Retrato de Velho

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Sobrou meu velho vício de sonhar
Pular de precipício em precipício
Ossos do ofício

A dama que sabe tudo

Um velho conto fala de uma dama que vagueia pela Terra.

A Dama que Sabe Tudo.

Uma bela dama que encontrou todas as respostas,
Todos os significados,
Todos os propósitos,
E tudo que já foi procurado.

E aqui estou eu

uma pena

Perdida à deriva no céu, vítima das correntes do vento.

Dia após dia, procuro.
Procuro com pouca esperança, sabendo que lendas não existem.
Mas quando tudo mais falhou comigo,
Quando todos os outros se afastaram,
A lenda é tudo o que resta a última estrela fraca cintilando no céu crepuscular.

Até que um dia, o vento deixa de soprar.

Eu caio.

E eu caio e caio, e caio ainda mais.
Gentil como uma pena.
Uma pena seca, inexpressiva.
Mas uma mão me pega entre o polegar e o indicador.

A mão de uma bela dama.
Olho para os olhos dela e não encontro fim para o seu olhar.
A dama que Sabe Tudo sabe o que estou pensando.
Antes que eu possa falar, ela responde com uma voz vazia.
"Eu encontrei todas as respostas, todas as quais equivalem a nada.

Não há significado.

Não há propósito.
E buscamos apenas o impossível.

Eu não sou sua lenda.
“Sua lenda não existe.”

E com um sopro, ela me lança de volta ao ar e eu sigo uma rajada de vento

O sonho jovem do amor é muito velho.

Nem quadro, nem árvore, nem sapato velho, nem lixo, tampouco uma morta... para permanecer assim intacta, calada, sem citações, nem reflexões.

Antigo Jardim

Num mundo distante
há tempos esquecido
um velho baú trancado:
Sonhos e segredos perdidos...

No antigo jardim solitário
O rio guarda a lágrima errante
que se perde, que se encontra
Quando menos se espera: o instante.

Face à sombra que bem se mostra
Quem dera antes fosse luz exposta.
Publica-se a alma. Declara-se o sonho.
Sentimento esmaecido
revela-se doente e ferido,

Abraça por hora teu anjo
que em seu coração a chave lhe entrega
E ao deleite de um fino arranjo
em sussurros a névoa dispersa.
Voe para além da montanha...
Desperta! Recupera o tempo ofendido,
Renove a face de tua esperança
E acredite: ela é maior e vai além,
Além de um mundo distante...

⁠A diversão é como um seguro de vida; quanto mais velho você fica, mais custa.

Em qualquer tipo de organização nenhum capital humano é novo demais que não possa aprender ou velho demais que não possa se adaptar.

Viva intenso como um jovem, maduro como um homem e tranquilo como um velho.

Quando o assunto é família, no fundo, ainda somos crianças. Não importa o quão velho fiquemos, sempre precisamos de um lugar para chamar de lar.

Nós somos apenas almas perdidas, nadando em um aquário, ano após ano, correndo sobre o mesmo velho chão. E o que encontramos? Os mesmo velhos medos!

⁠Deixa esse seu espírito velho vingativo de lado, e pare de matar seu irmão!

“Ainda que o mundo seja velho, agirei com a mente renovada diante das novas oportunidades.”

Menina da rua
que vive na lua
pisando este chão

Menina poeta
vive inquieta
ouvindo o coração

Menina faceira
a vida inteira
nunca diz não

Menina da rua
poeta faceira
são versos pra lua
a canção primeira

Menina faceira
tombou na ladeira
na madrugada fria

Não viu mais a lua
sua companheira
sua alegria

Silenciou para sempre
o canto fremente
da menina levada

Que viveu como um canto
no encanto da lua
no canto darua
da rua, o encanto
da madrugada!

Montanhas mais altas sempre tem como recompensa o mais puro ar e a mais bela vista que será sua se você não desistir.

Quando eu me for, siga em frente
Não sofra, fique alegre quando ouvir a minha voz
Saiba que estarei olhando o seu sorriso
Eu não senti nada, então não sofra
Sorria de volta!

Ao caminhar eu aprendi que a felicidade a gente encontra ao dividir.

Eu tenho uma família me esperando todos os dias depois da aula, eu tenho uma escola onde eu posso aprender, eu tenho ouvidos e escuto o que meus professores falam, tenho braço para recepcionar meus amigos, tenho pernas pra me locomover, tenho uma vida pra viver!

Queria poder te explicar meu carinho, mas quando busco palavras elas fogem de meu alcance, pois te adoro infinitamente e inexplicavelmente!

Mas eu queria poder olhar pro lado e saber que é ali que ele se encontra..

Andei pelo mundo afora
ruas, subúrbios, cidades,
senti a violência e a tranquilidade
Ouvi o vento uivar e a chuva cair lá fora
Vi de longe a felicidade
Senti frio e amei, amei quase tudo o que vi,
por amar chorei e sorri
quando chorei eu senti
a nobreza de meu sentimento
como naquele momento que de emoçao eu sorri
Andei dentro de mim mesmo
pensei que caminhava a esmo
entre órgãos e desprezos
Mas, algo eu procurava, algo que eu não sabia
se algum dia acharia, talvez,
talvez acontecesse um dia, mas,
algo ainda intrigava
eu não sabia o quê procurava
Seria carinho? Compreensão? Amor ou desilusão?
Não, teria que ser diferente
Não sei porque, mas teria,
A ansiedade me dizia, mas, por quê? Pra que tanta complicação?
Poderia ser uma aventura
ou método de avaliação
No fundo seria ilusão
Reflexo de algum minuto
como uma projeção, projeção de algum lugar
Talvez de dentro de mim, talvez o resto de minha alma que por acaso fora perdida
talvez a morte...talvez a vida,
mas, algo eu procurava, a toda hora, a todo o tempo,
No sol quente e no vento
Na chuva que não passava.
sim, algo eu procurava,
Pra mim um mistério profundo,
talvez fosse um grão de areia...
talvez fosse o próprio mundo!

Inserida por LUIZVELHO