Revolta de Amizade

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Na mocidade buscamos as companhias, na velhice evitamo-las: nesta idade conhecemos melhor os homens e as coisas.

Quem é capaz de suportar tudo pode atrever-se a tudo.

A imaginação exagera, a razão desconta, o juízo regula.

Sem as ilusões da nossa imaginação, o capital da felicidade humana seria muito diminuto e limitado.

Um marido, como um governo, nunca deve confessar os seus erros.

Há que, na medida do possível, prestar favores a todos: quantas vezes não precisamos de quem é menos do que nós.

O amor-próprio do tolo, quando se exalta, é sempre o mais escandaloso.

As leis mantêm-se em vigor não por serem justas, mas por serem leis.

As coisas maiores só devem ser ditas com simplicidade; a ênfase estraga-as. As menores precisam de ser ditas com solenidade; elas só se sustentam pelo modo de expressão, pela atitude e pelo tom.

Há males na vida humana que são preservados de outros maiores, e muitas vezes ocasionam bens incalculáveis.

Caso não ponha fim à guerra, esta não será uma vitória.

Neblina? ou vidraça
que o quente alento da gente,
que olha a rua, embaça?

Embora possamos ser sábios do saber alheio, sensatos só poderíamos sê-lo graças à nossa própria sensatez.

A fé é a consolação dos miseráveis e o terror dos felizes.

O pensamento da morte engana-nos, pois faz-nos esquecer de viver.

A diligência é a mãe da boa sorte.

Os homens têm grandes pretensões e projectos pequenos.

Por mim, teria evitado casar até mesmo com a sabedoria, caso ela me quisesse.

Telha de vidro

Quando a moça da cidade chegou
veio morar na fazenda,
na casa velha...
Tão velha!
Quem fez aquela casa foi o bisavô...
Deram-lhe para dormir a camarinha,
uma alcova sem luzes, tão escura!
mergulhada na tristura
de sua treva e de sua única portinha...

A moça não disse nada,
mas mandou buscar na cidade
uma telha de vidro...
Queria que ficasse iluminada
sua camarinha sem claridade...

Agora,
o quarto onde ela mora
é o quarto mais alegre da fazenda,
tão claro que, ao meio dia, aparece uma
renda de arabesco de sol nos ladrilhos
vermelhos,
que - coitados - tão velhos
só hoje é que conhecem a luz doa dia...
A luz branca e fria
também se mete às vezes pelo clarão
da telha milagrosa...
Ou alguma estrela audaciosa
careteia
no espelho onde a moça se penteia.

Que linda camarinha! Era tão feia!
- Você me disse um dia
que sua vida era toda escuridão
cinzenta,
fria,
sem um luar, sem um clarão...
Por que você na experimenta?
A moça foi tão vem sucedida...
Ponha uma telha de vidro em sua vida!

O que ganhamos em autoridade, perdemos em liberdade.

💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.

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