Rubem Alves Saudades
Hoje acordei e resolvi escrever, o quanto gosto de você, quando eu te ver, vou falar com você pessoalmente, sem parecer estranho, talvez assim a gente se conheça melhor, e eu possa mostrar para você que existo de verdade, gosto de você mais do que tudo no mundo, e, por um milagre, você também gosta de mim da mesma forma, tanto gosto, que tive que arrancar algumas coisas daqui de dentro pra deixar só você.
Hoje eu quero trazer a lembrança, o seu sorriso, seu jeito de olhar pra mim e dizer: -olha pra mim.
As pessoas anseiam por relógios, mas esquecem de valorizar o tempo; almejam um trabalho de destaque, mas se sentem acorrentadas a ele; desejam dinheiro, mas não percebem que o verdadeiro luxo está em usar essa riqueza para reconquistar seu tempo e viver plenamente.
"Enquanto alguns se tornam prisioneiros de pensamentos negativos, duvidando de seu próprio potencial, existem aqueles que transformam sonhos em realidade; estabelecem metas e objetivos sem dar espaço ao 'impossível'. Eles agem, enquanto outros buscam desculpas externas, evitando enfrentar o verdadeiro 'por quê' de seus desafios. Eu escolho não temer o 'impossível', não me perder em justificativas vazias. Para mim, hoje, amanhã e sempre, tudo é possível – um mantra de ação e resiliência frente a qualquer obstáculo."
Nunca diga eu não posso, a sua força vem de Deus.
"O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio; de quem terei medo?" (Salmos 27:1)
Enquanto estamos aqui focados em "Ele sim" e "Ele não", o que será que todos os outros políticos andam fazendo?
Tente entender uma coisa, não é porque estou online, que significa que eu esteja online exatamente aqui.
E vc, vc que não quer ver, que não quer ouvir, que não tá nem aí... nem mesmo percebe que as trevas aumentam à medida que as luzes diminuem.
Democracia tbm é ter o direito de dizer o que certas pessoas não querem ouvir, tipo "o seu candidato não merece o seu voto." ;)
Nem tudo que é importante é mto urgente, o mais urgente agora é intervir para proteger o que é nosso, nosso bem mais precioso: a liberdade. Salve a nossa democracia!
CASO VOCÊ NÃO SAIBA.
Não! Não ouvirei o sussurro da sanha
De temer a luta — e não ser temido
De temer o luto — sem ao menos lutar!
De temer sanhas, façanhas e artimanhas
De uma vez por todas, daqueles que tentam amiúde fazer o auriverde, pendão auriverde, brado auriverde sangrar.
Não sou Aquiles tampouco Heitor
E Não serei o fígado de Prometeu...
Quero Atena atenuando a quase calefação do meu sangue, vermelho sangue, suado sangue — enquanto párias jogam xadrez
Macabras aritméticas
Tenebrosas equações
Quinhentos e treze é morte, é monturo e azar
Malfadado português falado por quem desconhece os verbos, incluindo o SER!
Preferem à revelia de milhões,
E em milhões o verbo Ter...
Poder? O que é poder?
Onde começa? Onde termina
Poder é não querer e poder não sucumbir à besta e suas quinhentas e treze cabeças
Línguas bifurcadas, perdidas, enroladas, perdidas e ensimesmadas.
Poder?
Prefiro não discorrer sobre tal verbo
Tão procurado da mais vil forma subsidiado pelo mais vil metal.
Quero o sonho, o pão e a arte
Quero a vida comungada em qualquer parte
Quero a lucidez da comunhão
Quero a loucura do sim e do não
Quero abrigo para os meninos
Quero abrigo para as meninas
Quero água do sertão
E a brisa beira-mar
Quero o rio doce em minha língua
Quero minha pátria
Tabaréus, cafuzos, mamelucos, mulatos – nação vira-lata!
Sim! Vira-lata!
Prestem atenção! A besta jamais dirá sim
Sem algo em troca.
Quinhentos e treze cabeças
Bilhões de Aves Marias
Amém .
Luciano Calazans. Salvador, Bahia.
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ANÓDINAS
O que sou?
Sou um cão
Um grão
Um não
Um tudo
Um nada
Nada é talvez
Tudo é talvez
Mal-passado
Passado o mau
Peço anódinas
Quentes, frias, mal-passadas
Mas que cheguem depressa
Pois a depressão inútil e controversa
Está aqui, latente
Dentro de mim ou em forma de gente
Cercando minha casa de palha
Meu jardim de plumas
Meu viver de sonhos.
O que sou?
Um fruto de um ventre
Um soprar de um vento leste
Uma ponta de icebergue
Uma semibreve
Preliminar de uma vida seca
Linha torta desenhada pelo tempo
Que caleja e que ensina
Que somos o que não querem
Que fomos o que queriam
Seremos uma pergunta [sempre]
Quem sou?
A tépida face que gargalha
A funesta sílaba de uma fala
A sábia águia a voar
Na vastidão de mil tormentos
Em segundos, meses, momentos
Que voam em uníssono
Em diferentes cores e firmamentos
O grão germina
É da sua natureza
Quem enxergar tal grandeza
Há de ser sempre a tal águia
A grandeza de um grão está em sua morte
A grandeza do sim é suportar
Um simples não
Com ou sem anódinas
Passado mau
Leite derramado
Mal-passado.
Quem é você?
O que é você?
Outra luz a acender...
O nosso reencontro
Sabe que,
A única certeza que se teve,
Que se tem,
E Que eu sempre terei?
O meu mundo sempre foi acinzentado,
Sempre caminhei com tanto fervor e esperança,
Porém,
Eu,
Jamais me atentei ao fato de que,
A vitalidade não residia em minha vida retrô.
Não.
Eu equivocada,
Jamais estive.
Ao permitir,
Que ela,
A receosa dúvida,
Nos afastasse,
Mesmo vivendo,
O meu corpo,
Inconscientemente sempre demonstrou sinais de infelicidade,
A razão tentou amenizar os constantes lapsos de tristeza,
Mas, quando as lágrimas envolviam os meus olhos,
A minha consciência era acessada,
Desta forma,
Despertada, e eu procurava por você,
Te observar,
Me transmitia a falsa sensação de paz,
Como eu poderia imaginar?
Que somente ao seu lado,
Era exatamente aonde a minha alma sempre almejou ficar.
Em 28/11/2018 ás 12:58 – Santos - SP
Escrito por C.M.G.C. ‘’Madam Avizza”
O problema da falta de autocrítica é você "pagar mico e mais mico" e ainda achar que está "abafando". 😉
