Reflexões sobre as Aulas

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Educação para a vida deveria incluir aulas de solidão.

Toda escola superior deveria oferecer aulas de filosofia e história. Assim fugiríamos da figura do especialista e ganharíamos profissionais capacitados a conversar sobre a vida.

Oscar Niemeyer
A Efetividade do Direito e do Processo de Trabalho, Campus Jurídico, 2010

Hogwarts deveria ensinar como entender as cabeças das mulheres, seria mais útil do que as aulas de adivinhação.

Nada vem por acaso.
Tudo é uma lição.
Com você tive aulas de como ser trouxa.

Dançando a quadrilha
lembrei de aulas de francês.
Onde a professora?

Nem sempre nosso coração está certo.
Muitas vezes descobrimos que ele
Fugiu das aulas do bom senso E da razão!!!

Talvez tivesse que ser assim mesmo. Você veio, me deu umas aulas de como gostar de alguém, se apegar e tudo mais, e logo depois foi embora para que eu aprendesse a desapegar também.

As decepções, são apenas aulas para a vida.

Tem gente que deveria ser condenado a ter aulas de interpretação de texto até o fim da vida!!

Tenho tido aulas diárias: aulas com a vida. Aprendi que é melhor não criar tantas expectativas, não esperar que o outro tenha a mesma atitude de amor que você teria. E sempre continuar fazendo o bem, independente de qualquer coisa. Fazer o bem para o outro é fazer um bem maior para si mesmo.
Aprendi também que não devemos formar nossas opiniões antes de conhecer alguém, só pelo que dizem ou tentam nos convencer. Aquele ditado 'na boca de quem não presta quem é bom não vale nada' tem um grande sentido...
É preciso flexibilizar, se abrir para mudanças... ressignificar quantas vezes for preciso. E jamais, nunca mesmo, deixar que o mal dos outros abalem sua fé na vida, sua coragem, sua força para acreditar em dias melhores.
O mundo não está de todo perdido! Ainda existem pessoas de verdade e eu continuarei acreditando nisso.

Na aula de matemática, o joãozinho se empolgou

com a matéria e mandou o seguinte bilhete à

Mariazinha:

Já rezei 1/3 para arranjar 1/2 de te levar para

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Inserida por MylenaMariana

Aprendemos nos livros, nas nossas conversas, na clínica, nas aulas e corredores que mudar o mundo inteiro de uma vez só, pode mesmo ser impossível, mas mudar o mundo interno de uma pessoa é possível. Então, mudar uma pessoa é o mesmo que mudar o mundo.

“Todos ouvimos o mesmo. É uma das coisas que aprendemos nas aulas de ciências. “Adapte-se ou morra”. Mas adaptar-se não é fácil. Tem que brigar com a concorrência, defender-se dos ataques, e, algumas vezes, você tem que matar. Você faz o necessário para sobreviver.
[…]
“Adapte-se ou morra”. Não importa quantas vezes tenha ouvido isso, a lição não fica mais fácil. O problema é… Somos humanos. Queremos mais que apenas sobreviver. Queremos amor. Queremos sucesso. Então, lutamos muito para conseguir essas coisas. E todo o resto… É como morte.”

Estive pensando agora logo no final das férias, e no reinicio das aulas. Pensei no reencontro com as pessoas, as especiais, ou seja, meus amigos. Não me considero muito, mas acho que sou um tanto antissocial, seleciono as pessoas com quem quero me relacionar, mas talvez seja pela forma que enxergo as pessoas ao meu redor. Me dá uma impressão de que todas as pessoas a minha volta são superiores a mim, me encarando. Mas tenho quase certeza de que é só impressão, pois não é só comigo, e também acabo achando que é por isso que acabe me afastando das pessoas, por achar que elas não me querem por perto.

PROFESSOR EDUCADOR

É comum, no período que antecede o início das aulas, terem as crianças uma certa expectativa, um certo desejo, antecipando o que será a escola. Têm, as crianças, a tendência de gostar do professor. É o gosto da novidade, do que não conhecem – é a aventura do aprendizado. Começam as aulas e algumas expectativas são superadas, outras frustradas. Alguns encontros se revelam marcantes, outros nem tanto. Há alunos que voltam para casa, dos primeiros dias de aula, desejosos de narrar aos pais cada detalhe de seus professores.
Em uma leve viagem ao passado, todos rapidamente nos lembramos de alguns professores. Por que desses e não de outros? Porque alguns marcam mais. E é desses professores que a pessoa se lembrará ao longo da vida.
Infelizmente, muitos professores se convertem em burocratas da escola. Estão ali exercendo a profissão de estar ali. E nada mais. Sem perfume nem sabor. Sem encontro nem encanto. Apenas ali, munidos de um programa determinado, e sequiosos do fim, já no começo. Tristes mulheres e homens que embarcam na profissão errada e lá permanecem aguardando a miúda aposentadoria. Não são maus. Apenas não são educadores.
Há aqueles que educam desde os primeiros raios da aprendizagem. Preparam-se para a celebração do saber e do sabor – palavras com a mesma origem. Lançam redes em busca de curiosidades, surpreendem e permitem surpreender; ensinam e aprendem com a mesma tenacidade. Estão ali, em uma sala de aula, desnudos de arrogância e ávidos de vida. Não temem a inquietação das crianças e dos jovens. Não negligenciam o conteúdo, mas valorizam os gestos. Gestos – é disso que mais nos lembramos dos nossos mestres que passaram. E que permaneceram.
Lembro-me de alguns, como a Ana Maria, professora de história, que nos instigava a estudar antes da aula o tema que seria trabalhado. Quando chegava a aula, ela propositadamente errava, e nós a corrigíamos. Era um jogo, uma didática simples que empregava. Eu chegava a sonhar com aquelas aulas. Ela despertava o gosto pela pesquisa e destravava os mais tímidos. Todo mundo queria corrigir a professora.
Talvez um exercício interessante para o professor seja o das lembranças. Lembrar-se, de quando era aluno, daqueles professores que eram educadores, e de repente ter a humildade de imitá-los ou até reinventá-los.
E não há tempo nem idade para fazer diferente. É só ter uma característica que Paulo Freire considerava importante para toda a gente mas essencial para quem educava: gostar de viver.
Quem gosta de viver não tem preguiça de reinventar, nem medo de ousar. Quem gosta de viver não tem medo de ternura, da gentileza, do amor.
Quem gosta de viver, educa!

O 'aprender a amar' tem seus desafios, mas sem dúvida é uma das aulas mais prazerosas que existem.

Aos sortudos que voltam as aulas uma dica: Desliguem os celulares por que a escola é a melhor rede social que existe. A gente cutuca, curti, manda indireta, faz declaração, se revolta e compartilha.

Ah, que burrice achar que na solidão não há solidariedade. Nas escolas deveriam incluir aulas de solidão. E antes que você me julgue louco – o que eu até acharia um charme – pense comigo o quão gostoso é esse seu momento sozinha me lendo. Todos a sua volta podem achar que no fundo você realmente está sozinha, mas, pelo menos pra mim, estamos aqui juntos. Você me lendo, eu te lendo, e quem sabe, sorrindo. Solidão é isso, autoconhecimento, certezas assentidas e plenitude. É sorrir sozinho, mas no fundo, estar tão junto de si, do mundo, dos outros...

''O sentimento de amor não tem classes, vem de lições, mas não há aulas.''

Estamos todos no mesmo barco...navegando no oceano das emoções sem ter tido aulas sobre navegação. Entre tempestades e calmarias vamos aprendendo na raça um pouco por vez...quem sabe um dia nos tornamos navegadores profissionais..