Rubem Alves Jardim

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"Meu corpo sofre uma transformação: ele não é mais limitado pela pele que o cobre. Expande-se. É o jeito de ser do meu próprio corpo, movido pela solidariedade".
(Em “Assim acontece a bondade” – Crônica de Rubem Alves. Extraída do livro: As melhores crônicas de Rubem Alves – Página 13. Editora Papipus – Campinas – SP. 2012)

Inserida por portalraizes

A saudade é flor que só floresce na ausência. É nela que se dizem as orações suplicando dos deuses a graça da repetição da beleza. E é só para isso que existem os deuses: para garantir o retorno do belo".
(Do Universo à Jabuticaba - [3 ed] Planteta, São Paulo, 2015).

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o que as pessoas mais desejam

Inserida por ines_hortencio

⁠Acredito mesmo é na oração em que a gente fica quieto para ouvir a voz que se faz ouvir no meio do silêncio.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
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Pois a beleza sempre nasce de feridas. As feridas a produzem para que a sua dor seja suportável.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
Inserida por pensador

⁠O poder das palavras não está nelas mesmas. Está no jeito com as lemos. Tarefa difícil, que devemos aprender. É preciso ler com todo o corpo, não só com os olhos do intelecto.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
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E quando a gente sente alegria está experimentando aquilo para que fomos criados.⁠

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
Inserida por pensador

Pessoas que fizeram do ato de engolir sapos um hábito acabam por ficam parecidas com eles: andam aos pulos, sempre rente ao chão e coaxam monotonamente.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
Inserida por pensador

⁠As lâmpadas valem pelas cenas que iluminam. As inteligências valem pelas cenas que iluminam.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
Inserida por pensador

⁠A vida é bela, a despeito de todas as suas lutas e desencantos.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
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⁠Achamos que a vida é uma sonata que começa com o nascimento e deve terminar com a velhice. Mas isso está errado. Vivemos no tempo, é bem verdade. Mas é a eternidade que dá sentido à vida.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
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⁠Cada momento de beleza vivido e amado, por efêmero que seja, é uma experiência completa que está destinada à eternidade.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
Inserida por pensador

⁠Problemas, sofrimentos, frustrações são partes da vida. Não é possível evitá-los. Mas é possível sofrê-los com sabedoria.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
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⁠Quem é sábio sofre pelas razões justas e, por isso mesmo, sofre com tranquilidade. A sabedoria nos traz paz de espírito. Que é aquilo que mais o coração deseja.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
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⁠Lembrar-se do passado é triste-alegre... Alegre porque houve beleza de que nos lembramos. Triste porque a beleza é apenas lembrança...

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
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Assim se faz um poema, com palavras essenciais. O poema diz o essencial.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
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⁠Os poetas são aqueles que, em meio a dez mil coisas que nos distraem, são capazes de ver o essencial e chamá-lo pelo nome.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
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Por vezes a felicidade se faz com sonhos impossíveis.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
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⁠O otimismo tem suas raízes no tempo. A esperança tem suas raízes na eternidade.

Rubem Alves
Palavras para desatar nós. São Paulo: Papirus. 2012.
Inserida por pensador

⁠Somos como um navio em que os detritos do mar vão se grudando, em meio ao muito navegar. De tempos em tempos é preciso que o casco seja rasgado, para voltar de novo a deslizar suave pelas águas. (...) É preciso esquecer para poder ver com clareza. É preciso esquecer para que os olhos possam ver a beleza.

Rubem Alves
A maçã e outros sabores. Campinas: Papirus, 2005.
Inserida por PriSpinardi