Rever
Vamos rever prioridades....vamos nos atentar para o sentido das palavras e vamos aprender a valorizar o nosso sentimento.
[...] Gosto da não exatidão entre nós dois, que faz, com que tenhamos sempre algo para rever, refazer, multiplicar...
Visitando o Buda
Fui rever um velho amigo no interior, e quando cheguei lá me disseram que ele não estava mais ali naquele endereço, mas ainda estava na cidade.
Fiquei curioso, intrigado e perguntei, mas onde ele está agora?
E me disseram no mosteiro.
Não posso dizer que não fiquei apreensivo, mas fiquei intrigado. Gabriel no mosteiro? Era quase uma piada de mau gosto. O cara era namorador e meio que volúvel. Enfim fui eu a seu encontro. O encontrei totalmente modificado. Agora era um moço de cabeça raspada, indumentária longa e pés descalços. Cumprimentei e comecei o interrogatório. Ele era meu melhor amigo de escola quantas vezes nos divertimos com brincadeiras muitas vezes de mau gosto, éramos crianças e víamos o mundo azul e cor de rosa, mas enfim era ele agora um Buda! De mãos postas e olhar arregalado, pois tinha olhos negros feito jabuticaba. Abracei-o e cumprimentei, mas com a cabeça cheia de interrogação.
Mas e ai biel, era como chamávamos ele intimamente. Mas e ai qual o idealismo dessa mudança? Não que achei ruim a mudança é que nos parecia que ele seria um pai de muitos filhos, viciado em futebol e ainda mulherengo.
E ele falou! Quando cessou os ideais de criança e a adolescência ficou insossa e sem graça, percebi que eu precisava me encontrar como um todo. Ponderei e falei aos meus pais os quais me apoiaram em tudo – Sem mencionar que sempre fui de família de classe média onde tive tudo oque quis, preferi sair em defesa dos que menos tinha assistência, me identificando por completo com oque mais me tornava alegre porque me dava uma paz infinita. Sem falar do aprendizado fornecido pela meditação. Nada melhor que a paz disse-me ele! Nada melhor que chegar ao fim do dia e perceber que não me faltava nada. Eu levitava de alegria em perceber que até mentalmente ajudava aos meus parentes e amigos.
E me tornei um aprendiz budista. Sim! Porque a meta é imensa e tem muita coisa pra ser consertada, avaliada e gente sofrida precisando de ajuda, principalmente espiritual. Compreendi que quando corrigi minhas faltas a necessidade maior seria ajudar aos outros entender que podem também se praticar o desapego de algo que muitos nem sabem o significado, mas que causa dor.
Ouvi cada palavra em silencio, depois o agradeci pelo aprendizado, desejei muita paz! Sim a paz porque quem há tem, também está saudável. E parti depois de um abraço fraternal dizendo a ele seja feliz. Sabe! Fiquei deveras emocionado em saber que a alma quando alcança seu estado de amor e paz vive realmente no céu.
Não me importo com o tempo que possa demorar, só quero te rever, te abraçar, te ter pra mim, em mim, enfim.
Eu sei ser de várias formas
sei modificar mundos, rever meus planos
sei criar outras imagens, fazer viagens
sem estar lá.
Onde há erros, traço um novo destino
sou tão mutável, sou homem
sou viajante, sou menino.
Perco as esperanças quando não vejo
os teus pensamentos.
Vibro com o teu sorriso
sei ver além do teu olhar.
Choro por dentro sem saber
quando não tenho a tua atenção.
Sinto medo sem querer
por não senti-la perto.
E como num primeiro amor verdadeiro
sei que este é tão certo quanto a paixão.
Boa noite... um soneto de amor
Tarde demais
Ao te rever depois de um tempo
Em minha mente voltou tantas cenas
Que mexeram com meus sentimentos,
Mas, agora é tarde; que pena.
Tive você sempre em meus braços
Por muitas vezes, meu ombro te afagou
Sentindo sua ternura em nossos abraços;
Só percebi que era amor quando acabou.
Em vários momentos fui seu confidente
Sem desconfiar que eram indiretas
Que me dava constantemente.
Agora ao te ver tudo voltou
Bateu em mim uma imensa dor
Só agora enxerguei este amor.
A igreja já não era bem vista pela sociedade, agora passou a ser odiada, precisamos rever nossos conceitos... tem muito falso representantes, enfraquecendo o Reino.
Caminho engraçado esse do amor
... Se eu saberei, um dia que saber... vou tua beleza rever,
desenhos abstratos, não, não irão - fazer-me lhe esquecer,
jurei amor, dividas sobre divida... espero - me conter,
não requer tempo, porém esforço absoluto - conduta da paixão...
- Não somos brinquedos... simples bonecos - dentro um desejo,
... calma na empreitada... juro amor na condução,
... calma na empreitada... juro amor na construção...
(?)... Fartar-se-á a fome na dura caminhada em grãos?!
Se sei digo que nada sei, se naquilo que sei, sei que nada sei!...
Confuso eu me faço, temor - instiga aos tortos caminhos nos levar,
apaixonados por um beijo... ternura, desejo...
... Hoje pouco guardarei, mas o que me restas, vosso é meu,
talvez o seu perfume, nem vento deixo levar,
aprisiono num frasco... nossos destino - labutado penar,
onde quem sofre ama, por amor - se endossas o café,
de amargo se fez doce, nossas histórias - sem dó nem ré no nó...
Rever conceitos é preciso e sem, dúvida alguma. Mas este procedimento não somente é eficaz, em momentos específicos, mas sim, como livre escolha e naqueles que forem mais apropriados e concordantes, com o próprio libre-arbítrio.
Como é bom poder rever gente que é parte da gente. E quando se visita sem aquele fator apologico de se tirar fotos ou arrancar comentários pra se enaltecer ou vangloriar-se de tê-los reencontrado.
O bom mesmo é saber que um dia lá atrás na historia da vida era apenas um ser onde era só punhadinho assim de mão. Sabe tão minúsculo de uma gente que se quer tinha a ideia que se formaria uma mega Família; que representada por uma arvore seriam tantos galhos e flores de frutos incontáveis.
Foi assim meu fim de semana lá no Ceará onde tive a nítida impressão hoje de ter sido um sonho de rever tios, esposa dos tios, primos, filho dos primos, esposas dos primos, e uma infinidade de seres que hoje se ele fosse vivo não reconheceria um terço de sua ramificação. Falo do Sr. Osorio F. Mendonça que tive o prazer de chamar de avô e que jogou em solo fértil sementes tão valiosas. Parabéns pra todos da Família Mendonça e todos os outros sobrenomes que se fundiram transformando não uma pátria, mas em uma nação ainda que pronunciada de forma errada, uma nação Mendonciana. Vida longa à todos.
Precisamos com urgência rever nossos conceitos do que é ser bom ou mau.
Afinal de contas, somos todos seres humanos vivendo sobre o mesmo teto
e filhos do mesmo PAI
e Ele a todos ama, sem nenhum abandonar.
Com você ao meu lado.
Talvez devêssemos rever,
Nossos sonhos que adormecem sós.
Procurar nos sinais do dia,
chances onde só exista lembranças.
Precisamos olhar nos olhos
e não cair nada de dentro.
Lutar com a luta branca da paz,
de ganhar o troféu ao seu lado.
As montanhas nos deram seu ar puro,
o mar, braças de caminhos e ondas.
Nos ventos, armamos nossas asas
e nas cavernas, fogueiras e calor.
Venha fazer parte de mim.
Novamente sorrir ao sol.
De dia e de noite tudo igual,
amor, mais que natural.
Sozinho, sempre acompanhado,
de sua lembrança boa,
violão com vinho e amigos,
destino traçado com carinho.
Pessoas vem e vão
Procurando ávidas o que encontrei.
Na manhã lhe preparo o café
e tudo novamente recomeça bem,
com você ao meu lado.
Quando me quiser rever
Não mais escutará minha voz
Minhas mãos não mais seguraram as suas
Ficarei devendo aquele beijo
Meu abraço não sentirá
Se consegue relembrar meu último sorriso
Tente com esforço guardar na memória
Eu tão disposta e feliz
Naquela barzinho da esquina
Ficou para trás
Eu ainda enxergo você
Bem pouco
Tente olhar nos meus olhos
Não se entristeça
Não seque minhas lágrimas
Ainda é do pouco que me resta
Sorrio as vezes
Poucos entendem
Sorrio
Quando te vejo
Eu ainda te compreendo
Percebo quando me faz recordar
Dos bailinhos e da cervejada
Dos filhos e do batizado
Dos shows e do pai que se foi
Dos paqueras e da escola
Ainda que te angustie
Veja meu olhar de súplica
Eles te pedem
Venha-me ver
É preciso rever seus atos e transformar em atitudes que transforme vidas e corações. Sempre é tempo de fazer o bem.
