Reino

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Um reino dividido não resiste às investidas do adversário. Um ser humano dividido não consegue viver com dignidade.

OS JARDINEIROS

Havia três jardineiros num reino distante.
Cada um cultivava o seu jardim ao seu modo.

O primeiro regava suas plantas a todo momento,
várias vezes por dia.

O segundo regava suas plantas com moderação, mas era descuidado e muitas vezes passava por cima delas enquanto às regava.

Já o terceiro quase nunca regava suas plantas, passava o dia na sombra das árvores de seu jardim.

Dali a algum tempo, o primeiro e o segundo jardineiro viram todas as suas plantas morrerem, ao passo que as plantas do terceiro jardineiro continuavam belas e vistosas.

Intrigados, foram os dois até o terceiro jardineiro pergunta-lhes afinal qual era o segredo dele, se ele nem cuidava direito do seu jardim.

Foi aí que ele respondeu ao primeiro jardineiro:
- Ocorre que eu não lhes dava água demais.

Mas aí o segundo jardineiro replicou:
- Mas eu também não lhes dava água demais.
- De fato, respondeu o terceiro jardineiro. Mas também era preciso não pisar em cima delas. ;D

Atentai que assim também é com o amor. Tão importante quanto cuidar bem é não machucar a quem amamos. Por vezes, apenas não machucar o amor já é o maior de todos cuidados.

Inserida por AugustoBranco

Fé nos prepara para relações difíceis.

Bem-aventurados os pobres de espírito pois é deles o reino dos céus.

Jesus Cristo
Bíblia, Mateus 5.3

O reino da quietude que os sábios conquistam pela meditação é também conquistado pelos que praticam ações; sábio é aquele que compreende que essas duas coisas – a consciência mística e a ação prática – são uma só em sua essência.

Estamos aprisionados no reino da vida, como um marinheiro em seu pequeno barco, em um oceano infinito.

Num hipotético reino de hipocrisia, as pessoas se incomodariam mais com a felicidade dos outros que com sua própria infelicidade.

Marx significa a entrada da inteligência na história da humanidade, significa o reino da consciência.

Antônio Gramsci
GRAMSCI, A., Scritti Politici, Roma, 1967

FELICIDADE É...



Felicidade é ter o reino de Deus no coração, pois, se aprendeu a ver e crer com a humildade das crianças.

Felicidade é ser consolado porque o coração não teve medo de chorar todos os choros da fé, da esperança e do amor.

Felicidade é andar pela terra como herdeiro de tudo, apenas porque o coração manso não se sente dono de nada.

Felicidade é ver a Deus simplesmente porque a mente está livre da maldade e sempre pensa com amor.

Felicidade é andar reconhecido como filho de Deus em razão da paz na qual se anda e para a qual se vive.

Felicidade é ser farto da certeza da justiça da qual se tem fome e sede para os outros.

Felicidade é ter o céu no coração em razão de que se olha para Deus e não para as perseguições da injustiça que persegue a justiça.

Felicidade é ser irmão de Jesus e dos profetas nas mesmas causas da vida.

E se alguém for perseguido por ser assim feliz, erga a cabeça e exulte; e mais: viva como um dos profetas; pois, foi dessa felicidade que todos os homens felizes foram e são feitos profetas do que é bom.


Nele, que é nossa inspiração em tudo,


Caio

Sinto muito...
Não quero ser assim. Não quero conquistar nenhum reino, não quero deixar as pessoas tristes, não quero dizer: “Pare, volte, desista.” Mas quero ajudar a humanidade, não importa se for índio, branco, preto, judeu, mulçumano, ateu, alto, baixo, gordo ou magro eu vou ajudar quem precisar. Eu quero conseguir a felicidade e não a miséria, tal miséria que corrompe os corações envaidece os olhos e entristece a alma. Quero conseguir ensinar que a terra é rica e pode prover as nossas necessidades e que nela tem espaço para todos. A vida é um futuro presente, um ontem que se faz amanhã, um espetáculo sem fim. Um momento livre, único e belo pelo simples fato de existir. Não quero ser assim! Um ser que olha para o lado e encontra uma multidão igual a ele, moldada & fantoche, envenenados pela luxuria. Uma multidão que se acomoda atrás das barreiras de miséria e sofrimento da alma e para se defenderem atiram-se nas trincheiras do ódio. Uma multidão insatisfeita que quanto mais tem, mais quer... Mas são os que menos conseguem. Uma multidão que cresceu em abundância de tudo, mas são insatisfeitos. Um era humana onde a inteligência é o grande elixir para o dinheiro, mas quanto mais inteligente mais solitário. Uma era de frieza, de distância e de medo, momento em que mais se precisa de afeto, ternura e amor. Nenhuma pessoa é capaz de ser inteligente sem amar, nenhuma pessoa é capaz de ter sucesso sozinho, a interligação sócio amorosa é primordial, assim como o telescópio precisa das estrelas nós nos precisamos. Qualidades essas que desenvolvemos conversando sentados em um murro, deitados em um gramado ou sob a luz do luar. Fraternidade a palavra que conduz a alegria, a união de todos os homens. Mas basta olhar para a janela e vejo as vítimas do sistema, a corrida pelo milhão e tudo o que pensava se desagua ao chão. Homens matando o seu semelhante para roubar-lhe, um sistema corrupto, justiça falha e inocentes sofrendo sem amparo. Nossas crianças mendigando amor, sonhando com abraços e imaginando o saber de um beijo afetuoso. O rancor de quem teme o progresso do ser humano. O ódio um dia passará, os temores diminuirão e tudo se acalmará. Não deixe ninguém dizer o que fazer, mas seja sábio o suficiente para ouvi-lo. Não deixe ninguém opinar no que pensar e não deixe influenciar no que sentir. Ame o que você sente que te faz bem, sonhe com o que lhe tornará ainda mais feliz. Não seja desumano, ame não importa quantas vezes vai amar, mas ame. Pois quem não ama é máquina, as máquinas são descartáveis, para tudo que se é descartável vai para o lixo. Ame como um homem, seja fiel a uma mulher, seja grato pelo seu sorriso e seja honrado suficiente para poder ouvir as suas palavras. Pois o amor não é do homem, não é de um grupo é de todos e para todos. Você tem a capacidade de criar máquinas ou sentimentos, o poder de criar a felicidade ou a depressão. O momento que compreender o poder de tornar a vida livre do sistema e ver a sua beleza real e não ilusória, vai transformar a sua rotina em uma incrível aventura. Viva de modo que dará futuro a sua juventude e segurança a sua velhice. Hoje... Pensamos demais e sentimos muito pouco...

A maioria dos relacionamentos humanos se restringe à troca de palavras – o reino do pensamento. É fundamental trazer um pouco de silêncio e calma, sobretudo aos seus relacionamentos íntimos.

Nenhum relacionamento pode existir sem a sensação de espaço que vem com o silêncio e a calma. Meditar ou passar um tempo juntos, em silêncio, na natureza, por exemplo.

Se as duas pessoas forem caminhar, ou mesmo se ficarem sentadas uma ao lado da outra no carro ou em casa, elas irão se sentir bem por estarem juntas, em silêncio e na calma.

Nem o silêncio nem a calma precisam ser criados.

Eles já estão presentes, embora perturbados e obscurecidos pelo barulho da mente. Basta abrir-se para eles.

Se falta um espaço de silêncio e calma, o relacionamento será dominado pela mente e correrá o risco de ser invadido por problemas e conflitos. Se há silêncio e calma, eles se tornam capazes de dominar qualquer coisa.

Ouvir com verdadeira atenção é outra forma de trazer calma ao relacionamento. Quando você realmente ouve o que o outro tem a dizer, a calma surge e se torna parte essencial do relacionamento.

Mas ouvir com atenção é uma habilidade rara. Em geral, as pessoas concentram a maior parte de sua atenção no que estão pensando. Na melhor das hipóteses ficam avaliando as palavras do outro ou apenas usam o que o outro diz para falar de suas próprias experiências. Ou então não ouvem nada, pois estão perdidas nos próprios pensamentos. Ouvir com atenção é muito mais do que escutar.

Ouvir com atenção é estar alerta, é abrir um espaço em que as palavras são acolhidas.

As palavras se tornam então secundárias, podendo ou não fazer sentido.

Bem mais importante do que aquilo que você está ouvindo é o ato em si de ouvir, o espaço de presença consciente que surge à medida que você ouve. Esse espaço é um campo unificador feito de atenção em que você encontra a outra pessoa sem as barreiras separadoras criadas pelos conceitos do pensamento.

A outra pessoa deixa de ser o “outro”. Nesse espaço, você e ela se tornam uma só consciência.

O amor é reino sem domínio, é dominação sem posse, é fogo sem dor, é corrente sem cárcere. Porque amar é a única forma de aprisionamento que se reflete em liberdade!

"Quando se descobre o reino dos ceus,ignora-se os reinos da terra."

A Arte da Guerra
A guerra é um assunto de importância vital para o estado; o reino da vida ou da morte; o caminho para a sobrevivência ou a ruína. É indispensável estuda-la profundamente.

Nem todo aquele que me diz ‘Senhor, Senhor’, entrará no Reino do Céu. Só entrará aquele que põe em prática a vontade do meu Pai, que está no céu".

Mt 7,21

Felizes os que são transparentes,pois deles é o reino da saúde psíquica e da sabedoria.Infelizes os que escondem suas mazelas debaixo da cultura,dinheiro e prestígio social,pois deles é o reino da psiquiatria. (O vendedor de sonhos e a revolução dos anônimos)

⁠A honra é um valor do Reino. Se não soubermos como recebê-la corretamente, não teremos coroa para depositar a seus pés.

O que os olhos não vêem

Havia uma vez um rei
num reino muito distante,
que vivia em seu palácio
com toda a corte reinante.
Reinar pra ele era fácil,
ele gostava bastante.

Mas um dia, coisa estranha!
Como foi que aconteceu?
Com tristeza do seu povo
nosso rei adoeceu.
De uma doença esquisita,
toda gente, muito aflita,
de repente percebeu...

Pessoas grandes e fortes
o rei enxergava bem.
Mas se fossem pequeninas,
e se falassem baixinho,
o rei não via ninguém.

Por isso, seus funcionários
tinham de ser escolhidos
entre os grandes e falantes,
sempre muito bem nutridos.
Que tivessem muita força,
e que fossem bem nascidos.
E assim, quem fosse pequeno,
da voz fraca, mal vestido,
não conseguia ser visto.
E nunca, nunca era ouvido.

O rei não fazia nada
contra tal situação;
pois nem mesmo acreditava
nessa modificação.
E se não via os pequenos
e sua voz não escutava,
por mais que eles reclamassem
o rei nem mesmo notava.

E o pior é que a doença
num instante se espalhou.
Quem vivia junto ao rei
logo a doença pegou.
E os ministros e os soldados,
funcionários e agregados,
toda essa gente cegou.

De uma cegueira terrível,
que até parecia incrível
de um vivente acreditar,
que os mesmos olhos que viam
pessoas grandes e fortes,
as pessoas pequeninas
não podiam enxergar.

E se, no meio do povo,
nascia algum grandalhão,
era logo convidado
para ser o assistente
de algum grande figurão.
Ou senão, pra ter patente
de tenente ou capitão.
E logo que ele chegava,
no palácio se instalava;
e a doença, bem depressa,
no tal grandalhão pegava.

Todas aquelas pessoas,
com quem ele convivia,
que ele tão bem enxergava,
cuja voz tão bem ouvia,
como num encantamento,
ele agora não tomava
o menor conhecimento...

Seria até engraçado
se não fosse muito triste;
como tanta coisa estranha
que por esse mundo existe.

E o povo foi desprezado,
pouco a pouco, lentamente.
Enquanto que próprio rei
vivia muito contente;
pois o que os olhos não vêem,
nosso coração não sente.

E o povo foi percebendo
que estava sendo esquecido;
que trabalhava bastante,
mas que nunca era atendido;
que por mais que se esforçasse
não era reconhecido.

Cada pessoa do povo
foi chegando á convicção,
que eles mesmos é que tinham
que encontrar a solução
pra terminar a tragédia.
Pois quem monta na garupa
não pega nunca na rédea!

Eles então se juntaram,
Discutiram, pelejaram,
E chegaram à conclusão
Que, se a voz de um era fraca,
Juntando as vozes de todos
Mais parecia um trovão.

E se todos, tão pequenos,
Fizessem pernas de pau,
Então ficariam grandes,
E no palácio real
Seriam logo avistados,
Ouviriam os seus brados,
Seria como um sinal.

E todos juntos, unidos,
fazendo muito alarido
seguiram pra capital.
Agora, todos bem altos
nas suas pernas de pau.
Enquanto isso, nosso rei
continuava contente.
Pois o que os olhos não vêem
nosso coração não sente...

Mas de repente, que coisa!
Que ruído tão possante!
Uma voz tão alta assim
só pode ser um gigante!
- Vamos olhar na muralha.
- Ai, São Sinfrônio, me valha
neste momento terrível!
Que coisa tão grande é esta
que parece uma floresta?
Mas que multidão incrível!

E os barões e os cavaleiros,
ministros e camareiros,
damas, valetes e o rei
tremiam como geléia,
daquela grande assembléia,
como eu nunca imaginei!

E os grandões, antes tão fortes,
que pareciam suportes
da própria casa real;
agora tinham xiliques
e cheios de tremeliques
fugiam da capital.

O povo estava espantado
pois nunca tinha pensado
em causar tal confusão,
só queriam ser ouvidos,
ser vistos e recebidos
sem maior complicação.

E agora os nobres fugiam,
apavorados corriam
de medo daquela gente.
E o rei corria na frente,
dizendo que desistia
de seus poderes reais.
Se governar era aquilo
ele não queria mais!

Eu vou parar por aqui
a história a que estou contando.
O que se seguiu depois
cada um vá inventando.
Se apareceu novo rei
ou se o povo está mandando,
na verdade não faz mal.
Que todos naquele reino
guardam muito bem guardadas
as suas pernas de pau.

Pois temem que seu governo
possa cegar de repente.
E eles sabem muito bem
que quando os olhos não vêem
nosso coração não sente.

Livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
Mateus 6:13