Retorno

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A lei do retorno é como um bumerangue de sentimentos. Em cada ponta da haste existe o reflexo do que pensamos. Quando jogamos no horizonte, ele nos retorna desejos em forma de emoções.

Mas uma coisa é certa...
Você terá sempre o retorno de suas próprias ações.
Se não quer que façam algo com você, não faça o mesmo com outra pessoa.

Reciprocidade é a lei do retorno. Nela não precisamos de nenhum livro de códigos para ser assegurada, mas, sim, da consciência ética e moral de cada um.

SARAU, UM RETORNO À COMUNICAÇÃO CONSTRUTIVO/DIVERTIDA

Minha família precisou viajar. Fiquei comigo me fazendo companhia e resolvi contar-lhes o renascimento de uma idéia boa.
Em tempos anteriores ao meu surgimento no Planeta Terra, as famílias tinham o hábito de se reunir pelo menos uma vez por semana, para baterem papo, trocar idéias, se divertirem, às vezes até saboreando petiscos deliciosos.
Desta confraternização muitos pais e indivíduos sem ainda um casamento tiravam informações preciosas, aprendizados úteis para o resto da vida.
Estas reuniões, chamadas de Saraus, englobavam manifestações artísticas de seus freqüentadores, onde muitas vezes surgia um músico, um poeta, um filósofo, um revelador da lógica obscura para alguns, uma orientação de medicina preventiva, como o “gargarejo da vovó”, infalível para a cura de oro-faringites e amidalites crônicas. Consistia em adicionar a meio copo de água, uma colher de chá de sal e oito a dez gotas de tintura de iodo, conforme a gravidade. Fazendo dois gargarejos por dia, cedo e à noite, a boa velhinha curava todo mundo, não sem antes indicar um teste, que mais parecia uma simpatia: “após feita a solução, molhe um dedo limpo nela, esfregue da parte de dentro do braço e aguarde 3 minutos; se pinicar, não use”.
Mal sabia ela que estava inventando a alergia, só conhecida como assadura ou “perebas” depois do uso de comidas, certas roupas e contato com determinados produtos.
Bons tempos aqueles, onde mesmo sem os recursos “modernos” da ciência, buscava-se a fraternidade. Até os erros ambientais eram contados em filmes, romances, como momentos de ternura.
Mas nem tudo está perdido. Há 8 anos reintroduzi no meu ciclo de amizades, aos poucos, sem dizer nada sobre a mineirice que me domina, o sarau. De início com reuniões de jantares prosaicos, depois aulas de dança de salão, aos poucos causos e piadas sadias, para finalmente entrar com outras artes, como a poesia, o canto, a música instrumental.
E sabem que a acolhida está tão boa, que estão até me pagando cachê, para fazer o sarau em casas noturnas, onde antes só imperava o “tu-chis-tum”? A moçada vibra, descobre Drumonnd, Meireles, até as paródias sobre os Lusíadas e algumas músicas. Estão começando a curtir o dançar de rostinho colado...
Melhor que “ficar”, como moderna ação.
É o que sempre digo: “Êta mundão veio sem porteira”.
É o que eu já disse: “Viver, porque viver é valorizar o valor da vida!”.
Inté mais.
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⁠Quem em todos pisa, pela vida será pisoteado! É a lei do retorno. Ao invés de ficar se fazendo de coitado e vítima, mude! Faça boas coisas e seja uma pessoa boa e amável, para que a vida te retorne coisas boas na mesma medida!

⁠O amor incondicional e verdadeiro não requer retorno, não precisa ser acariciado nem mesmo alimentado, ele apenas existe acima de tudo.

⁠“Esse mesmo vento que levam parte das nossas vidas, proporcionam o retorno da esperança e do amor”.

⁠Amor Fati
Eu já vivi tudo isso! A vida é um eterno retorno.
Toda dor, mortificação e, melancolia devem receber uma apreciação digna! Como é hospedeiro tamanho sofrimento, de que modo posso ignorar a beleza dessa notável, mas por vez indesejável solidão?

“Faça o bem, sem olhar a quem, que o retorno vem.⁠”

⁠A lei do retorno vai variar do que você busca para si. As vezes nós medimos nossas atitudes impensáveis, nos autojulgando, achando que o erro cometido será um agravante para o futuro. Porém, você já pensou se o futuro que você quer irá existir de verdade, às vezes não nos permitimos viver as mais fantásticas experiências da vida, pelo simples medo de tentar. Observe os riscos, mas não se culpe por viver intensamente, pois na vida a única certeza que temos é viver o hoje.

Que aperto no peito

Nao acreditei
Te dei aquele bom dia
Tantas horas, não via o retorno
Você não mais respondia;

Fiquei assustada
Não queria acreditar
Não me respondes mais
Pq você foi me bloquear;

Não sei oq houve
Não queria mais contato?
Perdi o chão
O dia ficou abstrato;

Ainda bem que guardei,
Ouvi seus áudios tão só
Encheu meus olhos de lágrima
A garganta deu um nó;

Foi uma alegria
Poder te rever
Poder te abraçar
Estou triste sem entender

Desculpe, não quis
A sua vida bagunçar,
Mas é que não tenho culpa,
De tanto de você gostar;

Perdoa se te guardei tanto tempo,
Aqui dentro do peito sem saber,
Que procurei em outras pessoas,
O que só encontrava em você.

⁠Independentemente da classe social, a lei do retorno não falha para ninguém.

⁠Retorno


Te acautela com o que fizeres,
ou com o que disseres sobre alguém.
Cada palavra, ou atitude são pedras
que jogas a esmo, não dando chance
de defesa a quem julgas.
Tu sabes aquilo que ouvistes, não
importando quem foi.
Essas pedras voltam todas para ti, e
com certeza voltarão.
Quem assim age, cava à sua volta um
enorme abismo.
Conforme a vida vai seguindo, retorna
tudo o que dissestes, ou fizestes, e
tu sem mais espaço para de arrependeres,
caíras no abismo por ti feito.
Desse abismo não sei quem irá tirar=te.


Roldão Aires


Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico da Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente

⁠O Retorno
Francisco Fernandes Torres



O Retorno é sempre mais doce que a Partida.
O bom mesmo é celebrar com os Amigos.
Retornando, esquecemos a Despedida,
Que maltrata em dobro e por tabela.
Brindemos, pois, à Vida, porque é bela;
Festejemos, então, a Chegada – não, a Ida.

⁠A lei do retorno existe!
Ela te acalma ou te assusta ?

A lei do retorno foi escrita pelo universo e carimbada pelas mãos de Deus, por isso é tão perfeita e justa.

⁠Quem me ensinou a nadar foi uma corrente de retorno. Nunca queira cair em uma. Você tem duas escolhas ou nada ou morre. Eu escolhi nadar.

A lei do retorno é linda. Para quem sabe semear, pois só recebe bons frutos da vida quem lá atrás plantou com amor.

►Caderno Amado

Voltei, caderno querido
Chorei, foram tantos vacilos
Queria escrever, em retorno, um romance
Mas, adivinhe, estou em um sofrimento constante
Sentimental, não se alerte, vai sarar
Decepções, apenas isso, o que resta é seguir a diante
Caderno, lembra de quando nos conhecemos?
Consegue se lembrar das primeiras linhas?
Se lembra de como eu era feliz naquele tempo?
Quando te conheci foi um dos melhores dias da minha vida
Agora, anos depois, penso em queimá-lo, como pode ser?
Sinto-me judiado, fraco, não querendo me mover
Caderno, o que aconteceu comigo?
Onde foi parar aquele menino apaixonado, iludido?
Devolva-me aquele sentimento puro e indescritível.

Quantas vezes eu desejei parar, caderno
Quantas vezes eu fiquei à deriva, caderno
Querendo apenas silenciar um vazio interno
Mas, descobri que, mesmo depois de tantos textos,
Nada mudou, nada, apenas o meu terno
O sofrimento permanece imutável, o detesto
Talvez busque respostas nas palavras de um eremita
Talvez o distanciamento acalme lamúrias corrosivas
Quem sabe? Tudo que sei é que voltei, tarde
Perdão pela demora, estava sendo iludido e não vi o tempo passar
Acabei por me atrasar, mas, agora eu estou aqui
Para nós conversarmos, relembrarmos o passado.

Caderno, mal sabes dos meus momentos em castigo
Caderno, mal sabes a solidão que tenho sentido
Não tem ideia do alívio que eu sinto,
Quando, no escuro, escondido, eu grito
Ninguém me escuta, pois sempre ponho a mão na boca
Tentando expulsar a tristeza do meu peito
Tristeza que ninguém tem conseguido abafar
Fique à vontade para me chamar de louco
Eu só não quero mais apanhar em extremo sufoco.

Sei que te abandonei sobre a mesa
Mas, eu estava precisando enlouquecer
E, não queria escrever meus devaneios, solidão em sutileza
Peço que compreenda, não me odeie
O mundo está rodopiando e eu estou regurgitando,
Tristezas e lágrimas sob o lençol, estava chorando.

Estava em um estado suspenso, omisso
Acima de meus medos, mares em depressão
Desculpe pelo meu sumiço, vou te compensar
Culpe a solidão, aos medicamentos que se ausentaram
Talvez eu os devesse tomar, talvez assim a dor passe
Mas, agora estou aqui, caderno, por favor me abrace
Pois, desejo tanto carinho, e carinho foi o que lhe dei
Cada palavra que escrevi em paixão, todas que criei
Dei-me elas, necessito, me sinto em naufrágio, dei-me assim
Prometo me recompor, prometo voltar a compor
Só, me dê tempo, para inventar um novo amor.

Tudo que o mar leva, as ondas trazem. O retorno trágico nos corais se destrói.