Repúdio
Tenho repúdio por gente que não sabe assumir quando erra, não sabe reconhecer sua culpa e não pede desculpas por nada!
Somos aqueles(as) que atiram pedra; aqueles(as) que são movidos(as) pela raiva, pelo repúdio a dura realidade vigente; mas ao mesmo tempo também somos aqueles(as) que se contorcem de dor ao percebermos que lesamos alguém; pensamos que tal gesto insano serve de alerta e de alguma maneira irracional detenha o mal.
Também pode ser num momento de raiva você quer expressar o seu repúdio dessa maneira irracional; achando e tentando se justificar que é apenas uma maneira de extravasar a sua dor, pensando aliviá-la com esse gesto muitas vezes impensado; pode até ser uma forma de revide, de vingança, represália, ''olho por olho'', ''dente por dente''; sendo um (a) justiceiro (a) implacável.
Repudie a violência e o vandalismo, pois você é tão nobre quanto seus ideais e não convém se rebaixar ao cretinismo.
...criticar ou repudiar por mero racismo ou preconceito é como abdicar da oportunidade de reverter à transitoriedade de nossa própria existência.
O que mais repudio no homem é contemplar o vosso desprezo por pessoas carentes e com situação financeira precária. São o que não são por interesses pessoais.
vagando
Vago pra bem longe, onde a dor possa repudiar o meu corpo, onde os sentidos viagem pra bem longe do meu ser, onde as lagrimas não possam escorrer pela minha face tão gélida, tão marcada e solitária e que os prazeres da carne não me invadam, não delirem, não se apoderem da minha massa fraca.
Meu abstrato dói, meu corpo queima na mesma fogueira que antes me esquentava como um cobertor felpudo, antes macio, antes gostoso, agora derrete minha pele e faz minha alma chorar .
Danem-se todos que me odeiam e me repudiam. Afinal pra que fazer questão por companhia na vida se na morte terei que seguir sozinho?
Repudie, absolutamente, uma coroa de martírio. Ser trágico é aceitar a derrota. Recusar-se a ser trágico é afirmar a vitória.
Também foi dito: Aquele que repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio. Eu, porém, vos digo: qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera; e aquele que casar com a repudiada comete adultério.
Cansei de parecer-me com Pirro. Deletei todo meu ceticismo e repudiei todo meu relativismo: brilhe a razão, posto que é absoluta!
De que nos serve sermos almas gêmeas, se todos repudiarão o nosso amor?
De que nos serve sermos perfeitos um para o outro se, o mundo é imperfeito demais pra vivermos nele
De que nos serve?
De que me serve ser linda como a lua e tu elegante como o sol, se o eclipse da-se apenas uma vez em cada 100 anos?
Um amor como o nosso nao deve jamais ser escondido, mas como o nosso, livra Deus de ser exibido
E a escrófula, repudiada, inexistente
Afasta o horror, num beijo cálido
A evadir-se, como chegou, furtivamente.
Ser humano e bicho esquisito mesmo, ele repudia certas atitudes, mas por incrível que pareça somente na vida do outro e na dele o bambam
MORTO POR UM ABORTO
(Esta poema é produto de uma ficção que traz à tona o veemente repudio do próprio feto, contra UM CRIME CHAMADO ABORTO.)
Mãe! Eu consigo e você comigo,
Poderíamos viver juntos por muito tempo
Se não fosse esse seu inescrupuloso intento,
Prestes a decretar minha não-vinda.
Esse intento que desenfeita a beleza feminina
De dois corpos num só.
Que desvenda o mal que você apronta,
Ao ilustrar na tela do desrespeito à vida
Ao apresentar a aparição dos contras
E o desenrolar da eliminação dos prós.
Mãe! Eu que queria ser o fruto de sua existência.
A rósea flor da sua façanha,
Regada com o choro da criança que viria,
Sou, no entanto, um botão pisoteado num canto.
SOU UMA CRIATURA sendo abatida, sem clemência.
SOU UM SER sendo assassinado nas entranhas,
Sob os mandos e desmandos
Da frieza, da perversidade, da covardia.
Mãe, como é pecaminoso esse seu delito!
Emolduras um quadro com falso desenho.
Colas um cartaz com rasurados manuscritos,
Ocultando, no ventre, a falência de seu juízo,
Ao agredir-me, às escondidas, com golpes doloridos,
Certificando-se, assim, que não mais tenho
O vigor que possuí outrora.
O calor materno daquela ocasião...
Nos minutos daquelas horas.
Mãe, eu me perco na escuridão desse desafeto
E, pouco a pouco, desfalecendo,
Sou um feto doado à dor e à agonia.
...Me remexo, me enfraqueço.
Desfaço-me nesse embaraço
Que tanto me judia.
Que me tinge com o corante da violência.
Que me queima com o fogo do sofrimento,
Levando-me a saborear
A ceia das conseqüências,
Como o mais recomendável dos alimentos.
Mulher!
Você é simplesmente mulher, adiante,
Porém, jamais pura ou sublime.
Você não é mais digna
Da minha admiração que se finda,
Ao ser impiedosamente detonada, explodida,
Pela exterminadora sem-vergonhice do seu crime.
Você, pra mim, vale menos que uma moeda,
Pois a gestante que se preza não pratica isso:
Não ignora a semente de sua vida,
Pondo-lhe um maltratante sumiço.
Mulher, conclui-se o seu insensato desejo!
Sei que, prematuramente, sairei.
Que sua barriga logo... logo eu a deixarei,
Para entre os seres vivos não permanecer.
Para não dar e nem receber
Sequer um... um único beijo.
Agora, mulher!
Agora... agora tudo está para ser desfeito.
Se o arrependimento a fizer voltar atrás,
Não será possível dar um jeito,
Porque já é tarde demais.
Porque eu já presencio a morte
Vindo ao meu encalço, ao meu encontro,
E, daqui a alguns segundos,
Ela fará com que eu esteja morto.
Morto por sua conduta contrária.
Morto por seu aborto.
Por essa injustiça cruel e voluntária,
Que me traz o ponto final
De um total desconforto.
Adeus,
Mulher que não quis dar-me ao mundo.
Adeus,
Mulher que não quis ser a minha mãe.
Adeus...
É o meu irremediável fim... ADEUS!
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