Retribuindo uma Amizade
Não existe uma arte, um aprendizado ou uma técnica de se encontrar ou se fazer amigos, e, sim, um dom. É uma conquista em que Deus sabe direitinho com quem Ele nos presenteará pelo caminho, mas caberá a nós (des)atar os laços, pois o selo está no coração. Felizes os que têm esse condão!
Amar para mim é uma coisa invisível, que para mais que você demonstre o seu sentimento, ele não te mostrará o seu divido valor.
Sempre haverá uma interrogação sem resposta, da humanidade já quase perdida, à procura de si mesma e do que virá em seguida...
Ouvi um passarinho cantando
junto a uma moda de viola,
onde? não sei, no entanto,
o som chegou sem demora !
Que linda era a melodia,
bem afinada e sonora,
encheu a paisagem de alegria,
saudando uma nova aurora !
Você ter uma linha de pensamento não significa que os outros tem que segui-la, mas que você tem um ponto de vista diferente e um senso crítico, incompreensível para aqueles que não tem sabedoria para entender o que quis expressar.
Uma crítica ou um conselho, ainda que de uma fonte pouco conhecida, pode ser um sinal de alerta, uma placa de pare, uma bifurcação, um sinal de retorno, um aviso de curva perigosa.
Estejas atento as críticas, avalie o trajeto e mude de percurso caso seja necessário.
Em certas situações seguir em frente pode ocasionar uma colisão e cruzes ao longo da estrada.
Explicitar os inúmeros atributos morais e as provas de caráter dos nossos amigos exigiria uma adjetivação que muito pouco definiria as cativantes personalidades que teremos que dessecar. Por isso, vou falar de forma geral, e no final especificamente para uma pessoa. São, antes de tudo, bons. Acho desde que me entendi por gente, fiz poucas, mas amizades que irão perdurar até a minha morte. Lembro quando tinha 19 anos, estagiando, só via a hora do término do estágio para encontrar os companheiros de merdas próprias da idade. Fumava um gudan garang de chocolate, comendo o melhor "italiano" de calabresa do bar do Seu Zé, na Moreira César, em Niterói, dormia tarde e não fazia nada além de ler, esbanjando saúde do modo mais irresponsável possível. Até que alguns amigos começaram atuar sobre o meu comportamento, com conselhos e ponderações, de um certo modo mudando, aos poucos, meu jeito de ser pra melhor. Ao contrários dos inimigos, amigos acham isso normal e depois voltam para esgotar sua paciência num momento de estudo. E foi graças aos meus amigos, nessas mudanças de ambientes, na descoberta de novos amigos, novas cidades, novas casas, novos relacionamentos, que nós vamos nos transformando. Mas eu tive amigos que me fizeram ver a dureza da vida, ou melhor, me acompanharam nesta realidade. Nesse passo comecei a perceber algumas regras de vida, mais salutares. Com conselhos e exemplos de responsabilidade funcional dos amigos que tive na adolescência, principalmente nas competições, me tornei uma pessoa melhor. Lembro que nesta época passei a me dedicar mais aos livros e , por intermédio de um amigo especificamente, tornei-me amigo de outros amigos. Tive o prazer de conviver muito tempo com essa pessoa, aderir as mesmas causas, cheguei até pensar em adquirir um crédito espiritual para abater em outras vidas pela grande amizade. Mas a marcha inexorável do tempo foi nos tornando mais velhos, e meu amigo, de tanto fazer o bem, cansou. Seu coração parou. Eu, agora, só parei para lembrar da nossa amizade, aproveitando para saudar a sua memória, e também de todos os meus amigos vivos, e também aqueles amigos vivos que estão na minha vida como mortos, no panteão das minhas saudades...
A formiguinha diferente
Era uma vez uma formiga.
Ela nascera em um dos milhares de ninhos de formigas que existem por aí.
Quando era pequena, ficava admirada com as outras formigas, que iam e vinham, rapidamente, trazendo alimentos e mais alimentos para o ninho.
Sentia que gostaria de fazer isso o mais breve possível. Portanto, enquanto ainda não podia trabalhar e sair pelo mundo, ela estudava maneiras de otimizar o trabalho, de conservar os alimentos, de se comunicar com as outras formigas e de ajuda-las. Ao invés de brincar, ela sentia que deveria estudar. E se preparar.
Ao mesmo tempo, seu coração se enchia de piedade por aqueles que, por alguns motivos, não conseguiam simplesmente trabalhar ou desempenhar alguma função. Algumas formigas tinham medo de sair, outras tinham alguma pequena deficiência, outras tinham algumas histórias para contar do porque simplesmente não podiam ajudar. E ela as ouvia, com empatia e generosidade.
Finalmente, chegou o dia em que ela iria poder sair e vivenciar o que era tudo isso. Estava ansiosa. Foi observando como os outros faziam, com cuidado, para não falhar. E começou a sua jornada. Às vezes, ela achava um pedaço de alimento mais interessante. Mas, ao invés de pegá-lo para si, mostrava para outra formiga e entregava para ela, que saia feliz e contente e agradecida. Às vezes, ela deixava o que estava fazendo para ajudar alguma companheira, e acaba voltando sem nada, mas com o sentimento de que fez uma boa ação durante o seu dia.
Às vezes, encontrava em seu caminho alguma formiga imprudente, que por isso mesmo comia todo o alimento que havia coletado, ou, por estar distraída o dia todo, estava devendo vários dias de produção. Então, ela, compadecida, lhe dava do seu estoque de alimento, e também cumpria jornada extra para repor o que a formiga imprudente tinha perdido.
Às vezes, alguma formiga estressada, reclamava para ela do trabalho, ou da vida, e ela, generosa, se oferecia para carregar o alimento da outra formiga, e acabou que, quase sempre, estava fazendo isso.
E ainda haviam formigas no ninho, aquelas que ela tinha cuidadosamente escutado, e entendido, levando no coração todas essas histórias. Por isso mesmo, ao sair para sua jornada, sabia que deveria fazer tudo por ela e também por aquelas que, por “n” motivos, não conseguiam ajudar. E elas acabaram contando com isso, sempre.
Mas a verdade era que, a formiga sempre tentava fazer o seu melhor. Apesar disso, o chefe das formigas estava sempre bravo e descontente com seu comportamento. Mas, dentro dela, embora buscasse a aprovação do chefe e de todos, ela sabia que contribuía não só com a produção, mas com as suas boas ações para com os demais. Isso era o que mais importava.
Acontece que, certo dia, a formiga se sentiu estranhamente cansada. Para sua tristeza, ela se sentia adoecida e não sabia por que. Avistou, de longe, uma amiga que ela havia ajudado, e que encontrara um alimento melhor naquele dia. Pediu se poderia ficar com ele, para poder se alimentar bem e talvez, recuperar as suas forças, mas a amiga, estranhamente, disse que havia visto primeiro. E ela entendeu. Era justo.
Então, foi caminhando e encontrou algumas formigas que ela havia ajudado, todas ocupadas levando suas coisas. E ela perguntou se poderiam ajuda-la, carregando um pouco para ela também, pois aquele dia ela não conseguiria. E ouviu vários nãos das formigas ocupadas com suas próprias responsabilidades e necessidades.
Então, encontrou a formiga imprudente, que estava forte e bem alimentada. Pediu se naquele dia, ela poderia dividir com ela algum alimento e se poderia, até que ela se recuperasse, substituí-la. Mas a formiga achou que se a ajudasse agora, ela poderia ficar mal acostumada.
Finalmente, voltou para casa sem nada, e um pouco triste. Foi procurar as formigas que ficavam no ninho e que ela auxiliava, para desabafar um pouco. Mas as formigas estavam zangadas com ela, porque não estava mais ajudando e colaborando, já que sabia que elas precisavam e não podiam, por suas razões, fazer o trabalho.
E se sentiu sozinha e sem nada. Perguntou-se o que vinha fazendo da vida, além de levar muitos pesos nas costas e, no fim das contas, não ter feito nada por si mesma.
Passou dias depressiva, solitária, pensativa. Ninguém entendia o que estava acontecendo com a formiga, mas também não se importavam. Achavam que ela estava, talvez, dramatizando a vida demais. A maioria, na verdade, nem a notava. Dentro dela, ela só pedia para Deus devolver as suas forças, para que ela pudesse continuar fazendo tudo da maneira que vinha fazendo, e para não perturbar ou atrapalhar ninguém à sua volta. Mas Deus parecia não escutá-la.
Foi então que, em meio a tudo isso, e esta dor que estava sentindo, que ela percebeu certas coisas da vida. Ela viu que as outras formigas sobreviveram bem sem ela, e continuaram suas vidas, independentemente de sua ajuda ou existência. À duras penas, ela enxergou que ajudar alguém não significa que o contrário será verdade. Ela percebeu que o chefe das formigas nunca reconheceria nada do que ela fazia, porque seus olhos eram diferentes do dela. Ele nem ao menos enxergava, porque um chefe só enxerga aquilo que quer. E ela percebeu que cumprir a função de outras formigas não as ajudavam, apenas as impediam de cumprir seu papel ou de colher os próprios resultados. E que ela não tinha o poder de mudar a vida de ninguém, e finalmente, de salvar ninguém.
Porque, na verdade, ela deveria salvar a si mesma. Agora se sentia livre daqueles pesos desnecessários. Portanto, percebeu que ela tinha estudado bastante, que este era o seu diferencial, mas que nem utilizava seu conhecimento. Ela nem ao menos se conhecia. Percebeu que, produzir para os outros em prol de produzir para si mesma, não a tornava uma heroína, pelo contrário, a tornava, na verdade, improdutiva.
E, agora, com toda essa consciência adquirida, ela aprendera o turno certo da vida. Se tornou diferente, apesar de sua essência ser a mesma. Descobriu que ajudar não significa ter que se prejudicar. Descobriu que amigo é diferente de colega ou conveniência. Descobriu que, em meios às dificuldades, se ela não pensar em si, ninguém irá pensar. Descobriu que não precisa se responsabilizar pelos resultados de ninguém, a não ser pelos seus próprios. Descobriu que ter alguém para contar nos momentos ruins é muito, muito raro, quase um milagre. Descobriu que não tem que se culpar por não agradar a todo mundo. Mas que valia a pena estar próximo de quem realmente gostava dela, do jeito que era, e que a valorizava, mesmo quando ela não tinha nada para dar.
Hoje em dia, a formiga está em busca de seu próprio caminho. Desistiu de carregar um ninho, que nem mesmo era seu. Abandonou as pessoas que ela tanto amava, mas que não era recíproco. Aprendeu que um ambiente hostil pode ser trocado por um ambiente saudável. Mas aprendeu que, mais importante que ser amada, é amar-se. Mais importante que ajudar, é ajudar-se. Mas importante que agradar, é agradar-se. Mas importante que ser respeitada, é respeitar-se. E mais importante que ser valorizada, é valorizar-se.
Ah, e percebeu que Deus sempre esteve com ela, durante todo o tempo. E que, na verdade, não mudou a situação da formiguinha quando ela pedira, porque estava usando a situação para mudar a formiguinha. E fazê-la crescer.
Um dia, a formiga conta o resto da história.
Até a próxima!
REFLITA:
A lealdade deveria ser uma das mais sublimes qualidades pertinentes a um ser humano. Muitas vezes as pessoas ignoram a lei natural de causa e efeito, e utiliza-se dos meios mais escusos imagináveis para derrubar aquele que está em degrau acima, ou até mesmo no mesmo patamar que si, seja por inveja, ou pela simples necessidade de autoafirmar-se. O indivíduo se esquece, que gentileza, gera gentileza, lealdade, gera lealdade. A gratidão por um gesto de companheirismo e amizade, não há no mundo dinheiro que compre. Pense nisso.
Éramos felizes
Somente nós 3
Na vida aprendizes
Um presente que Deus fez
Uma família pequena
Mas com um coração imenso
E um belo dilema
Com um constante ascenso
A vida teria que ser bela
Sem nada desaparecendo
Mas não foi com cautela
Que nada disso foi acontecendo
Foram saindo um a um
Abraçados pela noite
Sem caminho algum
Sendo vencidos pela morte
Fiquei sozinha
Neste mundo perdida
Sem ninguém ao meu lado
Para me fazer companhia
As noites eram escuras
Mas os dias tambem
Nao podia parar de chorar
Afogada na tristeza e no desdém
Pensei que tinha perdido tudo
Mas não foi bem assim
Um dia oportuno
Um menino chegou sorrindo a mim
A felicidade voltei a conhecer
A escuridão abandonei
Para poder ver
O que jamais imaginei
Sai daquelas lembranças
E encontrei um abrigo
Que continha uma esperança
Também chamada de AMIGO
Gostar não é amar, sim quando uma companhia é boa, te ouve e te faz bem. Amar não, isso é mais mágico.
Quem tem uma amiga de verdade,
não morre em mar aberto, no meio de tempestades e de ondas gigantes,
terá sempre uma bóia de salvação,
um amanhã sorridente.
Tu és intensa, tens uma energia positiva,
tu és divertida, tens personalidade extrovertida.
Eu te garanto, aceite minha amizade, e nunca ficarás à deriva!
Tu és lindíssima, e sua beleza, é nítida!
O nosso amor é uma corrente enferrujada
Nosso amor parece sem freio e sem vacina contra raiva
Você vai sentir falta do meu antigo eu.
quanto mais você se aquece ou esfria a relação
mais eu me corrompo e desprezo seu coração.
Eu aprendi uma coisa sobre finais: que precisamos transformá-los. E não será diferente com você.
Dessa vez eu não vou fazer milhares de perguntas para que eu possa entender o motivo do seu sumiço ou procurar uma forma de chegar até você, retornar nossas conversas diárias e, dessa forma, conseguir me sentir bem. Me sentir viva.
Não dessa vez. Agora eu decidi ficar no meu canto, esperando nada de nada, desconstruindo e reconstruindo o que tiver para ser. Vivendo os meus dias em reconciliação comigo mesma, pedindo perdão e me perdoando por todas as vezes em que achei que despedidas como esta, novamente eram somente por minha culpa.
Eu tenho muito a aprender, entende? E eu não deixo de ser capaz disso sem você. Eu continuo. Eu vou sorrir quantas vezes for preciso e vou chorar quantas vezes for necessário chorar para entender que o foco dessa situação toda não é VOCÊ TER IDO e sim EU TER FICADO.
Sim! Eu fiquei. E agora a situação é sobre como eu vou me dedicar a mim, cuidar dos meus sentimentos, daquilo que eu mesma quero expulsar (eu tenho essa autoridade). Sua ida me confundiu. Mas eu não posso ficar o tempo todo tentando decifrar sua personalidade e seu tempo como se eles fossem meus.
A mim só compete a tarefa de seguir em frente. A mim só compete a tarefa (a árdua tarefa) de não me perder e de me encontrar quando os labirintos forem difíceis demais. A mim me importa o seu desaparecimento repentino, mas não será mais essa despedida sem sentido que roubará os risos que tenho que dar e os novos riscos que tenho que correr. Sua ida, novamente, não me causará mais o mesmo trauma.
Porque eu também aprendi outra coisa sobre finais: Eles precisam acontecer. Eles são senso comum da vida.
E eu não vou morrer por isso.
Não tenha uma postura de juiz. Mas não se prive e ter suas opiniões e convicções sobre qualquer situacao
Para compreender uma poesia, é preciso entender o seu criador, para entender seu criador é preciso saber qual é a sua inspiração...
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