Rios
🌿 A Volta do Rei 🌿
No trono dourado da mente brilhava,
Salomão, filho da promessa e da paz,
Com mãos erguidas e voz que guiava,
Fez do saber seu escudo eficaz.
Ergueu palácios de ouro e juízo,
No templo, o incenso subia ao céu.
Mas no silêncio do falso sorriso,
Deixou-se enredar por laços de fel.
Mulheres e deuses sussurraram ao vento,
E o rei, que ouvira o Eterno falar,
Tropeçou na trilha do esquecimento,
Beijando o chão ao invés de orar.
Porém, a Graça — como rio secreto —
Desceu das alturas com luz e perdão.
Pois mesmo o sábio, por orgulho inquieto,
Pode cair... e ainda assim ser irmão.
Deus, que molda reis no pó da alma,
O trouxe de volta com amor e calma.
Pois não há glória maior sob o sol
Que ser encontrado ao perder o farol.
A soberba é o véu que cobre os olhos do sábio; mas a humildade é o espelho que revela a face de Deus.
O tempo já começou a se curvar. Que todo segredo oculto se curve à verdade. Que a vibração do justo ressoe acima do ruído.
No silêncio entre a dúvida e a certeza, existe um campo quântico onde tudo é possível. É lá que eu crio.
Enquanto os homens disputam o movimento, os iniciados dominam o campo. Pois é no silêncio do escalar que as dimensões se rendem.
O capitalismo é o palco onde a liberdade encontra a produtividade, e onde os sonhos deixam de ser utopia para se tornarem realidade concreta.
A política deveria ser o escudo do povo contra o abuso, mas quando guiada pela ignorância, vira instrumento de opressão.
Quando o Estado começa a intervir demais, o povo perde o poder de escolha e a economia perde o fôlego da inovação.
A inflação é o imposto dos desatentos, o roubo invisível que corrói os frutos do trabalho sem disparar um único alarme.
O socialismo promete igualdade, mas entrega escassez, controle e a lenta morte da criatividade humana.
Onde há liberdade para o capital entrar e sair, há prosperidade; onde há barreiras, reina o atraso.
Pois onde habita o conhecimento puro, ali se faz templo a Verdade, e os que a buscam com fé serão chamados Filhos da Luz.
Mais precioso que o ouro é o silêncio do sábio; pois quem guarda a palavra, guarda também a chave dos portais eternos.
Como o sal dá sabor ao alimento, o temor do Senhor dá sentido à sabedoria — e o homem que o cultiva se torna farol entre os povos.
Se eu fosse um sábio — e talvez sou apenas um espelho
não discursaria com voz de cátedra,
nem ergueria templos de pedra sobre os homens.
Não pregaria doutrinas como torres,
nem mediria o espírito com réguas frias.
— Antes, abriria o Livro das Estrelas
e com os dedos molhados de silêncio,
tocaria a fronte dos que ainda dormem.
Se eu fosse um sábio — e há dias em que me sinto tocado —
não falaria das fórmulas dos livros mortos,
mas dos códigos ocultos nas chamas dos candeeiros,
nos compassos do coração que ousa ouvir o Vento.
Em vez de dogmas, eu ensinaria a escutar
o pulsar secreto da Criação,
— esse som que dança entre os glúons e os anjos,
entre o Templo e o Sonho.
Citaria não os filósofos que pesaram a verdade,
mas os visionários que a sonharam.
E entre todos os nomes, com reverência,
pronunciaria o Iniciado,
porque nele, o verbo se fez busca,
e o silêncio se fez ponte.
Pois se a poesia leva a Deus,
— este ser é poesia encarnada,
no santuário invisível dos que ousam
pensar, amar, e revelar.
E quem o ouvir com a alma,
há de perceber:
um poema também pode ser profeta.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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