Renato Russo Poemas sobre a Vida
Destino
Sinto que a perco
A cada segundo se afasta
De pouco a pouco
Perco de vista meu mundo
Não existem culpados
Mergulhei em confusão
Ela em seu destino
Quem tomará seu caminho?
Vivo a querer amar-te mais
E assim vejo meu refúgio indo
Sem indícios de querer voltar atrás
Vá, sem ressentimentos.
Pequeno Pássaro
Voe, Oh pássaro
Não há gaiolas
Liberte-se de si
Meu pequeno pássaro
Não existe volta
Talvez você nunca saiba
Mas veja por si próprio
E não voe sozinho
E se voar, voe alto
Bata as suas asas
Força, meu pequeno
Não perca-as no ar
Pule do ninho
Só depende de você
Sinta o vento em seu peito
Não há gaiolas
Cante, explore e viva
Talvez você nunca saiba
Apenas voe
Não há tempo para lamentar
A vida corre e surpreende
Cometa seus melhores erros
Arrisque-se
Talvez seja estúpido
Mas não há tempo a perder
Só seja você
Não!
Não que eu tenha medo
Estou me perdendo em becos
Na imensidão do pequeno lugar
Mas eu tentei me encontrar nos meus erros
Tentei lutar contra os meus medos
Não é tão fácil assim pra mim
Não é!
Esse é o meu limite, grite e corra
Se não for suficiente
A vida é cheia dessas coisas
As quais, ninguém entende
Quem diria
Meu sonho era dormir e acordar ao seu lado
Viajar na imensidão de seu primeiro olhar
Assim foi, cometas e estrelas
Até que um dia tudo mudou
Amanheceu
Revelando todos os segredos que um dia existiram
Mantenho os pés no chão
Para que eu sonhe acordado
Enquanto eu viver
A dor é um paradoxo para o homem forte: é justamente a capacidade de suportar e transcender o sofrimento que o torna mais humano. Pois é na fragilidade da dor que se encontra a verdadeira força da alma. O conflito interno, a luta entre a razão e a emoção, é o campo de batalha onde se forja a verdadeira grandeza.
O homem forte não é aquele que não sente dor, mas sim aquele que a enfrenta, a compreende e a transforma em sabedoria. É na profundidade da dor que se encontra a complexidade da condição humana, e é aí que se revela a verdadeira força do espírito.
O que verdadeiramente importa!?
A busca por felicidade é uma ação constante na vida do homem,
na qual ele faz e desfaz os seus atos, contrariando continuamente
as suas verdades, que são instáveis, não pela característica
antropológica do ser, mas pela sua falta de veemência no que acredita.
A sua incerteza caracteriza-se não apenas no objeto da busca, mas no
sentido do porquê se busca. Sendo assim, a pergunta que se faz é:
O que verdadeiramente importa? ....Para abandonarmos
essa busca incessante e sermos definitivamente felizes?
Será que o quê buscamos
pode está onde estamos, onde não precisamos buscar, onde o esticar das mãos,
o direcionar dos olhos, o movimentar das pernas, o modo de agir ou pensar seja o lugar?
Pergunte a quem não tem, a quem não pode estender as mãos, a quem não pode olhar,
a quem não pode andar, a quem não pode agir ou pensar, o que verdadeiramente importa
para sentirem-se felizes.
Qual o sentido da vida?
...ou não tem sentido?
ou o viver é apenas um
ciclo vital do ser, sem sentido de ser,
cujo sentido está no viver por viver?
O QUE VERDADEIRAMENTE IMPORTA?
Se a busca é uma constante;
Se o futuro é uma incerteza;
Se o desejo é uma necessidade insaciável;
Se a vida é uma efemeridade.
O revolucionário de verdade
é aquele que faz de sua vida
um caminho de luta,
onde suas ações estão pautadas
na satisfação de seus desejos,
os quais estão restritos,
à satisfação dos desejos de todos.
Onde o "Eu" inexiste,
diante da necessidade do todo.
Educar para a vida
é fazer o aprendiz perceber,
que ele é capaz de promover
a transformação da sua realidade,
dando-lhe as ferramentas indispensáveis
para tal: consciência crítica e atitude.
A psicogênese da pandemia
Aconteceu da noite para o dia
nos pegou de surpresa
estávamos despreparados
tivemos que nos adaptar
com desgastes a suportar.
O isolamento social
que a pandemia nos impôs
foi a forma compulsória
que ela propôs
de recompormos valores esquecidos
e repensarmos as nossas atuais
concepções de valores vitais.
Tivemos que passar a questionar:
O que verdadeiramente importa?
qual o valor de dançar, de amar, de se importar?
Hoje estamos diferentes
dizem que nunca mais
seremos iguais,
mas como não ser desiguais?
Não é preciso a pandemia
para termos essa certeza,
pois somos de uma espécie
que tem a incerteza dia a dia
do que é ser.
A verdade seja dita
não vai ser essa maldita
que vai fazer as almas precitas
mudar a forma de ver a vida.
A incerteza é uma realidade
que a alma apavora.
Mas porque se apavorar?
Se nunca houve certeza
no nosso caminhar?
Ontem, a distância
entre o que era certo e o incerto
criava a ideia
de uma falsa segurança
que a alma acalentava.
Hoje, é diferente,
não tem distância a separar,
a incerteza é a asseveração
da nossa vida atormentar.
O sentido da vida
está em realizarmos
o que nos dá prazer.
Privar-se deles é
tornar a sua vida sem vida.
Não queria ser o ar
que tu respiras,
nem ser o espaço
que tu ocupas,
mas não tenho dúvida:
dar-te-ia minha vida
para ser minha, a tua.
Os nossos desejos são insaciáveis,
sempre haverá um novo
a sobrepujar o já alcançado,
portanto, não ser moderado
ao desejar, é caminhar
por uma vida repleta de desagrado.
Quando se leva uma vida
de postegação,
não se vive,
apenas passa pela vida.
Postegar é reduzir as oportunidades
de estar feliz, que já são efêmeras,
por natureza.
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