Respeito e Confiança
Não deixe que as intempéries da vida empalideçam as relações de confiança, admiração, respeito e entendimento, porque as manifestações desse estado de relação compreensiva, positiva e segura, é o oásis que realmente vamos estabelecer para vencer as dificuldades e reveses de cada dia.
Respeito, carisma e confiança são valores que não se compram em lojas e sim adquirimos nas convivências diárias com nosso mundo interior, fazendo autocrítica, para um amanhã melhor!
O respeito se adquire através do bom caráter; e a confiança, através da entrega de responsabilidade.
Um homem que não tem respeito a si próprio quando o assunto é dinheiro, jamais terá a confiança ou o respeito de quem tem dinheiro. Saúde e paz!
Agradeço por me aceitar como amigo, prometo corresponder com respeito e carinho esta confiança, quando enviar ou curtir uma postagem sua podes ter certeza que será com o coração e verdadeiro.
Amor não é simplesmente amar. Mas sim quando encontramos confiança, respeito, admiração, honestidade, carinho, sensibilidade e determinação em uma só pessoa.
Um relacionamento constrói-se utilizando os seguintes materiais: amor, confiança, respeito, liberdade e companheirismo.
Amor. Carinho. Confiança. Liberdade. Respeito. Admiração. Responsabilidade. Cuidado. Afeição... onde encontrar palavras para definir tão grande tesouro que chamamos de amizade? A linguagem do amor transcende a inteligência, toca a alma, fala ao coração. “Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, olhar que acaricia, amor que promove...” (Cora Coralina).
Os filósofos gregos deram muita atenção à amizade, denominando o próprio exercício do pensar como uma filosofia, ou seja, uma relação de amizade com a sabedoria. A Tradição bíblica por sua vez deu menos atenção à amizade, procurado manter o seu foco no amor agápico, ou seja, num amor capaz de amar para além do prazer, de amar sem esperar a reciprocidade do amado. Isso não quer dizer que Bíblia não fale da amizade. Os profetas eram chamados amigos de Deus. “O SENHOR falava com Moisés face a face, como um homem fala com seu amigo” (Ex 33,11). Jesus dizia que não queria que os seus seguidores fossem apenas seus servos, mas amigos (cf. Jo 15,15). Isso sem falar da amizade de Jesus com Madalena, com o discípulo amado, com os irmãos de Bethânia... Talvez numa caminho inverso ao da filosofia que procurou cultivar o amor à sabedoria, a Tradição bíblica buscou perscrutar a sabedoria de um amor que “subsiste por si mesmo, agrada por si mesmo e por causa de si mesmo. Ele próprio é para si mesmo o mérito e o prêmio. O amor não busca outro motivo nem fruto fora de si; o seu fruto consiste na sua prática. Amo porque amo; amo para amar” (São Bernardo de Claraval).
Um dos relatos mais belos sobre amizade que encontramos na Bíblia é descrito pelo profeta Samuel em seu Primeiro Livro, nos capítulos 18 ao 20. Trata-se da amizade entre Davi e Jônatas. Davi, um pastor de ovelhas perseguido pelo rei que se sentia ameaçado em seu trono real; Jônatas, o filho primogênito do rei, que abriu mão da sua majestade para Davi, porque “o amava com toda a sua alma” (1 Sm 20, 16). A amizade desses dois jovens é uma amizade envolvente. “Jônatas apegou-se profundamente a Davi; amou-o como a si mesmo. [...] Jônatas fez um pacto com Davi, que ele amava como a si mesmo. Tirando a túnica que com que estava vestido, deu-a a Davi, bem como suas vestes, e mesmo sua espada, seu arco e até seu cinturão” (1 Sm 18,3-4). Percebe-se que além de palavras, o pacto de amizade entre estes dois jovens segue um ritual de investidura, ou seja, Jônatas antecipa os fatos e investe Davi com roupas e armaduras reais.
A amizade entre Jônatas e Davi será fundamental para que Davi consiga proteger a sua vida e alcançar seus objetivos. Sozinho teria sido impossível escapá-lo da loucura de Saul. Talvez pudéssemos pensar que Davi “usa” da sua amizade para com Jônatas para chegar ao poder. Mas o texto não deixa transparecer isso. Entre os dois parece haver uma verdadeira amizade para além da utilidade. Basta ler a despedida dos dois amigos. “Jônatas deu suas armas ao servo e disse-lhe: ‘Vai! Leva-as para a cidade’. Quando o servo foi embora, Davi saiu de detrás da pedra e, caindo com o rosto por terra, prostrou-se três vezes. Beijaram-se e chorando juntos, sobretudo Davi. Então Jônatas disse a Davi: ‘Vai em paz. Ambos juraram em nome do SENHOR, dizendo: ‘O SENHOR está entre mim e ti, entre a minha descendência e tua descendência, para sempre’” (1 Sm 20, 40-42).
A amizade entre estes dois jovens é tão forte que nem morte será capaz de interrompê-la. Jônatas disse a Davi: “O SENHOR esteja contigo como esteve com meu pai! E se eu ainda viver, cumpre comigo o pacto sagrado; e se eu morrer, nunca deixes de favorecer minha família. E quando o SENHOR destruir os inimigos de Davi sobre a face da terra, que o nome de Jônatas na casa de Davi não se apague” (1 Sm 20, 13-16). Davi, por sua vez, expressa este mesmo amor ao chorar a morte do seu amigo: “Como sofro por ti, Jônatas, meu irmão! Ai, como te amava! Teu amor para mim era mais caro que o amor das mulheres” (2 Sm 1,26).
Segundo Aristóteles, as amizades podem ser classificadas em três tipos distintos: 1) “amizade segundo o prazer; 2) a amizade segundo a utilidade e 3) a amizade segundo a virtude, ou a amizade perfeita”. Talvez pudéssemos dizer que a amizade entre Jônatas e Davi tenha atingindo este terceiro nível. Comentando sobre essa amizade que havia entre Jônatas e Davi, o Beato Elredo, monge do séc. XII, afirma: “esta é a verdadeira, perfeita, estável e eterna amizade, aquela que a inveja não corompe, suspeita alguma diminui, não se desfaz pela ambição. Assim provada, não cede; assim batida, não cai; assim sacudida por tantas censuras, mostra-se inabalável e, provocada por tantas injúrias, permanece imóvel.”
A amizade entre Jônatas e Davi traz uma luz sobre a vivência da amizade em nossa cultura atual, por vezes marcada pelo egoísmo e pela utilidade. Numa cultura do lucro e do individualismo exacerbado, até mesmo a amizade se torna negócio rentável. Porém, pouco confiável. Com isso, têm-se aumentado as amizades virtuais e diminuído as amizades concretas. Na amizade virtual, o eu está no comando. Sou eu quem escolhe com quem conversar, o momento de iniciar e de terminar tal amizade. Nas redes sociais eu posso ter um milhão de amigos e não me comprometer com nenhum deles. Enquanto que na amizade concreta “somos eternos responsáveis por quem cativamos.”
Os verdadeiros amigos formam uma espécie de segunda família. Talvez até mais próximos que os irmãos unidos pelo sangue, porque na amizade somos atraídos com cordas de amor. Como afirma o livro do Sirácida: “um amigo fiel é refúgio seguro; que o encontra, encontra um tesouro; um amigo fiel não tem preço, nem é possível pagar seu valor; um amigo fiel é um talismã, quem respeita a Deus o consegue” (Eclo 6, 14-16).
Que possamos encontrar esses verdadeiros amigos que nos amam e nos querem bem, mesmo quando não estamos tão bem, que nos corrigem quando erramos, mas também erguem as mãos e nos animam a continuar o caminho. Amigos que nos contam os segredos do coração com liberdade e espontaneidade, pois sabem que serão ouvidos com respeito e caridade. Amigos que escutam nossas angústias, mesmo quando faltam palavras para consolá-las. “Disse muito bem quem definiu o amigo como metade da própria alma. Eu tinha de fato a sensação de que nossas duas almas fossem uma em dois corpos” (Santo Agostinho). Aos meus amigos “metade de minha alma”, o meu carinho e a minha gratidão por vocês existirem e compartilharem comigo das alegrias e esperanças, angústias e desilusões. Para sempre vou guardá-los com cuidado, dentro do coração.
A confiança e o respeito são as bases de qualquer relacionamento. A ausência disso pode indicar tudo, menos futuro... Não somos obrigados a pousar em quem só merece o nosso voo para bem distante...
A confiança exige correr riscos
Respeito quem pensa de modo diverso, mas eu jamais queria gratidão no amor, alguém sem sentimentos atuais que se sentisse grato por tudo que fiz e estivesse comigo por esse motivo.
Perceber as pessoas por trás das obras não é tão simples quanto parece, sou intensa no amor, mas não quero cobrar dívidas, não estou falando que reciprocidade não é coisa boa. Amo e faz bem, mas reciprocidade com sentimento.
Namorei cinco anos cheios de idas e voltas, custei a entender que era costume, medo do novo, pavor de não gostar da minha própria companhia, pânico de conhecer a mim mesma.
Estou sempre me sentindo envergonhada, quando recebo coisas sem ter feito nada, quando não é justo, quando parece que eu não tenho o merecimento de tais agrados. Sou da geração que precisa suar para conquistar.
Eu não estava preparada para ser traída, nunca me passou pela cabeça tamanha falta de respeito. Poxa! Eu só dei amor, fui sincera, leal, parceira, talvez boba, talvez besta, talvez melosa demais.
Os sinais estavam claros, eu é que não vi. Ele se expressava sem dar atenção aos meus desejos, sempre tomava suas próprias decisões sem se importar comigo. Era intrometido e sufocante.
Uma das vantagens de ser traída é poder palpitar com propriedade sobre o tema, algumas mulheres nunca se adaptam ao fato, outras tiram de letra. Não estou minimizando a dor de ser sacaneada, estou apenas não me importando com a atitude do outro. O que me importa são as lições que aprendi.
Apesar da decepção ele continua sendo alguém que você amou e teve momentos felizes, apesar da decepção me sinto incapacitada de processar sentimentos internos misturados com raiva, rancor e ódio.
Se por um azar você mantém esse relacionamento, você acaba se perguntando o tempo inteiro que vantagem você toma disso, você não desliga quando ele viaja a trabalho, você cobra respeito e impõe leis. É um trabalho árduo de nova composição do seu ser.
"Vulnerabilidade em um relacionamento quase sempre é uma fraqueza, confiança e respeito são duas qualidades que combinam com ambos os casais. A insegurança te derruba, te perturba, faz de você um ser vulnerável na multidão, quase sempre te deixa sozinho com a solidão"...
A amizade verdadeira ,
a gente constrói assim:
Com confiança,
respeito e cumplicidade.
Pra nunca ter fim.
__Sophia Vargas ♥
29/12/2009
