Renato Russo Poemas sobre a Vida
SONETO ESSENCIAL
Enxergamos tudo aquilo que está ao nosso alcance
"O essencial não se vê com os olhos" vai além
Duma paisagem, uma flor, um caminho, porém,
Podemos sentir com a emoção toda e qualquer chance
O que se sente não precisa ser visto, e sim, o que contém
A aridez, o calor, um perfume, o afago, que no sentido trance
E na alma desenhe o real e concreto da vida, em romance
Pois, sentir é o que captamos mesmo não vendo, também
Pode se estar vendo, mas o que julgamos é invisível
O conteúdo, a essência, ideais, aos sentidos impossível
Aparências não revelam a importância no sentir dum olhar
O olhar engana, miragem e nem sempre ao sentimentos compreensível
No entanto ver e sentir, no fado, será sempre compatível
Se ao ver e sentir, com o coração e, com ele, ter capacidade de amar...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Parafraseando Antoine de Saint-Exupéry
►Antes de Morrer
Antes de morrer quero poder agradecer
A todos que me fizeram entender quem realmente sou
Assim como meu amigo falou, um caçador de problemas, aqui estou
Agradecer aos meus pais, por me ensinarem a respeitar
Agradecer às garotas, por me ensinarem a amar
Com elas eu gostaria de conversar, marcar um dia para nos encontrar
Mas este é assunto para outro texto, conjunto, deixa pra lá
Obrigado a quem escutou o que eu disse
Um agradecimento maior por parte de mim não existe
Obrigado a quem esteve do meu lado antes que o meu tempo seja esgotado
Minha forma de mostrar minha gratidão é em forma de texto rimado
E, mesmo que não seja bem elaborado, e mesmo que seja criticado
Aqui está meu auto retrato do passado
E eu quero deixar bem claro, desculpe se deixei alguém preocupado
Incomodado, ou até mesmo magoado por causa de minhas ações
Às vezes ajo com e às vezes sem emoções
Este texto, em minha opinião, supera as outras dedicações
Aqui agradeço minhas paixões, minha família e meu amigo, do fundo do coração
Ele é como um irmão para mim, e meu lar, meu jardim
E, mesmo que as palavras, vírgulas, estejam incorretas
Quero deixar aqui minha gratidão eterna, uma das mais sinceras
Texto grande? Pois é,
Mas agora que o escrevi, venha o que vier
Se cedo ou tarde eu for embora
Aqui estão fragmentos da minha história
Muito obrigado mesmo, você que, paciência comigo teve
Não encontrei outro jeito de dizer
Não irei te esquecer, essa dedicatória também é pra você
E, se te decepcionei, te fiz sofrer, lamento de verdade
Mesmo não possuindo a autoridade para falar
Vocês todos me proporcionaram felicidade
Essa é a imagem, definição, que possuo da liberdade.
...Dentro de mim o medo é o rei e a tristeza a rainha.
Só apenas um servo do sofrimento que
serve como almofada neste horrendo
mundo.
Somente tenho comigo o desespero e o
eco do meu choro como confidentes e a
mágoa como conselheira.
...Aqui jazo, neste enfermo mundo,
esperando um pouco de luz no meio
deste mundo obscuro
Que os meus versos possam sempre melhorar o dia de alguém, pelo menos, um pouco, principalmente, quando eu não estiver tão bem para assim alegrar o meu ânimo com um lembrete de que Graças a Deus às vezes os meus acertos também se fazem presente,
Pois, certamente, uma das vantagens de ser poeta é poder expressar em palavras alguma mensagem positiva, mesmo que durante a sua construção, esteja sentindo tristeza por causa de assuntos particulares, um tipo de compensação poética, um bem que é feito de mutualidade,
Poemas exaltam o agradável com uma certa sensibilidade e transparência que são passadas em cada frase e ressignificam as tormentas, diversas situações indesejáveis, depois que a inspiração desperta, uma peculiaridade satisfatória que trato como uma bênção.
conjugamento do verbo, motivado e aberto aos passaredos que pousam em degredos voluntários sobre os vinhedos, sem medo de embriagar-se de vinho e contar seus segredos.
O escritor tem um vício incurável, rabiscar o universo, falar de tudo e de todos que falam sobre tudo, dá viço, com muita maestria, na ponta do lápis se não virar conto, vira poesia num rabisco.
Na verdade, tirando as pessoas que perdemos, o restante todo é apenas um lembrete de que você está evoluindo para o próximo nível.
Já dizia o grande escritor russo que é preciso mais do que inteligência para agir de forma inteligente. Afinal, até mesmo um relógio quebrado acerta a hora certa duas vezes ao dia. Ou seja, ser inteligente demanda reconhecer a sabedoria de quando agir e quando não agir.
"Mikhail Urusov é um excelente exemplo como homem russo...ele dá o seu melhor e exibe seu verdadeiro talento mesmo em meio ao conflito entre a Rússia e Ucrânia...Deus abençoe a Rússia Por causa deste lindo artista russo de Ópera"
Valentin Tomberg, o notável místico russo que tanto impressionou ao Hans-Urs von Balthasar, diz que, como não podemos provar o nascimento virginal de Cristo, isso é matéria de fé e não de conhecimento histórico. Mas ser matéria de fé ou de conhecimento é algo que tem de ser decidido pela constituição ontológica do próprio objeto, e não pelas limitações subjetivas do conhecedor humano em tal ou qual época. Por exemplo, a promessa da salvação é matéria de fé pela sua própria natureza (não se pode conhecer como fato histórico algo que não aconteceu ainda), mas, com os meios científicos de hoje, um nascimento virginal não seria impossível de confirmar ou negar. O de Cristo é portanto um fato histórico que a ciência da época não pôde confirmar integralmente, devendo contentar-se com a prova de razoabilidade pela análise dos testemunhos. Se ele se torna 'matéria de fé' é por motivos acidentais e extrínsecos, não pela sua própria natureza.
“O Sonho de um homem ridículo”, que é o texto mais místico que li do monstro russo. No mesmo estilo 'fluxo de pensamento' que me apaixonou em Memórias de Subsolo, Dostoievski discorre sobre nossos anseios existenciais que só encontram plenitude e descanso na fé imaterial. É pisado falar o quanto Dostoievski me esmaga com tudo o que escreveu. Não sei se qualquer pessoa lendo Dostoievski vá sentir a mesma coisa, portanto não posso te garantir que te sentirás assim, mas comigo é como se ele tivesse roubado pensamentos soltos da minha mente e os organizado numa história coesa e sensata, ao contrário das linhas soltas que confabulo. É como se fosse uma leitura telepática, onde todos os meus medos, dúvidas e sentimentos vários aparecessem continuamente nas páginas descobertas. Seria como ler o próprio diário, caso eu fosse capaz do que mais ninguém é, foi ou será: escrever como Dostoiévski.
Todo engocêntrico parece animador de platéia. Nesse carnaval pode se fantasiar de Russo no cassino do Chacrinha.
Quando o Comunismo russo ruiu, nem só os ruços riram. Riram alguns morenos, alguns ruivos e diversos romenos.
Observando os fatos a acontecimentos, surge em mente um ditado russo que diz: "Todos nós olhamos o mundo da torre da igreja da nossa própria cidade" e interpolando o contexto dos fatos a acontecimentos, lembro-me do Livro dos livros que está escrito: "Todo o homem por mais santo que seja é vaidoso".
O homem perfeito devería ter a beleza do russo, a sagacidade do americano, a perseverança do judeo, a inteligencia do alemão, a elegância do italiano e o coração do brasileiro.
Deus não é de Israel, nem palestino, nem russo, nem ucraniano, nem de nenhuma nação que usa o Seu nome para adotar métodos draconianos.
“Em Crime e castigo, o escritor russo trata com perfeição uma das questões mais importantes de sua obra: a transgressão das leis morais em busca de uma maior liberdade e as dramáticas conseqüências de essa atitude, refletidas na angústia e no tormento que perseguem Raskólhnikov após o duplo homicídio ? sentimentos que o acompanharão até o final do processo, que culmina com uma pena de sete anos num campo de trabalho da Sibéria. Quando Dostoiévski começou a trabalhar no livro, no verão de 1865, ele estava deprimido e em uma situação financeira difícil devido a dívidas de jogo. Ameaçado por credores, o escritor firmou um contrato nada vantajoso que concedia aos editores inúmeros direitos sobre suas obras seguintes. Em 1866, quando os primeiros capítulos da história começaram a aparecer em periódicos, N. N. Strakhov, um crítico russo do século XIX, observou que o romance era tão poderoso que as pessoas ficavam agitadas ao lê-lo devido à tensão dramática, às descrições fiéis e principalmente às questões morais envolvidas na trama. Há mais de um século críticos buscam enquadrar o romance de Dostoiévski em uma categoria, oscilando em classificá-lo como um romance político, um estudo psicológico ou mesmo um tratado religioso. O certo é que Dostoiévski criou um personagem que é universal, alguém com quem o leitor pode simpatizar, sentir pena e até mesmo se reconhecer - o que fez com que a obra seja cada vez mais lida e apreciada.”
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