Rio

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Luto,
Faço de mim vestimentas de silêncio,
Enterro meu velho eu,
Poupo à mim e a ti,
Não queria estar aqui,
Sobrevivo,
As margens de um eu falido,
Cigarro aceso,
Queimando a brasa,
Fazendo fumaça,
Câncer.

Prefiro abster-me em tocar-te
Para tê-la como a mais bela Arte,
Contempla-la com os olhos,
Guardar-te em meu peito,
Acariciar-te fazendo sorrir,
E contentar-me ao teu toque,
Suave e lúcido,
Mãos quentes,
Pintando-te em meus versos,
Fazendo-te Amor em palavras,
Que como oceano,
Intrinsico,
Se propaga do interior à esferográfica,
Em cores,
Sabores,
Desejo.

Eu gostaria que,
O formato não fizesse diferença na Alma,
Mas,
Faz.
Aqui faz,
Ainda que mudanças aconteçam,
De dentro pra fora,
De fora pra dentro,
O que é mais importante pra você?
O copo?
Ou o interior dele?

Não te julgo,
Não te conheço,
Tampouco,
Levo em conta julgamentos sem conhecimento,
Julgamento sem conhecimento tem um nome,
E esse nome é,
Preconceito.
E isso,
Não aceito,
Não é questão de gênero,
Sim,
É questão de conhecimento.

⁠Não posso dar o que não tenho,
Não posso ser aquilo que não sou,
Não me cortarei de mim,
Sou o amor,
Se quiser me receber,
De braços abertos assim sou,
Pois, sim,
Vivo da energia de Quem me criou,
Ele é o primeiro Amor,
Eu estou nEle e Ele em mim,
Assim sou,
Não me cortarei para caber em ninguém,
Vou além,
Nesse Amor que já venceu,
E ainda vence,
Prevalece e enaltece,
Abra a porta do seu coração.
Chega de tantos nãos,
Eu já me dei e te dei o seu perdão.

Ninguém para bala em movimento após sair de arma de fogo, prazer.
Eu sou a bala.

⁠Não acredito em verdades absolutas,
Acredito sim,
Em projeções,
Aquilo que vês em mim é apenas uma projeção do que sou...
Vice e versa,
Nenhum mal,.
Nenhum anormal,
As diferenças são o que nos torna humanos,
E isso me fascina,
Entendo,
Amo,
Mas,
Sou melhor com palavras escritas...
Não ditas,
Digo mal,
Escrevo bem,
Gostaria que as pessoas fossem feitas de palavras.

⁠A dor é o que alimenta,
A dor é a recompensa...
Do Amor,
Maldito Amor,
De ranger os dentes,
Maldita semente que brota,
Da mente,
Semente,
Escorre vazio,
Socorre,
Morre,
Atormenta,
Lamenta,
Se escreve,
Ninguém se não intromete,
Só quero ser leve,
Bigorna.
Sou.

⁠Falta-me a inspiração,
Porque a ação do tempo me consome,
A sensação do cheio,
Se mistura com a sensação de vazio,
O tempo vira grana,
E a grana consome,
Desfigura....
Transforma o Amor em paródia,
Transfigura,
Enquanto a fumaça evapora,
A luxúria fica,
O tempo se esvai,
O meu corpo se contraí,
Na loucura do ócio,
De ser,
Sem ser ninguém,
Que é alguém,
Pra alguém que não reconhece seu valor....

⁠Inexplicavelmente,
Nunca soube que seria existente,
Esse amor que começou em semente,
Improvável,
Nada viável,
Vindo da gente,
Tão igual,
Tão diferente,
Sei que de perto a gente se estapeia,
Não se freia,
A emoção corre ligeira na veia,
Mas, não faria sentido,
O coração ter mentido tanto,
Mesmo em pranto,
A necessidade do seu encanto,
Encontro contigo,
Nada contido,
Entre brigas e acertos,
Nosso conceito de corpos entrelaçados,
Sorrisos e dias de cama,
Entre dramas e dramas,
Do amor entre duas cancerianas.

⁠Porque o ser humano sente falta?
Porque as partidas doem tanto?
Porque a dor sempre é mais lembrada do que a felicidade?
E a vaidade é sempre querer o que não se pode ter?

Os momentos cinematográficos foram vividos,
O tempo correu tanto a ponto de gerar o pranto,
Foram tantas as emoções vividas,
Do mais alto gemido de prazer ao grunhir de infortúnio de uma vida ruída,

São tantas as recaídas e despedidas,
Um coração dilacerado de amor,
Rasgado pela tristeza do abandono,
Porque eu escolho sempre o inalcançável?

Porque eu escolho sempre o caminho do sofrimento?
Porque sou compreensiva e não recebo o mesmo,
A vontade de desistir é grande,
Mais um romance?

Quais tons,
Quais toques,
O que mais me espera?
E será que posso surpreendê-la?

Não quero mais me afogar em tantos copos,
Em tantos corpos,
Tão quentes como fornalha em cama,
Tão fúnebres e geladas em outra gama,

Quando se trata de amor,
Meu peito se engana,
A luxúria traz rancor,
No término de quando só um ama.

⁠Espelho, espelho meu,
Existe alguém tão intrinsecamente prolixa quanto que eu?

⁠Insuficiência Emocional...

Falta-me o ar,
Tuas palavras como faca,
Arregaça o peito,
Desassossego,
Dói no leito,
Depois do gozo,
Seu papo nervoso,
Marca,
Cicatriz,
Crítica,
Insuficiência,
O amor não é aparência,
A insônia vira companhia,
Desfaz-se alegria,
Prazer de corpo,
Transtorno da mente,
Quando você mente,
Que me ama,
A si mesma se engana,
O tempo escorre entre os dedos,
Tique taque espalha-se ao vento,
Só lamento.

⁠Amor da juventude.

Guardo-te com carinho,
Intrínseco,
Na memória,
No coração,
Nossas histórias,
Reencontros,
Desde o primeiro beijo,
Na balada,
Depois,
Aquele dia na minha casa,
A vodka com pipoca,
Por você intitulada a melhor do mundo,
O calor dos nossos corpos,
O início da nosso amor,
A carne mal passada,
O café no shopping,
A maneira como segurava o cigarro entre os dentes,
O primeiro desencontro,
A viagem,
A volta,
Enquanto eu trabalhava naquele restaurante,
Quando te vi novamente,
Foi como se a Terra parasse de girar por alguns segundos,
Enquanto mergulhava no oceano do teu olhar,
Foi rápido,
Foi bonito,
Novamente o gosto do beijo,
O calor da pele,
O Amor,
Que ainda que se perca,
Se acha,
Ainda que ele mude,
Sobrevive,
Guardo-te com chave de ouro,
No peito,
Na memória,
No coração.

Monólogo do Amor incompreensível...

O Amor é sofredor?
Pode acaso esse sofrimento?
O Amor se tornar em lamento?
O peito hora cheio de magia,
Se tornar em agonia?
Como pode o verdadeiro Amor se acabar?
Seria mesmo esse verdadeiro?
Ou uma simples dança?
De duas crianças aprendendo à caminhar?
Onde caindo, tenta o outro levantar,
Não faz sentido,
Procuro abrigo,
Não faz sentido,
Talvez eu não seja esse abrigo,
Então, como posso almejar o que não sou,
Mas, afinal,
Quem sou?
Além de um poema inacabado?
Compreensão não é minha razão,
Sou um ser em movimento,
Querendo o bem,
Fugindo do tormento,
Amando,
Sem saber amar,
Vivendo sem saber viver,
Invisível como o vento,
Mas, se pode me sentir a presença,
Leve como brisa,
Ou intensa como uma tempestade,
Eu sou a própria tempestade,
Por isso, necessito descansar nos braços da calmaria,
Da paz,
A pressão me faz implodir intrínseca,
Explodindo em fuga,
Então,
Recomeço,
Refaço,
Faço estrago,
Por onde passo,
Mesmo sem querer,
Um lamento,
Um aviso,
Um momento.

Triste e desvairada,
Alucinada,
Embriagava-me,
Entre aflições e torpezas,
Jogava todas as cartas na mesa,
Sombria,
Parecia uma pessoa fria,
Apenas máscara,
Por dentro um coração quente,
De chama ardente,
Que sem precedentes,
Buscava o amor loucamente,
Em outros corpos,
Em muitos copos,
Substâncias tão vazias quanto o frio da minha alma,
Que se escondia muito bem,
Disfarçada em sorrisos.

Eu gostaria que pessoas fossem feitas de letras,
Fossem um livro de poesias,
O favorito de alguém,
Que fosse pra sempre,
Não passageiro,
Dói, depois passa,
As feridas ficam,
Se tornam cascas,
Depois marcas,
Cicatriz.

Eu almejo alguém que dance abraçadinho comigo no tapete da sala ao som de um disco de vinil,
Que segure firme minha mão e não solte até que s morte nos separe,
Que não mude depois que ache que me conquistou,
Não sou troféu, nem brinquedo para estar numa prateleira,
Alguém que saiba que casamento é coisa séria, infinda,
Representação da vida com Deus,
Que saiba que fidelidade é imprescindível,
Que quem olha para o que existe do lado de fora, não é capaz de fazer feliz quem está dentro,
Quero um cabeça,
Sou um corpo sóbrio,
Jamais aceitarei novamente uma cabeça embriagada,
Um coração gelado,
Um espírito conturbado,
A mentira de alguém que me conquistou com flores de palavras,
Mas, com tiros de espingarda,
Todos os dias assolava minh' alma,
Descobri da forma mais dolorosa,
Que sua palavra não valia nada,
Virou tudo fumaça,
Nossa história desmoronada,
Hoje vira passado,
Assolado de dores,
Nada de bom ficou,
Era mentira,
Você nunca me amou,
Não pedi mais nada,
Nada além do óbvio,
Nunca gostei de flores,
Dinheiro pra mim sempre foi papel,
Só queria de você, aquilo que vinha do céu,
De um Deus que você me disse que conhecia,
Mais uma mentira,
Daqueles princípios e o caráter que você disse que tinha,
Se entregou à você mesmo,
Eu casei sozinha,
Havia te dito que não era adepta à relacionamento unilaterais,
Você amava minhas palavras,
Em poesias sempre me fiz visível,
Eu não mudei,
Realmente te amei,
Cuidei de você,
Enquanto você cuidava de olhar outras mulheres,
Enquanto você cuidava de gastar o suor do meu rosto com seu egoísmo,
Enquanto você cuidava de me deixar horas sozinha,
Enquanto você cuidava de planejar como me deixaria,
E me deixou,
Sabe quando?
Desde o primeiro dia em que a gente casou...
A pergunta que não cala...
Porquê?
Conquistar o meu amor?
Eu estava bem só,
Pois, nunca estive só,
Deus sempre foi comigo,
Eu estava bem envolta à todos que me amavam,
Você apareceu,
Tuas palavras me ludibriavam,
Você dizia,
Que eu era a mulher da sua vida,
De papel passado assim você me fez...
E porque?
Se iria me deixar depois?
E os princípios?
E a palavra?
E o caráter?
Pra onde foi?
Eu tenho a resposta,
Pra lugar nenhum,
Porque foi tudo mentira,
Você não podia me dar o que em você não havia,
Só pode dar Amor quem O tem,
Eu pensei que você tinha,
Mas, era mais uma de suas mentiras,
Assim como não gostar de joguinhos,
Sendo o maior jogador,
Não sou adepta à jogos,
Quem joga cedo ou tarde perde,
E vai continuar perdendo,
Existe uma ordem,
Uma justiça,
E um Rei,
Que você teve coragem de subir no SEU Altar,
Fazendo votos de fidelidade,
Na riqueza e na pobreza,
Na alegria e na tristeza,
Você não conseguiu olhar nos meus olhos,
Porquê?
Você era uma mentira,
Desonrou à Deus, à você mesmo,
à mim...
Maculou nosso leito,
Com seus desejos grotescos,
Vivendo em sua carnosa vaidade,
Dando mais importância para o seu próprio corpo, do que para a alma,
Ficamos invisíveis pra você,
Deus e eu,
Enquanto eu trabalhava,
Você procurava em outros corpos,
Encontrar o que você tinha em casa,
Mas, já não me enxergava,
Porque já não enxergava o meu Senhor...
Eu gritei em silêncio,
Eu chorei à cada dia,
À Deus, à mim mesma, à você, que se alimentava da minha tristeza para se sentir maior,
Isso não existe...
Lutei sozinha,
Pedindo à Deus,
Mas, Deus é bom,
Não violenta as escolhas de ninguém,
Só entra em quem O permite,
Com humildade,
Ele não pode entrar onde existe o orgulho,
No impuro,
Onde existe cobiça,
Imundícia,
Amar primeiro à Deus,
O próximo como a si mesmo,
Você gostaria de ser tratado como me tratou?
Você gostaria que eu agisse com você como você agiu comigo?
Marido, era pra ser um abrigo,
Você só foi desmoronamento,
Levou tudo que cabia na mala,
E mais uma sacola,
Mas, uma coisa não pôde levar,
Foi a minha alma,
Ela é de Deus,
Um Deus tão maravilhoso e profundo,
Que me ama tanto,
De verdade,
Que não suportou toda essa maldade,
Soprou o vento forte,
Levou-te pra bem longe,
Num caminho sem volta,
Já fechei a porta,
Para você nunca mais entrar.


Desabafo.

Há quem goste de exclamações,
Levemente me interesso por elas,
Não sou adepta a pontos finais,
Prefiro vírgulas,
Entretanto,
O mais intrigante não seria porventura a interrogação?
Ou alguém sabe me dizer o que será amanhã?
Ou daqui à uma hora?
Ou até mesmo dez segundos...
A certeza é uma só,
Não temos humanamente certeza de nada,
Além de que um dia morreremos,
E aí?
Com quem ou Quem estaremos?
Isso só depende da nossa escolha,
O que será?
Interrogação?
A interrogação é como um aspiral,
Não se sabe de onde vem,
Nem pra onde vai,
A não ser quando realmente,
Encontrarmos escondida atrás da interrogação, uma resposta.

Somos apenas projeções,
Imagens daquilo que pensamos ser,
Os outros, projeções dos pensamentos que temos sobre eles,
Nada nítido,
Nada exatamente claro,
Um caminho perigoso,
Onde se vê um belo Oasis,
Cuidado!
Pode ser uma miragem.

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