aonde está a vida nova que você falou?
Tá sem rumo, sem sentido, tão sem graça, sem juízo
E sozinho já não sei mais o que fazer
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