Rio
O frio do rio Cócito não tinha deixado os ossos de Annabeth, mas agora seu rosto está pálido e queimado.
Cada respiração precisou de mais esforço, como se seu estômago tivesse sido enchido por Isopor.
É claro que se eles ficassem aqui, eles iriam morrer de qualquer jeito.
Bolhas começaram a se formar em seus braços por causa da exposição do ar do Tártaro.
A poucos passos abaixo dela, Percy grunhiu enquanto ele estendia sua mão para segurar a dela.
- Então, como é que esse rio de fogo é chamado?
- O Flegetonte. - disse ela.
- O Flegetonte? - ele deslizou ao longo da borda - Soa como uma maratona de bolas cuspidas.
- Temos que beber! - disse Annabeth
Percy oscilou seus olhos semicerrados. Ele demorou uma contagem de três para responder.
- Ah… beber fogo?
Annabeth engoliu em seco, tentando ficar consciente.
- O Flegetonte mantém os ímpios em uma única peça para que eles possam suportar os tormentos do Campo de Punição.
Percy se encolheu como cinzas pulverizadas do rio, enrolando-se em torno de seu rosto.
- Mas é fogo! Como podemos…
- Assim. - Annabeth colocou as mãos no rio.
Seus olhos derramaram lágrimas de ebulição e todos os poros de seu rosto apareceram.
Ela caiu, engasgando e vomitando, todo o seu corpo tremia violentamente.
- Annabeth!
Percy agarrou seus braços e só conseguiu impedi-la de rolar para dentro do rio.
Passeando no parque
Comecei a notar
O casal de pássaros a cantar
Os peixes no rio a nadar
O casal apaixonado a namorar
E neste momento queria você
Para poder abraçar
Para poder beijar
E para amar
"Então você me diz qualquer bobagem e eu não entendo de novo... Mas rio. Rio porque rir sempre foi a melhor forma de contornar a minha vontade de chorar. Aí eu engulo, mando garganta abaixo a ânsia de enroscar meus braços no seu pescoço e pedir: por favor, eu. Por favor, me escolhe."
É tão bom saber que
se rio.
você ri comigo,
se choro
me oferece
o ombro amigo
em qualquer momento
posso contar contigo!
Sou
Uma folha de carvalho.
Sou
Um rio doce de Whisky.
Sou
Uma bituca ainda acesa.
Sou
A cinza do desencontro.
Sou
A ressaca do seu amor.
Sou
Tudo o que você
Não pode ter por inteiro.
Conheça-me,
Descubra tudo sobre mim
E depois se pergunte
Quem sou Eu?
“O espírito do homem é como um rio que procura o mar. Represem-no e aumentarão a sua força. Não responsabilizem o homem pelas suas explosões devastadoras! Condenem antes a força da vida! O espírito que nos anima pode assumir as mais diversas formas: tornar-nos semelhantes a anjos, a demônios ou a bestas. A cada um a sua escolha. Nada barra o caminho ao homem para além das fantasmagorias dos seus medos. O mundo é a nossa casa, mas teremos ainda que a ocupar; a mulher que amamos está à nossa espera, mas não sabemos onde encontrá-la; o atalho que buscamos está sob os nossos pés, mas não o reconhecemos. Quer sejamos deste mundo por muito ou pouco tempo, os poderes por explorar são ilimitados.”
(O Mundo do sexo)
Para o Filósofo, Heráclito de Éfeso: "Nunca nos banhamos duas vezes no mesmo rio". Em outras palavras, tudo muda.
Ah Heráclito, eu acho que meu coração não entendeu ainda, porque há muito tempo que ele está se afogando no mesmo rio.
Há momentos na vida que parece uma terra sem árvores, um rio sem peixes, uma floresta sem pássaros, uma praia sem ondas e uma noite de luar nublada.
SONETO AO MEU PAI
DIA DOS PAIS
Pai, eu sei que cresci... O tempo passa;
corre rápido o rio dessa vida!
Eu bem sei quão sofrida foi a lida
que você venceu, sim, com tanta raça!
Também sei quão difícil foi a caça,
com suor toda a vida construída...
Mas eu sou muito mais agradecida
por mostrar-me o caminho, pai, da graça.
Sim, me fez da verdade tão ciente
que hoje vejo esse mundo e me comovo
com o que não mais vê todo esse povo...
Agradeço e confesso, tão carente,
que desejo que volte essa corrente
pra caber no seu colo, pai, de novo...
Crônica
Anjos de resgate
Seu nome, Maria Lúcia. Cidade natal Santa Maria, Rio Grande do sul. Gaúcha de coração, de sangue e de nascimento. Tinha um sonho. Como adorava animais, queria ser veterinária, pois assim, salvaria vidas. Mas vidas de animais? Sim, vidas de animais, pois os bichos também são especiais. Até parecem crianças quando recebem carinho de alguém! Na faculdade ajudava seu professor a cuidar de alguns animais. Até era reconhecida por Totó, o cãozinho do tutor da faculdade, aliás, “que cãozinho”, era um pastor alemão bastante valente. Pois bem, fora acidentado, quebrou a pata traseira e Maria Lúcia cuidou do bichinho com tanto carinho, que mal chegava perto do portão da casa do tutor, que por sinal ficava perto da faculdade, era recebida com latidos pelo animal e a moça tinha que passar a mão na cabeça do bicho para ele parar de latir! No final de janeiro iria juntamente com outros colegas, realizar o sonho “de salvar vidas”. Conclusão da faculdade, finalmente os moradores de Santa Maria (RS) teria anjos de resgate em suas vidas. Na ultima sexta feira de dezembro de 2012, juntamente com os colegas de classe planejaram uma festa de despedida na boate Kiss, onde trabalhava à noite para pagar o seu curso na faculdade. A festa seria ao som da banda gurizada fandangueira. Dançariam até o dia amanhecer... Anjos também merecem se divertir não é mesmo?
Chegou o tão sonhado e planejado dia da festa. Todos estavam felizes, agora iriam finalmente concretizar seus objetivos: salvar vidas. No entanto nem todo final é feliz. A alegria foi consumida pela fumaça de um sinalizador. Agora ao invés ecos de alegria ouvem-se gritos de horror pedindo socorro! “Quem entra aqui só sai se pagar”. Cadê os passes? - Morre queimado, mas não sai sem pagar - falou o segurança da boate, sem escrúpulos, sem dó nem piedade. Cadê o amor pelo semelhante? Acho que está morto junto com aqueles 239 jovens da boate Kiss.
Maria Lúcia se salvou, mas agora não vive, vegeta. Não dorme, não come, não anda. Após passar um tempo em uma cama de hospital, junto aos jovens resgatados com vida do incêndio, encontra-se hoje sem sonhos, deprimida, perdida em suas próprias lembranças..
Que ironia do destino! Anjos preparados para resgatar vidas, perdem a sua própria vida no dia da própria formatura!
No verão, quando chove forte no Rio de Janeiro, a cidade se transforma num rio de janeiro, de fevereiro e março. Quiçá até de abril!
O pecado interior é como um rio. Enquanto as fontes estiverem abertas e a água estiver continuamente correndo pelo seu leito, coloque um dique à sua frente e isso fará que a água suba e se avolume até o dique se romper ou a água passar por cima dele. Se essa água diminuir numa boa medida nas suas fontes, o remanescente poderá ser contido e restringido. No entanto, enquanto houver alguma água correndo, ela constantemente empurrará o que estiver à sua frente, de acordo com seu peso e sua força, porque é sua natureza agir desse modo. E, se de algum modo, ela abrir uma passagem, seguirá em frente. Assim acontece com o pecado interior. Enquanto as fontes estiverem abertas, será inútil a pessoa colocar diante dele um dique com suas convicções, resoluções, votos e promessas. Isso pode detê-lo por algum tempo, mas ele aumentará, ficará mais alto e furioso e, em algum momento, arruinará todas essas convicções e resoluções ou abrirá uma passagem subterrânea por meio de alguma concupiscência secreta que lhe dará vazão total. Mas, agora, suponha que suas fontes estejam muito fracas pela ação da graça regeneradora, as correntes ou ações estejam mistigadas pela santidade, mas, enquanto houver vestígios delas, elas estarão pressionando constantemente para conseguir passar, para se transformarem num pecado real, e essa é sua luta.
P. O curso do rio, dá diploma?
R. Só se o sujeito for muito pro fundo.
P. Camisa de onze varas, vem com punho duplo?
R. Pelo contrário, vem com manga de colete.
P. Corrente marinha, serve pra amarrar cachorros?
R. Não, mas serve pra arrastar imbecis.
P. Dor de dente, dói?
R. Não, o que dói é a anestesia.
P. Na Bienal, tem fratura exposta?
R. Quando os críticos entram em desacordo.
P. Um perneta, pode passar a perna em alguém?
R. Se pode! Com um pé nas costas.
A sabedoria é o rio, o homem é o mar.
O rio corre para o mar e esse não se enche, ele torna a correr, contudo, o mar não se torna doce, assim é a sabedoria, ela corre para o homem e esse não se enche, ela torna a correr, contudo, o homem não se faz sábio.
Quando secar o rio de minha infância,
secará toda dor.
Quando os regatos límpidos de meu ser secarem, minh’alma perderá sua força.
Buscarei, então, pastagens distantes
Irei onde o ódio não tem teto para repousar.
Ali, erguerei uma tenda junto aos bosques.
Todas as tardes me deitarei na relva,
e nos dias silenciosos farei minha oração:
Meu eterno canto de amor: expressão pura de minha mais profunda angústia
Nos dias primaveris, colherei flores para
meu jardim da saudade.
Assim, exterminarei a lembrança de um passado sombrio.
Caracas! Não sei por que tanta gente se incomoda com o meu humor! Está certo; realmente não Rio de Janeiro a dezembro, mas também não Chicago e ando pra todo o mundo... Nem acho que a vida é uma Boston.
Londres de mim culpar a quem quer que seja por seja lá o que for, mas o que México minha mente ou meu coração não tem que ser o que Tóquio coração nem a mente de quase todos. Aliás, eu já disse Milão de vezes, mas nunca encontrei entre Atlanta gente, quem entenda o que penso e sinto.
Mas vamos Paris com isso, para que nada Viena a ser distorcido. Sou assim, não consigo mudar, e essa verdade é o que me faz dizer: Quem convive comigo, não tente me consertar... Miami ou me deixe em La Paz.
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